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Larissa

—E so para deixar bem claro aqui , eu vou permanecer por perto por um tempo , se meu nome for dito da boca de vocês ou se me derem problemas , os corpos nos chão frio serão o de vocês.

Larissa vai ate a porta e a abre todos saem correndo dali alguns tentam carregar os mortos mas são impedidos por Larissa na mesma hora .

— Não vão levar ninguém.

— Só queremos enterrar nossos mortos .

Larissa

— E como explicariam tantas mortes ?

— Vamos dar nosso jeito.

Larissa

— Mas não precisam, eu sou uma pessoa generosa e já pensei em tudo.

Ela caminha ate atrás do bar , entra na pequena cozinha e puxa o duto de gás, assim que ela sai ela mira na direção da prateleira de bebidas e da dois tiros , com o gás e as bebidas alcoólicas não demora para que tudo vá para os ares.

Larissa

— Isso resolve tudo, um acidente trágico durante a comemoração de vocês.

— Você é uma psicopata.

Larissa

— Sim, eu sou , na próxima vez que pensar em destruir a vida de alguém pense muito bem antes, ela pode ser muito pior do que eu.

Com a explosão a cidade inteira se agita o corpo de bombeiro é acionado assim como a polícia, com o delegado morto os outros policiais que fizeram a ocorrência, Breno é levado para o hospital assim como a garota com um corte no rosto, no dia seguinte está em todas os canais de notícia o acidente trágico que matou várias pessoas e deixou dois feridos. Lian está muito longe dali, mas quando fica sabendo da notícia ele arrumou um voo para voltar aquela cidade maldita que ele disse não querer ver novamente, dois dias depois ele chega na cidade no dia do enterro , a cidade resolveu fazer um enterro coletivo para homenagear a todos que perderam a vida naquela noite trágica. Bia não vai diretamente ao hospital onde Breno está internado após passar por uma cirurgia sua mãe ficou com ele, quando eu chegar lá ele vai falar diretamente com a mãe dele.

Lian

— Oi ? Como esta o Breno ?

— Lian? Nossa olha para você, a última vez que eu te vi foi há 4 anos atrás quando fui levar flores no túmulo da Alice.

Lian

— É faz um tempo, eu soube o que aconteceu , um acidente trágico.

— É , essa cidade é amaldiçoado só pode , perdi uma filha e meu filho agora esta aqui após ser atacado por uma louca .

Lian

— Você disse atacado?

A mãe de Breno leva a mão a boca apavorada .

— apor favor esqueça o que escutou, se alguém souber disso meu filho vai pagar o preço, Lian precisa esquecer o Breno e tudo que me resta .

Lian

— Tudo bem , eu não escutei nada .

Ela sorri batendo a mão no braço dele agradecida .

— Minha filha te amava tanto .

Lian engole seco desviando o olhar.

Lian

— Bom, eu cheguei vim direto para cá então eu vou para o hotel da cidade tomar um banho e descansar um pouco depois conversamos mais.

— Tudo bem, Obrigada por te voltado a cidade para nos ver.

liga não sai mas não vai para o hotel ele vai até o cemitério observa bem as pessoas lá, é quando ele ver entre duas árvores uma pessoa de pé, e rapidamente reconhece Larissa quando ela ver dá um tchauzinho e sai andando, Lia que a minha apressadamente atrás dela, até que eles chegam naquela ponte onde eles se encontraram pela primeira vez. Larissa para ali e olha para baixo e então escuta os passos de Lian.

— Eu sabia que você ia aparecer.

Lian

— Essa bagunça é culpa sua não é?

Larissa

— É, o que achou?

Lian encara a Larissa furioso.

— Pela sua cara não gostou.

Lian não se aproxima de Larissa levanta a mão do pescoço dela.

— Eu disse para não tocar no Breno, que eu resolveria.

— Oh , mas eu esperei, por mais de um ano , e olha só você não fez nada!

Lian

— Garota você quer me irritar ainda mais?

Larissa

— E o que vai fazer ? Me matar ?

Lian

— Tem alguma dúvida disso?

Larissa

— Seria cômico se conseguisse me matar aqui.

Lian

— Se eu conseguisse ? Não está confiante demais ?

Larissa

— Rsrs não, mas o Nathan tem razão.

Lian

— Quem é esse ? E por que ele tem razão?

Larissa

— Não importa quem ele é, o importante é que vou te mostrar o porque ele tá razão.

Larissa dá um chute nas partes baixas de Lian, e depois usa o peso do corpo dele contra ele mesmo jogando ele no chão e ela acaba ficando por cima e imobilizando.

Larissa

— Viu só, seus músculos te deixam lento.

Lian

— Sai de cima , outro tiro daí.

Larissa

— Não deveria ter feito logo isso antes de pedir?

Larissa se levanta estendendo a mão para ajudar ele a se levantar também mas ele ia dar um tapa na mão dela e se levanta sozinho na sua roupa.

Larissa

— Deveria estar feliz.

Lian

— Feliz ?

Larissa

— Sim, afinal o Breno só está vivo por sua causa.

Lian encara Larissa por um longo tempo, até que ela diz.

—Bom, eu preciso ir, mas foi bom te ver.

Quando ela se vira e está prestes a sair Lian segura o braço dela.

— Como você está?

Larissa sorri de forma comercial, Lian conhece bem aquele sorriso já que usa sempre, para parecer simpático .

— Como se você se importasse , nos esbarramos por aí Lian , ou talvez não.

Ela se solta e começa a caminhar, Lia se aproxima da ponte ele apoia as mãos ali um pouco frustrado, acaba dando um soco no beiral de metal e machuca sua mão.

— Estúpida!

Ele sai dali indo em direção finalmente do hotel ele pede um quarto, está cansado e bastante irritado já que aquela cidade trazia sempre lembranças que ele queria esquecer mas parecia que ele estava sempre sendo puxado para ali novamente, ele tira suas roupas e vai tomar um longo banho e depois se deita para relaxar um pouco ele quer sair dali de manhã bem cedo agora que ele já sabe que o Breno está vivo.

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