Sentença

Sandro de um sorriso debochado e balançou os ombros. A policial se debruçou sobre a mesa para olhar bem para seus olhos e aconselhou:

— Tentarei primeiro ser legal com você, me chamo Odete, sou detetive do distrito de forças especiais — ela se apresentou erguendo uma sobrancelha — Isso quer dizer que você deixou de ser um bandidinho, e não vamos pegar leve com você, então ou você fala por bem ou por mal.

— Mal? — riu Sandro — Gracinha, nem se fodesse comigo — e piscou sedutor.

— Não nego que é charmoso, mas garanto que não vai mais ficar tão lindinho se o delegado Vicente destruir sua cara.

— Bandidinho, lindinho – riu Sandro, ficou um pouco sem graça, não gostou do título de desprezo.

— Não gosta de ser tratado no diminutivo — observou Vicente o encarando — Isso quer dizer que é mais que um rato, atualmente é dono de uma oficina, se eu mandar uma invasão imediata, vou achar algo?

— Sou um fantasma, pode me revirar de cabeça para baixo e nada vai achar, além desse carro.

— Não nega o roubo?

— A merda já está feita, chefia.

— Muito confiante, quem era o homem que fugiu? — perguntou Odete batendo na mesa para o intimidar.

— Que homem? Não havia nenhum homem comigo — respondeu Sandro mantendo o sarcasmo e devorou o lanche.

— Já apanhou de barriga cheia? — perguntou Vicente o encarando.

— Sei que é só ameaça, não podem fazer nada.

— E eu sei que Renan é o Manda-Chuva, se você o entregar vão matar você, e dependendo da pessoa que deixou fugir, também, caguetas morrem.

— Não sei de nada, não conheço ninguém chamado Renan.

— Só precisamos encontrar ele, sabemos de muitos podres, se colaborar, a pena de cinco anos, faço cair para dois.

— Cinco anos passam rápido.

— Não seja burro, daremos um jeito de proteger você — mandou Odete.

— Tem mais um lanche?

— Levem ele — mandou Vicente encarando Sandro.

— Me levar? E a minha ligação? — ele perguntou olhando para dois policiais entrarem, um negro e um branco, cada um o segurou por um lado — Eu não estou resistindo a prisão, não precisam me arrastar!

— Tem o direito de mudar de ideia a qualquer momento, filho — avisou Vicente seguindo seus detetives para a parte de baixo da delegacia.

Era ao lado da garagem coberta, os dois policiais o colocaram dentro de uma sala pequena, prenderam seus braços nas algemas que eram presas a correntes que vinham do teto. Sandro entendeu que seria torturado e comentou:

— Isso é um crime.

— É mesmo? — perguntou Vicente sarcástico — Será como o seu parceiro, será como quem te deu o carro, ninguém existe, isso aqui não existe.

Sandro sentiu Odete levantar sua camisa, mesmo com medo brincou:

— Mãos de fada, princesa.

— Flertar não é uma saída, mas falar sim — ela disse o encarando nos olhos.

— Pode subir Odete —mandou Vicente fitando com seus olhos os dois agentes na sala.

Sandro pensou que poderia tentar o chutar, mas preferiu não fazer nada, Vicente deu o primeiro soco no seu estomago e mandou esbravejando:

— Quem era a pessoa que está com você?

— Não tinha ninguém comigo, senhor — respondeu Sandro gritando.

Vicente o socou mais duas vezes e perguntou:

— Onde está Renan?

— Não conheço ninguém com esse nome, senhor!

— Garoto, isso vai ficar feio se não abrir a boca.

Vicente o socou mais cinco vezes, repetiu as perguntas, passou o chutar para que seus socos não causassem sangramento interno, fazia perguntas cada vez mais diferentes e nada saia da boca de Sandro, socou seu rosto de um lado e depois do outro, Sandro cuspiu o dente do fundo no rosto de Vicente e avisou:

— Não tem o que tirar de mim, senhor!

— Garoto, para de brincar comigo — mandou Vicente saindo da sala.

Ao fechar a porta, Sandro notou que não podia ouvir nada de fora, provavelmente a sala era aprova de som deduziu. Nilton olhou para o delegado e comentou:

— Já quebrou uma costela, ele é durão não vai abrir a boca, acho melhor desistir.

— Não, não... — negou Vicente, bebeu um gole de água gelada da garrafa — Eu vou voltar.

Vicente chutou o saco de Sandro, lhe deu náusea e vomitou, ele virou a boca, limpou na manga da camiseta, Vicente o encarou e pediu:

— Só uma pista!

— Rua Machado de Aurora.

Vicente reconheceu a rua, não sabia do assassinato, mas era uma pista, abriu a porta e mandou:

— Alison, leve ele para Odete e Nilton, providencie a ligação.

— Sim senhor — disse Alison entrando na sala.

Sandro saiu bambo da sala, foi levado para a sala de enfermagem, Odete nunca tinha visto Vicente ter passado tanto do limite, Alison o colocou na maca e avisou:

— Em uma hora Nilton te deixa fazer a ligação.

Sandro assentiu, a dor de cabeça quase não o deixou abrir os olhos, Odete deu dois pontos na sobrancelha dele, cuidou dos seus ferimentos, pediu para que ele colocasse a roupa de condenado, não demorou para Nilton voltar para a sala e avisar:

— São 7 horas da manhã, tem o direito para a sua ligação.

— A ligação é internacional.

— Não tem problema.

Sandro sabia do número de cor, fazia um ano que não se falavam, mas nunca deixou de pensar nela:

— Cath...

— Sam? Que número é esse? — perguntou Catherine olhando desacreditada para o celular.

— Eu preciso de ajuda, preciso de um advogado e provavelmente fiança.

— O que você fez?

— Carro de novo.

— Não se preocupe, Kaio vai te atender, se cuide.

— Me desculpe, por isso.

— Vai ficar tudo bem.

— Eu preciso ir — disse Sandro notando que Nilton prestava atenção.

— Namoradas sempre salvam — brincou Nilton o algemando com cuidado.

Natanael e Catherine estavam passando por desentendimentos desde quando ela iniciou o segundo ano na faculdade, ela tinha mudado, estava saindo bastante com amigos universitários e Natanael pouco estava lhe dando atenção por estar abrindo uma nova filial, trabalhava constantemente focando nos lucros, estava exausto e quando conversam, ele sempre a alfinetava a chamando de irresponsável igual ao seu sogro.

Uma semana antes do ocorrido com Sandro.

Catherine estava passando mal com frequência, faltou na faculdade, preferiu ficar em casa, ficou na cama, até Natanael acordar. Infelizmente ele não acordou contente em vê-la, ao sentir seu toque, ele virou para o criado-mudo, pegou seus óculos e perguntou a encarando:

— Por que ainda está em casa?

— Eu quero conversar com você.

— Temos o jantar com a sua mãe sexta-feira, podemos conversar lá — ele disse saltando da cama.

— Natanael! — ela disse saindo da cama — Você precisa parar de me ignorar.

— Eu não te ignoro, eu vejo você gastando dinheiro com coisas banais, suas notas quase baixas e suas saídas até tarde!

— Eu preciso de mais tempo com você.

— Viemos para cá para eu focar nos meus negócios e você estudar, temos as férias para passarmos juntos, só escolher para onde quer ir.

— Me escuta! — ela pediu enfurecida.

— Eu não consigo lidar com isso agora — pediu Natanael que um tempo pensava que ela estava o traindo.

— Eu sinto que não me ama mais — Catherine disse o vendo tirar a bermuda.

— Não diga besteiras, deveria pagar um psicólogo de verdade, e menos bebidas — ele batendo a porta do banheiro.

— Só dez minutos — ela pediu encostando a cabeça na porta do banheiro.

— Cath vai para a sua aula! — ele mandou ligando o chuveiro.

Ela segurou o choro, se arrumou, saiu do quarto, olhou para Lucia que tinha acabado de chegar e a cumprimentou:

— Bom dia.

— Bom dia, senhora — desejou Lucia a encarando de cima abaixo — Pensei que já estaria na faculdade, alguma ocasião especial?

— Ele te paga muito para bancar a minha babá? — perguntou Catherine encarando a mulher que teria aproximadamente trinta e cinco anos.

— Me desculpe, fiquei preocupada, mas volta para o almoço?

— Não me espere, até depois Lucia — respondeu Catherine irritada.

Pouco depois que ela saiu, Natanael apareceu já arrumado para trabalhar, usava seu terno impecável, sentou no balcão da cozinha, Lucia entregou a xícara para o café e por ser intrometida comentou:

— A senhora, Catherine, saiu bem arrumada.

— O que ela usava?

— Saia e uma blusinha, os dois eram bem curtinhos, estranhei que ela não estava usando saltos.

— Eu não deveria te pedir isso, mas você pode mexer nas coisas dela hoje?

— Claro, mas sinceramente, só acho que ela tenta chamar a sua atenção, não tem outro homem.

— Anda festeira demais... Só me avise se achar logo — ele pediu terminando o café, estava com medo do termino do relacionamento.

Catherine foi até uma clínica de abordo, fez consulta com um médico e ele a orientou:

— Está com quase um mês, uma decisão que precisa ser tomada o quanto antes.

— Eu só queria saber como era o procedimento.

— O pai já sabe?

— Não queremos filhos, preferi não falar.

— É importante compartilhar para ter certeza da decisão.

— Claro, me desculpe te importunar.

— É um prazer, me ligue se precisar — ele pediu entregando o cartão.

— Claro, doutor Ismael — ela aceitou guardando o cartão junto aos exames.

Catherine não notou que alguém familiar estava do outro lado da rua, era sua irmã, Clarice, ela entrou na clínica, na recepção perguntou:

— A moça loira, de saia, passou com quem?

— Ismael — respondeu a recepcionista preenchendo um formulário.

Clarice entrou na sala do médico, fechou a porta, beijou seu rosto e perguntou:

— O que Catherine fazia aqui?

— Como sabe o nome da paciente?

— Ela é a minha irmã, pelo amor de Deus, Ismael abre o jogo!

— Só foi uma consulta de curiosidade, não sei se ela vai levar a fundo. Ela tá bem com o pai da criança, você sabe?

— Oh... Eu não sei de nada, mas os dois se amam bastante até as férias passadas pelo menos, foi quando os vi.

— Eu não sei o que pode fazer, só não quebre a regra de sigilo médico, por favor.

— Você é o meu melhor amigo, eu só vim te contar que vou dar uma palestra, mas vamos jantar? Acho que agora preciso ver a minha irmã.

— Claro, até depois Clari.

Clarice saiu da clínica, tentou contato com Catherine e com Natanael, mas sem sucesso.

Natanael, foi para casa, perto do anoitecer, no seu celular tinha mensagem da Lucia e de Clarice, ele ligou para a cunhada primeiro e perguntou:

— Clari, o que foi?

— Cath já te contou?

— Me contou o que?

— Não é bom falar por telefone, onde posso te encontrar?

— Você está em Portugal?

— Estou.

— Eu acabei de chegar em casa.

— Eu chego em vinte.

— Até depois — ele desligou preocupado, tentou ligar para Catherine, mas o celular dela deu desligado.

Natanael, deixou a pasta do trabalho perto sofá e perguntou:

— Lucia, o que encontrou?

— Um teste de gravidez, foi no banheiro de visitas, quase não limpo o lixo de lá.

— Deve ser exatamente por isso que ela não fez no nosso banheiro para ninguém ver — ele disse olhando para o teste — O resultado é?

— Positivo.

— Meu Deus!

O interfone tocou, era Clarice e Lucia avisou:

— Sua cunhada está aqui.

— A deixe subir e pode ir descansar — ele pediu tirando os sapatos e o terno.

— Sim senhor.

Clarice ao subir, notou que Natanael estava pálido e perguntou:

— Aconteceu alguma coisa?

— Me diz você, o que veio fazer? — ele perguntou sentindo tanto calor que abriu alguns botões da camisa social.

— Eu vi Cath em uma clínica de aborto, fiquei preocupada.

— Aborto? — Natanael se espantou — Sabe onde ela está?

— Não, mas para não estar surpreso, sabe que ela tá grávida?

— Acabei de saber — ele respondeu apontado para o teste de gravidez sobre a mesa de centro — Acha que ela quis fazer tudo no silencio, por que o filho não é meu? Como você fez?

— Cath é diferente de mim! Ela não te trairia! — Clarice disse magoada por lembrar da sua cicatriz.

— Por que ela não me contou?

— Eu me lembro que uma vez você disse que odiaria ser pai, foi no natal.

— Clari, desculpe, mas eu e Cath estamos em um momento bem complicado.

Os dois pararam de falar quando ouviram a porta abrir, era Catherine entrando com sua nova melhor amiga, Tatiane, que Natanael odiava. Surpresa por ver a irmã perguntou:

— Meu Deus! O que faz aqui? Por que não me ligou?

— Na verdade eu te liguei, mas você não atendeu — respondeu Clarice indo a abraçar.

— Tati, será que você pode ir embora, agora? — perguntou Natanael direto.

— Que grosseria é essa Natanael? — perguntou Catherine colocando suas coisas sobre o tapete.

— Ei, fica frio, eu vou embora, Cath devo te esperar na recepção? — perguntou Tatiane que também não gostava de Natanael.

— Não me espera, e desculpe a forma dele — pediu Catherine vermelha de raiva.

— Estou acostumada com ele ser tão chato, não sei como pode ainda ficar com ele — Tatiane alfinetou e se retirou.

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Comments

Tablet Sogra

Tablet Sogra

Eita, tá melhor do q pensava.☺️

2023-10-29

1

Alex Juliano Euzébio

Alex Juliano Euzébio

Ele é bem insensível eim.

2023-06-10

2

Thayza Santana

Thayza Santana

o que será que aconteceu pra ele achar que o filho não é dele? 🤔

2023-05-26

1

Ver todos
Capítulos
1 O Pacto
2 Sentença
3 Parabéns Papai
4 Prisão
5 Fuga
6 O SIM
7 A Sogra
8 Política e Negócios
9 Parceiras
10 Começo da Investigação
11 Relacionamentos
12 Irmãos
13 Balada
14 Sentimentos do passado
15 Entre beijos e segredos
16 Desejos
17 Desafios
18 Buquê
19 O pedido
20 Casamento
21 Navio
22 O preço da vida
23 Ajuda
24 Hospital
25 Sentimentos quebrados
26 Jantar
27 Brigas
28 Conversar
29 Caipira
30 Um dia de cada vez
31 Sair da toca
32 Tatuagem
33 Reatar
34 Perdão
35 Alguém de confiança
36 Recomeçar
37 Empregos
38 Proteger
39 Cilada
40 Álvaro
41 Ted
42 O beijo de traição
43 Homenagem
44 Ameaças
45 Voltar a viver
46 Amigos
47 Provocar
48 Vencedor
49 Atrações proibidas
50 Irmãs
51 Acordos
52 Decisão
53 Separação
54 Confessar
55 Condenação
56 Apoio
57 Reencontro
58 Raiva
59 O beijo arriscado
60 Desmaio
61 Sofá
62 Estrela
63 3 anos
64 Chamar atenção
65 Surra
66 Recuperação
67 Uma noite
68 Amor e separação
69 Raptada
70 Cobrança
71 Refugiado
72 Batismo
73 Armadilhas
74 Auditoria
75 Pedido de Ajuda
76 Salvar
77 Despertar
78 Cuidados
79 Calmaria
80 Aproximar
81 Atração
82 Juntos
83 Ansiedade
84 Ódio
85 Presentes
86 O inimigo se aproxima
87 O inimigo está próximo
88 Palhaço
89 Armadilha
90 Recaída
91 Violência
92 Detenção
93 Presença
94 Um ou o Outro
95 Cuidar
96 Voltar para casa
97 Ir embora
98 Uma chance
99 Corações dividos
100 Bêbado
101 Intuição
102 Salvar
103 Violação
104 Consequências
105 Uma nova chance
106 Coração dividido
107 Surpresa
108 Impala
109 Graça
110 Ciúme e Rebeldia
111 Exigências e Choro
112 Um convite inesperado
113 Última ligação de amor
114 Invasão
115 Sobreviver
116 Recuperar
117 O inimigo do meu inimigo
118 A Festa
119 Quem você salva?
120 Cortar o mal pela raiz
121 Condenados
122 Liberdade
123 Esclarecimentos e amor
124 Tudo em seu lugar
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Atualizado até capítulo 124

1
O Pacto
2
Sentença
3
Parabéns Papai
4
Prisão
5
Fuga
6
O SIM
7
A Sogra
8
Política e Negócios
9
Parceiras
10
Começo da Investigação
11
Relacionamentos
12
Irmãos
13
Balada
14
Sentimentos do passado
15
Entre beijos e segredos
16
Desejos
17
Desafios
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Buquê
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O pedido
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O preço da vida
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Um dia de cada vez
31
Sair da toca
32
Tatuagem
33
Reatar
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Perdão
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Alguém de confiança
36
Recomeçar
37
Empregos
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O beijo de traição
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Homenagem
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Voltar a viver
46
Amigos
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Vencedor
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Condenação
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Uma noite
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Um ou o Outro
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Corações dividos
100
Bêbado
101
Intuição
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Salvar
103
Violação
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Consequências
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Uma nova chance
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Coração dividido
107
Surpresa
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109
Graça
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Ciúme e Rebeldia
111
Exigências e Choro
112
Um convite inesperado
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Última ligação de amor
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Invasão
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Sobreviver
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O inimigo do meu inimigo
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Quem você salva?
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