Capítulo 11

Pergunto e Kaya caminha até mim, seu rosto está repleto de fúria.

— Escolha o que quiser, dinheiro, jóias, carros, qualquer coisa eu te darei.

Me esbofeteia com força, meu rosto queima.

— Eu nunca, nunca me deitaria com um escroto como você, não se enxerga?

Ela cospe as palavras como um insulto.

— Não sou um dos seus brinquedinhos seu bandido de merda.

Meu sangue ferve na veia, mordo os lábios tentando conter minha fúria, não bato em mulheres mais outra no lugar dela teria conhecido um lado meu do qual não me orgulharia nem um pouco.

— Vai implorar para que eu fo*da você.

Ela ri.

— O poder lhe subiu à cabeça, lhe deixou louco e otimista.

Seguro firme seu braço, seus olhos me encaram agora com uma coragem e raiva deliciosamente atraentes.

— Já fiz garotinhas como você chorarem no meu cara*lho loirinha, não de medo, não de dor mais de tesão, vai ser minha, vou te fo*der na cama, no chuveiro, no chão, e vou fazer isso com a sua permissão, não sou um maldito estu*prador e por mais que eu quisesse te comer como uma cach*orra aqui mesmo nessa sala eu vou ser paciente e esperar, um bom jogador sabe esperar e não sei se percebeu mais está diante do dono da po*rra toda, na frente do seu dono.

A beijo segurando firme seu cabelo, a princípio sua boca não se abre e suas mãos pequenas fazem resistência em meu peito.

— Minha loirinha é arisca? isso é bravinha assim que eu gosto.

Ela me morde e nem mesmo isso me faz recuar, uma de minhas mãos tocam sua nuca invadindo seus cabelos enquanto a outra aperta sua cintura, sua boca se abre e minha língua a invade, trilha o caminho de seus lábios e só cessam quando ela retribui, aos poucos segue os movimentos do meu beijo, sinto seu gosto doce de cereja, por algum motivo esse é o gosto dela, seu cheiro me embriaga e no exato momento que eu a trago mais para mim suas mãos me afastam, a peste me chuta, chuta com tanta força que eu a largo.

— Está maluca?

Grito de dor, essa garota acaba de mandar para o espaço qualquer chance que eu tinha de contribuir com um herdeiro para os Bulgare, ela me encara furiosa.

— Não podia, não podia fazer isso sem a minha permissão.

Como alguém fica tão nervosa com um beijo.

— Não tinha o direito.

— É só um maldito beijo, porque tem que ser tão exagerada, até parece que nunca beijou ninguém.

Ela me olha desconcertada, o rosto pequeno está corado e completamente vermelho, eu rio.

— Po*rra, é isso? nunca foi beijada?

— Não ria de mim, não ria ou te dou outro chute.

Ela caminha até mim, ergo os braços em rendição e ela cruza os dela em frente ao corpo.

— Quero ir para casa.

— Não pode.

Ela arfa.

— Preciso ver a Lesly, a deixei sozinha.

— Vou pedir o Gutem para levá-la para casa, você dorme aqui.

— Está louco?

— Isso, louco e perdendo a po*rra da minha paciência, já disse que dorme aqui.

Ela se senta emburrada, loirinha difícil do car*alho.

— Onde eu durmo?

— No meu quarto.

Ela revira os olhos.

— E você? onde vai dormir?

— No meu quarto ue.

Os olhos dela se arregalam.

— Tá, você dorme no quarto de visitas.

Ela parece respirar aliviada, subo as escadas e ela me segue, abro a porta da suite e ela entra.

— Não entendo, porque me trouxe para cá?

— Porque eu quero, agora vai dormir antes que eu lhe dê umas palmadas em agradecimento aquele chute.

Bato a porta a deixando sozinha, ouço ela resmungar, pestinha atrevida, agora começa a po*rra do meu pesadelo tenho que voltar para o baile e resolver o maldito B.O em que estou metido, trouxe Kaya para casa exatamente porque o tribunal do crime já deve estar reunido nesse momento para julgar a morte do Tato, matar um líder não é como matar um cão doente, tem consequências, eu atirei por ela e não me perguntem porque eu também não sei.

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