Capítulo 4

A manhã estava silenciosa no hospital, como se o próprio ambiente respeitasse o peso das notícias ali dadas e recebidas. No consultório do médico, Bruno e Cleide sentavam-se lado a lado, ambos lutando para processar a realidade que lhes havia sido apresentada. Cleide segurava o braço de Bruno, buscando um apoio sólido para enfrentar o que acabara de ouvir. Seus olhos se encheram de um brilho intenso, uma emoção que misturava esperança e saudade, enquanto lentamente se levantava da cadeira.

— Meu filho não foi embora completamente... — disse Cleide, sua voz um sussurro quebrado pela emoção, mas com um sorriso que trazia alívio em meio à dor. — Ainda vai ficar uma parte dele aqui na terra com a gente.

— Você tem certeza de que essa mulher estava com o meu filho? — Bruno, ainda cético, desviou o olhar para o médico, como se precisasse de uma confirmação mais tangível, algo que dissipasse suas dúvidas e trouxesse algum conforto para aquele vazio imenso.

— Tenho absoluta certeza — o médico, com uma expressão calma e compreensiva, fez um leve aceno de cabeça, oferecendo a certeza que Bruno buscava, com um sorriso gentil. — As passagens que ele comprou e os números dos assentos confirmam isso.

Em seguida, o médico abriu uma gaveta ao lado e retirou uma foto, que ele entregou a Cleide com um gesto suave. Ela segurou a imagem com mãos trêmulas e levou um instante para observar o rosto de seu filho, Arthur, que sorria, abraçado a uma jovem desconhecida. Cleide mordeu o lábio, os olhos marejados, e um sorriso emocionado atravessou seu rosto.

— Meu Deus... é o meu filho! — murmurou, a voz carregada de ternura e dor. — E essa mulher deve ser a namorada dele...

— Sim, com certeza. — O médico assentiu mais uma vez, confirmando. — Ela é a namorada do seu filho. Felizmente, ela já está fora de perigo e apenas está descansando no quarto.

O alívio tomou conta de Cleide, como se aquela pequena centelha de esperança fosse o fôlego que ela precisava. Ainda com os olhos brilhando, ela virou-se para o médico, a ansiedade evidente em sua expressão. Eles trocaram um olhar silencioso, ambos mergulhados em um misto de dor e gratidão. Bruno apertou a mão de Cleide e, com um aceno discreto, eles agradeceram ao médico.

— Nós podemos vê-la agora? — perguntou, mal contendo o impulso de se levantar.

— Claro — respondeu o médico, com um sorriso gentil. — Vou pedir para a enfermeira acompanhá-los até o quarto. Enquanto isso, cuidarei dos trâmites para o sepultamento do corpo de Arthur.

— Obrigado — disse Bruno, sua voz grave, mas carregada de respeito.

— Obrigada — repetiu Cleide, com um olhar grato e emocionado.

De mãos dadas, os dois deixaram o consultório e caminharam pelo longo corredor do hospital, os passos silenciosos ecoando no espaço vazio. O silêncio entre eles era eloquente, um pacto não verbal de apoio e força. As paredes brancas do hospital pareciam indiferentes à dor que carregavam, mas, para Cleide, aquela caminhada simbolizava um novo propósito. Ao se aproximarem do quarto onde Hellen repousava, Cleide sentiu seu coração acelerar.

A luz da manhã filtrava-se pelas cortinas do quarto luxuoso de Felipe, desenhando sombras suaves nas paredes. André entrou silenciosamente, sem querer interromper a paz daquele ambiente. Ele observou que Felipe estava no banheiro, com o som da ducha ecoando ao fundo. Aproximou-se da cama e viu ali uma camisa jogada de qualquer jeito, revelando a casualidade e a intimidade daquele espaço. Movido por um impulso, André pegou a camisa e a aproximou do rosto, sentindo o perfume inconfundível de Felipe. Era um cheiro que lhe trazia uma mistura de conforto e desejo, e ele não pôde conter um sorriso. A cabeça de André estava repleta de pensamentos que ele nunca ousaria expressar.

— Como eu queria você para mim... — murmurou André, sentindo seu coração acelerar. — Teu cheiro, tua voz... nunca saem da minha cabeça.

Antes que pudesse se perder ainda mais em seus pensamentos, o som da porta do banheiro se abrindo o fez congelar. Ele rapidamente largou a camisa na cama e, com o coração disparado, buscou uma desculpa. Felipe saiu do banheiro apenas de toalha, enxugando o cabelo, e o encontrou ali, aparentemente distraído, de costas para ele.

— Você tá falando com alguém? — perguntou Felipe, curioso, ao notar André no quarto.

— Era minha mãe... — André, ainda nervoso, apressou-se em pegar o celular no bolso, tentando aparentar normalidade. — Ela queria saber se eu já cheguei aqui — improvisou, tentando esconder o nervosismo.

— Tudo bem, cara. — Felipe deu um sorriso descontraído, aceitando a explicação sem suspeitar de nada. — Pode ficar à vontade.

— É... bem... — André respirou fundo, aliviado. Tentando desviar o foco e talvez aliviar o clima, ele mudou de assunto com um tom mais sério. — Eu já soube o que aconteceu com seu irmão... sinto muito — disse, com sinceridade.

— É... tô tentando processar tudo isso. — A expressão de Felipe mudou imediatamente. Seu olhar desviou para o chão, e o peso da dor que ele tentava esconder se tornou visível. Aproximando-se, ele colocou uma mão no ombro de André, sua voz tremia levemente. — Sua companhia é tão boa, André... Eu realmente preciso de um ombro amigo agora.

— Pode contar comigo, Felipe. — André, contendo o turbilhão de emoções que o invadia, assentiu, com um sorriso suave, e respondeu baixinho. — Pra tudo... Mesmo que sejamos só amigos, né?

— Eu... eu... — num gesto quase automático, Felipe deixou escapar, depois soltou um suspiro profundo. — Preciso de um abraço...

— Eu tô aqui pra isso — respondeu André sorrindo, tentando disfarçar a intensidade do que sentia.

Felipe não hesitou e o envolveu num abraço apertado. O toque entre eles era carregado de emoções contidas, e André sentiu que aquele abraço dizia tudo o que ele não ousava confessar. Com um gesto discreto, ele passou a mão nas costas de Felipe, deixando-se levar pela proximidade. Seus dedos desceram lentamente, até repousarem em sua cintura, e finalmente, como um impulso inevitável, André tocou a bunda dele.

O salão principal da Empresa Banksy estava repleto de funcionários em silêncio inquieto. Albert, com o olhar pesado e as feições cansadas, permaneceu em frente ao grupo, tentando encontrar forças para falar. Ao seu redor, os rostos dos colaboradores refletiam a mesma curiosidade e apreensão que o seu próprio semblante denunciava.

— Funcionários! — Albert respirou fundo e começou, com a voz embargada. — Hoje é um dia muito triste para mim e para minha família... — ele hesitou, buscando as palavras certas enquanto o peso da perda parecia transbordar em sua voz. — Acabamos de descobrir que meu irmão... morreu. Em respeito a ele, a Empresa Banksy está de luto.

Um murmúrio inquieto se espalhou entre os funcionários, cada um reagindo à notícia de maneira diferente. A atmosfera de pesar rapidamente deu lugar a uma onda de curiosidade e incômodo. Olhares trocados, vozes abafadas e comentários murmurados logo tomaram conta do ambiente.

— Agora a família dele morreu e nós somos os que vamos ter que pagar pelo parto. Sempre acaba sendo culpa de uma pessoa pobre — sussurrou a primeira funcionária, revirando os olhos e com um tom de amargura.

— E você nem sabe falar direito, sabia? — retrucou a segunda funcionária, encarando-a com uma mistura de irritação e desprezo.

— Agora pronto. — Do outro lado, outro funcionário começou a especular, a voz baixa, mas cheia de ansiedade. — Será que vão cortar salários?

A comoção cresceu em ondas de descontentamento, ecoando no salão. Albert, que observava a situação deteriorar-se, sentiu uma exasperação crescente invadir-lhe o peito. Em meio à confusão, ele já não conseguia controlar sua frustração.

— TODOS OS FUNCIONÁRIOS DA BANKSY ESTÃO DISPENSADOS HOJE! — Albert gritou, a voz reverberando com um misto de raiva e tristeza.

Um silêncio absoluto tomou conta do espaço. Todos os olhares se voltaram para Albert, surpresos com sua reação. Ele respirou fundo, o rosto ainda em uma expressão de fúria e dor, antes de se virar abruptamente e seguir em direção às escadas que levavam ao seu escritório, sem olhar para ninguém. Os funcionários permaneceram parados, em choque. Um silêncio denso reinou por alguns segundos, até que, um a um, começaram a se dispersar, movendo-se lentamente em direção à saída. Ao passarem pelo salão, os murmúrios recomeçaram.

O apartamento de Pilar estava silencioso, exceto pela música alegre que ecoava do closet, onde Carlos, de bom humor, cantarolava enquanto ajeitava a gravata em frente ao espelho. Ele girava em um passo de dança desajeitado, embalado por sua própria voz.

— Eu sou o rei do mundo, não há nada que eu não possa fazer... — ele cantarolava, com um sorriso confiante.

Carlos deu uma última ajeitada no terno, satisfeito com o que via no espelho. Ao sair do closet, no entanto, seu sorriso desvanecia ao ver Pilar parada na porta, os braços cruzados e o olhar afiado. Ela o observava com desconfiança. Ele tentou ignorar a tensão e avançou em direção à porta, mas Pilar bloqueou sua passagem, os olhos faiscando. Antes que ele pudesse reagir, Pilar o empurrou com força, fazendo-o cair no chão. Carlos, ainda surpreso, observou a figura dela de cima para baixo, com o rosto em uma expressão de fúria que ele conhecia bem.

— Olha aqui, eu quero saber que segredo é esse que você sabe de Bruno! — exigiu Pilar, com uma voz que misturava raiva e frustração.

— Meu bem, no momento eu não posso falar — respondeu Carlos, mesmo no chão, sorria de maneira provocativa., com um tom divertido, aproveitando-se da curiosidade e raiva de Pilar.

— Olha, Carlos. — Pilar, com os olhos ardendo, deu um passo à frente, as mãos gesticulando impacientes. — Se você for meter em maracutaia outra vez, eu te mato!

— Meu bem — Carlos; na verdade, achou graça e começou a rir, com o tom irônico que sabia que a irritaria ainda mais — agora eu tenho Bruno na palma da minha mão!

Pilar, frustrada, soltou um suspiro pesado. Por um momento, ficou calada, apenas observando-o. Carlos se ergueu do chão, limpando a poeira do terno, e deu a ela um sorriso final. Pilar cruzou os braços, um gesto que refletia não apenas sua irritação, mas também a determinação que fervilhava dentro dela. A luz da manhã entrava pela janela, mas a atmosfera estava carregada de tensão.

— Estou indo trabalhar. Se precisar de mim, você sabe onde me encontrar — Carlos, com um sorriso despreocupado, preparava-se para sair.

— Você pode estar rindo agora, mas não vou deixar você se meter em mais confusão. Sabe que eu conheço os seus truques! — afirmou Pilar, que revirou os olhos, sua frustração transbordando, a voz firme, mas com um leve tremor que traía sua preocupação.

— Ah, Pilar, você se preocupa demais. Eu sou um homem de negócios agora. Prometo que vou me comportar — brincou Carlos, sua expressão leve quase desafiadora.

Antes que ela pudesse retrucar, ele saiu, deixando-a sozinha, presa em um turbilhão de emoções. Pilar balançou a cabeça, a frustração se acumulando como um peso em seu peito. Ela respirou fundo, se aproximou e olhou pela janela, observando as pessoas passando apressadas. Cada uma delas tinha suas próprias preocupações, e Pilar sentiu-se sozinha em suas inquietações.

Um quarto de um hospital estava silencioso, exceto pelo som leve da respiração de Hellen, que descansava na cama com o rosto pálido, mas sereno. Bruno e Cleide entraram com passos cuidadosos, e Cleide logo se aproximou, tocando suavemente os cabelos de Hellen, o rosto dela revelando ternura e uma sensação de proximidade inesperada.

— Olha, Bruno — disse Cleide, com um sorriso leve e admirado — nosso filho tem bom gosto. Ela é linda!

— É verdade — Bruno assentiu, compartilhando o sentimento. O sorriso que trocou com Cleide carregava uma ponta de nostalgia e esperança, rindo levemente. — Arthur sempre teve sorte de conhecer lindas mulheres.

Nesse instante, Hellen, ainda adormecida, começou a murmurar palavras indistintas. Cleide e Bruno se entreolharam, curiosos e levemente apreensivos, e se inclinaram um pouco mais, tentando captar o que ela dizia.

— Não, pai, não faça isso! — Hellen murmurava, as palavras saindo angustiadas, como se estivesse presa a um pesadelo. — Arthur vai assumir o nosso filho... Não me coloca para fora de casa, por favor!

— Você ouviu isso? — o sorriso de Bruno desapareceu, substituído por uma expressão de inquietação. Ele se aproximou de Cleide, inclinando-se para sussurrar. — Ela está chamando pelo nome do nosso filho

— Sim — Cleide assentiu, os olhos fixos em Hellen, surpresa e compadecida. — Parece que ela foi expulsa de casa! — respondeu, refletindo sobre o que aquela jovem havia enfrentado.

— Não vá, Arthur! Não me deixa... eu te amo! — O murmúrio de Hellen crescia, os movimentos do corpo mostravam inquietação. Ela se mexia na cama, com o rosto contorcido em uma expressão de dor e saudade, enquanto sua voz se tornava um pouco mais clara. — Arthur! Não me deixa. Não vá. Não... vá.

Cleide a observava, emocionada, sentindo compaixão por aquela mulher que aparentemente tinha sofrido tanto e carregava as lembranças de seu filho. Bruno, ainda afetado pelo que ouvira, apertou o maxilar e respirou fundo, tomando uma decisão.

— Eu vou chamar o médico para olhar ela. Precisamos entender o que está acontecendo — declarou, com determinação.

Sem esperar por uma resposta, Bruno se dirigiu rapidamente para fora do quarto, deixando Cleide sozinha. Ela permaneceu ao lado de Hellen, observando-a com um olhar cheio de compaixão e uma crescente preocupação. Em silêncio, Cleide sentiu que o mistério ao redor de Hellen e Arthur era muito mais profundo do que imaginava, e o impacto daquelas palavras a fez questionar o que o futuro traria para todos eles.

Do lado de fora. Bruno avança pelos corredores do hospital, o passo rápido e o semblante carregado de preocupação. A cada movimento, seu olhar é de desespero, enquanto ele busca ajuda com urgência.

— Doutor! Doutor! Onde você está? — ele grita, a voz ecoando pelos corredores vazios.

Em seu caminho, uma enfermeira passa apressada, e ele não hesita em abordá-la, agarrando-a pelo braço de maneira desesperada.

— Preciso do médico! — ele diz, com a voz embargada. — A Hellen... ela está falando coisas estranhas! Parece que está em pânico, como se estivesse revivendo alguma coisa!

— Vou chamá-lo imediatamente — responde a enfermeira, que observou por um instante, percebendo o tom sério em suas palavras e a preocupação evidente. Ela dá um breve aceno, confirmando que compreende a gravidade, acelerando o passo em direção ao consultório médico.

Bruno respira fundo, observando a enfermeira se afastar. Ele passa a mão pelo rosto, tentando manter a calma, mas a sensação de impotência o domina. Enquanto espera, ele olha para o vazio, perdido em pensamentos e preocupado com o que Hellen poderia ter passado para estar tão perturbada.

No quarto, Cleide permanece ao lado de Hellen, com o olhar fixo no rosto da jovem, vendo de perto a angústia que a domina. Determinada, ela passa a mão gentilmente pelos cabelos de Hellen, enquanto sussurra palavras de conforto.

— Shh... calma, querida. Está tudo bem. Você está segura aqui, tá? Nós estamos com você — diz Cleide, com a voz baixa e suave, tentando acalmá-la.

Hellen continua a se agitar, presa em seus pesadelos e murmurando o nome de Arthur. Cleide observa cada movimento, sem desviar o olhar, transmitindo seu apoio e cuidado. Ela segura a mão de Hellen com firmeza, passando-lhe a força que Hellen precisa naquele momento de fragilidade.

— Não se preocupe, Hellen. Vamos resolver tudo isso. Você não está sozinha — continua Cleide, deixando claro seu comprometimento, se aproxima mais, seus olhos cheios de compaixão e determinação. — Eu sou a mãe do Arthur, e vou cuidar de você. Prometo que tudo vai ficar bem.

Por um momento, a expressão de Hellen suaviza, como se as palavras de Cleide conseguissem atravessar a barreira dos pesadelos. A respiração de Hellen se torna um pouco mais calma, e ela segura a mão de Cleide com mais força, em um reflexo de confiança. Cleide sorri levemente, sentindo que seu apoio está ajudando.

A luz do dia filtrava-se pelas janelas amplas da sala de estar da mansão dos Banksy, lançando um brilho suave sobre os móveis elegantes e as obras de arte que adornavam as paredes. Heloísa entrou no ambiente com um passo confiante, mas seu sorriso desvanecia-se à medida que a realidade da casa vazia se tornava evidente. Uma empregada se aproximou, respeitosa, com a cabeça levemente inclinada.

— Bom dia, senhora Heloísa — disse a empregada, sua voz suave contrastando com a opulência do lugar. — Os patrões não estão em casa.

— Tudo bem —, respondeu Heloísa, o desapontamento tingindo seu rosto. Tentando esconder a frustração. Ela fez uma pausa, olhando ao redor da sala que, apesar de sua beleza, parecia ecoar o vazio que sentia no coração. — Eu vou esperar na sala de estar.

Heloísa suspirou, enquanto esperava, seus pensamentos vaguearam, mergulhando em lembranças de momentos passados na mansão, cheios de alegria e vivacidade. Agora, restava apenas a expectativa de que a vida retornasse àquela casa, trazendo consigo a energia que tanto lhe fazia falta.

Enquanto isso. Carlos caminhava pelas ruas vibrantes do Rio de Janeiro, sua confiança emanando como o calor do sol que banhava a cidade. Com cada passo que dava em direção à Empresa Banksy, ele sentia que estava se aproximando de algo grande... Ao entrar no salão principal da empresa, a atmosfera imediatamente mudou. Um clima pesado de luto pairava no ar, e murmúrios inquietos percorriam a sala, onde os funcionários trocavam olhares carregados de preocupação. A morte de Arthur ainda ressoava como um eco doloroso entre eles. Carlos avistou Albert, que tentava manter a compostura em meio ao caos emocional.

— Oi, Albert! Ouvi as notícias tristes. Sinto muito pela sua perda — Carlos disse, um sorriso confiante no rosto, mas a resposta que recebeu não foi a que esperava.

— Obrigado, Carlos. O que você quer? — Albert respondeu, com o olhar cansado e sério, não retribuiu o sorriso. Ele estava claramente sobrecarregado.

— Eu quero falar sobre o futuro da empresa. — Carlos sentiu a mudança no tom e decidiu mudar de estratégia, sua expressão tornando-se mais séria. — Acho que podemos discutir algumas... oportunidades — disse, deixando a palavra “oportunidades” pairar no ar como uma promessa.

— Agora não é o momento. Tenho coisas mais importantes para lidar — Albert disse, com um ar de desdém, tentando afastar Carlos com a frieza de sua resposta.

— Tudo bem, mas não se esqueça de que estou aqui para ajudar... — Carlos não se deixou abalar. Com uma risada suave, como se estivesse apenas se divertindo, ele respondeu de forma desafiadora. — E para ficar por dentro das coisas.

Enquanto se afastava, um misto de preocupação e desconfiança passou pelo olhar de Albert. Ele observou Carlos se afastar. Carlos, por sua vez, tinha um brilho determinado nos olhos, e o capítulo se encerrava...

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