capitulo 14 - Lua cheia

- Desejo participar de mais rituais para participar de festas deslumbrantes como essa. ( Luara observa cada detalhe e uma mesa farta estava no centro do salão.)

- Você ainda não viu nada. ( Arya sorrir para Luara e vai para o centro da mesa buscar vinho.)

- Venha para o lago Luara! ( Aurora e Carmélia estavam nuas no largo quente, que saia vapor por todos os lados, ambas estavam com uma taça de bronze bebendo vinho.)

- Calma meninas, ela não estava acostumada com a nossa convivência. ( Arya tenta proteger Luara de certos comportamentos das outras guardiãs.)

Havia uma música diferente que soava no ambiente, era a magia que Aurora havia

feito com um pássaro, ele cantava como se fosse humano. Luara se sentia um peixe fora d'água, pois suas irmãs no lago estavam se beijando e se tocando, Arya estava com um vestido bem curto e dançava em todo salão e Tália senta perto da mesa do centro, bebendo muito vinho.

- Eu te convido para uma dança guardiã Luara! ( Tália estava um pouco bêbada e chamou Luara para dançar, percebeu que ela estava meio perdida.)

- Eu não vou dançar com uma mulher. ( Luara vira seus olhos em outra direção, acreditando que estava no lugar errado.)

- Qual o problema de eu ser uma mulher? Acho que eu não sei te conduzir? ( Tália era a mais feminista do grupo, ela acreditava que a mulher era o centro do universo.)

- Com uma condição! (Luara sorrir sutilmente, desejando algo.)

- Que exigente! É assim com os homens também? O que você deseja? ( Tália estranha o comportamento de Luara, mas não demonstra.)

- Quero que faço de novo aquela magia! Eu preciso ver os meus pais e o Thomas! ( Luara enche o seus olhos de esperança e tenta sensibilizar a Tália.)

- Não posso fazer isso Luara, pode prejudicar o seu primeiro dia de treinamento amanhã! ( Tália puxa o braço de Luara em um canto e sussurra no seu ouvido.)

- Eu preciso saber, eu estou morrendo por dentro de saudades Tália! Suplico que me ajude. ( Luara enche seus olhos de lágrimas.)

- Não consigo ver outra mulher chorando! Isso deve ser um segredo nosso, se alguém do grupo descobrir poderá me prejudicar.

( Tália a adverte e a leva para fora do salão.)

- Obrigado Tália, será nosso segredo! ( Luara enxuga as suas lágrimas e vai em direção a floresta com Tália a noite.)

- Segure a lamparina. ( Talia pedi para Luara segurar a lamparina enquanto ela retira uma folha da árvore e a traz para perto, fazendo o feitiço de ver os seus pais e Thomas em tempo real.)

Então Luara começou a ver imagens dentro daquela folha, o seu pai aparece nela chorando incansávelmente. E Thomas está do lado dele sentado na cadeira do grande salão com a expressão de preocupado. Quando surge o diálogo entre eles:

- Fique calmo oficial Charles! Acharemos a Luara em breve.( Thomas tenta ajudar o pai de Luara, pois estava sofrendo muito.)

- Achar Luara? Ela é uma bruxa. Por causa dela a Janeth foi morta na fogueira! O padre Cícero me tirou o cargo de oficial, e hoje eu não sou nada! Minha amada filha se perdeu na magia e hoje ela está morta para mim!

- O senhor está com o coração pesado, deixarei o senhor com a sua tristeza. ( Thomas estava se sentindo culpado por ter deixado Luara se perder na floresta e triste pela morte de Janeth pois não conseguiu proteja-la.)

Imediatamente Tália desfez a magia e abraçou Luara com todas as suas forças.

- Meu próprio pai me declarou como morta! A minha mãe morreu por minha causa e Thomas se senti culpado por tudo. ( Luara cai ao chão nós braços de Tália e chora desesperadamente.)

- Vamos para casa Luara, vou lhe fazer um chá de ervas. ( Tália tenta a acalmar, pois Luara estava sem forças.)

Luara se retira dos braços de Tália e estranhamente começa a tirar o seu vestido. Totalmente nua ela ia em direção a lua cheia no meio da floresta!

- Luara não vá! Precisamos voltar logo, as guardiãs irão notar que não estamos lá. ( Tália começa a ficar inquieta e preocupada com o comportamento de Luara.)

Então Luara começa a levitar em direção a lua, seus olhos ficam azuis celestes e bem acesos, os elementos faz uma infusão éter ao seu redor, as árvores das florestas começam a se balançar como se houvesse um grande furacão e ela não tem controle sobre aquele poder que tomava conta dela.

Tália preocupada com o que aquilo poderia resultar, vai ao encontro das outras guardiãs para pedir ajuda. Luara começa então a falar uma língua estranha sobre o céu negro:

- *Et dabo ultionem meam super omnes qui nocere mihi mulier ire et curam sui. Crucis videas et sacerdotes sanguinem dolor lucem nee frustra.

( Tradução: Eu irei me vingar de todos que machucaram a mulher que cuidou de mim. Os padres e a sua cruz verão o banho de sangue, pois a luz não permitirá que a minha dor seja em vão*.)

Continua ...

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