Capítulo 13

Capítulo 13

Peter recebeu o relatório de que a pessoa que ele mandou entregar o pacote na residência da família Li havia sido descoberta. No entanto, para ele, isso não importava, pois a pessoa era apenas um cidadão comum tentado por dinheiro.

"Agora Leon sabe que somos o grupo por trás de todos os incidentes que aconteceram com eles", disse o assistente de Peter.

"Eles são realmente incríveis por descobrir isso tão rapidamente", disse Peter, reclinado em sua cadeira imponente.

Peter estava atualmente em sua residência grande e luxuosa. O homem de meia-idade, de cerca de 65 anos, pegou uma taça de vinho da safra de 1920, como indicado na garrafa. O homem saboreou sua bebida com prazer.

"Quem está trabalhando para ele?" Peter perguntou, curioso sobre a pessoa que poderia fornecer informações tão rapidamente à família Li.

"Ele é um jovem que tem acompanhado o Sr. Jimmy Li ultimamente", respondeu o assistente, entregando-lhe uma foto impressa do rosto de Daniel.

Peter olhou para a foto. Era óbvio que ele estava pensando muito.

"Eu quero informações completas sobre essa pessoa!" Peter ordenou, e o assistente rapidamente se retirou.

Sandra olhou para Daniel com raiva por tê-la deixado por tanto tempo. Ela decidiu puni-lo.

"Então, qual punição você escolhe?" Sandra perguntou, cruzando os braços.

Daniel ficou em silêncio porque qualquer escolha o colocaria em uma posição desfavorável. No entanto, ele teve que escolher.

"Eu irei com você fazer um tratamento no spa", disse Daniel.

"Não apenas me acompanhar, mas você também terá que fazer o tratamento", disse Sandra com um sorriso malicioso. Ela queria ver o corpo dele, e ir ao spa era apenas uma desculpa.

"Nesse caso, escolho ir à sauna", respondeu Daniel, e isso fez Sandra sorrir porque era isso que ela queria.

"Ok, vamos juntos no próximo domingo!" ela exclamou alegremente.

"Hã, só nós dois? Você não disse que iríamos com seus amigos?" Daniel ficou surpreso porque não esperava que as regras mudassem.

"Eu não disse que era um encontro? Sim, apenas nós dois, sem mais ninguém", disse Sandra maliciosamente, embora não tivesse havido nenhum convite para um encontro antes.

"Se você quer um encontro, não vamos a um lugar assim. Por que não jantamos juntos em algum lugar?", Daniel respondeu com um sorriso zombeteiro porque pensou que Sandra ainda era ingênua e não sabia o que era um encontro para adultos.

"Mery disse que um encontro adulto é em um lugar assim", disse Sandra, finalmente admitindo que havia planejado isso.

"Um encontro adulto é em um quarto de hotel. Você sabe o que dois adultos fazem em um quarto de hotel, não sabe?", Daniel olhou para Sandra com um olhar sério, o que a deixou nervosa e envergonhada.

Peter conseguiu algumas informações sobre Daniel. Ninguém sabia sobre ele. No entanto, ele sabia quem era o pai do jovem. Ele se lembrou da mulher de seu rival, seus rostos eram parecidos.

"Osama, ele é seu filho?" Peter murmurou com os olhos brilhando.

"Dania, seu filho se parece muito com você", continuou o homem de meia-idade com um sorriso largo no rosto.

"Capturem este homem e o tragam vivo! Ao capturá-lo, obteremos muitos benefícios", Peter ordenou a todos os seus homens na sala principal.

Ouvindo a ordem de seu líder, todos eles obedeceram sem questionar por que deveriam capturar aquele homem. Embora, em seus corações, muitos estivessem curiosos sobre por que um motorista da família Li poderia trazer tantos benefícios para seu grupo.

Leon recebeu o relatório de Daniel sobre o envolvimento do grupo Black Eyes no atentado à fábrica Li. Antes disso, seu chefe havia pedido provas e detalhes válidos.

Depois de ler os resultados da investigação e muitas evidências do incidente, Leon ficou satisfeito. Ele já havia colaborado com o chefe da polícia central, a quem ele conhecia bem. Ele não confiava muito em todos os policiais porque muitos deles encobriam evidências.

"Eu gosto do seu jeito de trabalhar. Quem te ajudou a conseguir tudo isso? Um motorista idiota como você não conseguiria essas informações tão facilmente", perguntou Leon, zombando e insultando Daniel.

Não querendo discutir com seu chefe, Daniel disse que obteve a informação por acaso quando foi a um bar e encontrou um policial que lhe contou tudo. Ele sabia que seu sogro não acreditaria facilmente em todo o seu trabalho. Apesar de ser ele quem também gerenciava e supervisionava a empresa sob as ordens do Sr. Jimmy Li.

"Bom. Pelo menos posso ser útil, mesmo que seja só um pouco", disse Leon.

"Por que eles escolheram a fábrica Li como alvo do atentado?" o mordomo perguntou a Daniel.

Ouvindo isso, Leon também ficou curioso porque o escritório da empresa Li e a fábrica que produzia seus produtos não foram alvos do atentado. Ele pensou que se eles quisessem destruir a empresa Li, eles deveriam explodir a fábrica principal, que produzia a maioria dos produtos.

"Porque deve haver algo muito importante ou valioso para eles lá. É por isso que eles querem aquele lugar", respondeu Daniel, deixando Leon e o mordomo atônitos.

"O que eles querem daquela fábrica a ponto de explodi-la?" Leon perguntou, cada vez mais curioso.

O escritório de Leon na residência da família Li parecia apertado naquela manhã e o ar parecia desaparecer lentamente, fazendo com que as pessoas ali se sentissem sufocadas. O mesmo aconteceu com Daniel, que ainda não sabia por que o grupo havia realizado o atentado ali.

"De qualquer forma, o que eles querem não é o prédio da fábrica, mas o terreno onde a fábrica foi construída", respondeu Daniel.

"O quê? O que há de errado com o terreno da antiga cabana?" Leon estava cada vez mais curioso.

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