●David●
Sentia imenso prazer ao ver seu esforço para me sugar. Segurava seus cabelos, enrolando-os em minhas mãos, para que me recebesse o mais profundo que pudesse, enquanto eu ainda movia perversamente meus quadris e a ouvia me chupar cheia de vontade. Lisa sabia como me agradar e me fazer gozar em sua boca. Rugi alto ao chegar no clímax, e me saciei a vendo me beber até a última gota, lambendo depois a fenda da cabeça vermelha e ainda brilhante do gozo. Limpei seus lábios com um beijo, e a ajudei a se levantar segurando sua mão, fechando o zíper de minha calça depois, enquanto ela se recompunha. Lisa era a parceira ideal, e ultimamente ela me bastava. Ela me poupava de procurar sexo por aí. Naquele momento, o trabalho estava muito mais intenso e eu teria de ir mês que vem para a Irlanda vistoriar a compra de alguns cavalos Fusaichi Pegasus para pôr no meu Haras de criação. Cada cabeça valia mais de 70 milhões. Ia ser um negócio e tanto. Era um momento da minha vida em que sexo era algo que apenas servia para desestressar. Um mero passatempo em meio a muito cansaço. Em verdade, eu nunca chegava a me satisfazer totalmente, mas não tinha tempo para analisar por que às vezes sexo era tão sem graça. Eventualmente, se eu dispunha de mais tempo, gostava de testar uma garota nova. Antes, era viciado em transar com garotas, o que me deu uma péssima fama de garanhão sedutor que já não era merecida atualmente, mas o fato é que agora, eu estava muito focado em multiplicar meu dinheiro. Já era um bilionário. O bilionário mais jovem do Texas, David Power. Virei-me depois de me vestir, e busquei novamente o cantil, tomando alguns goles.
— Quer? — ofereci, ainda sem fôlego pelo esforço físico, sentindo o corpo ainda distensionar após o prazer. Lisa fez que sim com a cabeça, e prontamente tomou do líquido. Parecia muito corada e com um ar bastante contente. Recostei-me na parede de madeira da baia, numa postura relaxada, e passei a respirar de forma mais regular.
— Que tal a gente sair mais tarde, cowboy? — Lisa sugeriu, e eu sabia que ela queria uma transa completa, afinal, eu estava lhe devendo. Sorri, pegando o Stetson e pondo na cabeça.
— Pode ser — respondi, dando de ombros. — Ainda está pegando fogo, não é? — ri, entredentes, numa expressão safada. Sabia que ela queria que me enterrasse dentro dela várias vezes, de preferência.
— Sabe que sim. — Ela riu.
— Posso apagar esse fogo com prazer mais tarde — ofereci. Já fazia quase 15 dias que não transávamos, mas nossos encontros costumavam ser razoavelmente regulares.
Para mim, já podia chamar aquilo de abstinência sexual. Tínhamos um sexo bom, uma amizade legal, embora não próxima. Sempre a tratei bem, com muita cortesia. Jamais maltrataria uma mulher. Mas eu tomava cuidado com Lisa. Mais de uma vez ela havia falado de sentimentos que eu não poderia jamais corresponder. Eu era livre como um cavalo selvagem. Eu me via neles, nos cavalos indomáveis, em sua vida desapegada. Minha natureza era assim. Não me via dominado por qualquer mulher. Jamais havia pensado em casamento, ou qualquer coisa do tipo. O que eu queria de Lisa era sexo, e ela tinha que se contentar. Sempre havia sido claro sobre isso, a despeito de suas insinuações.
— Finalmente me diz um sim, David! Liguei a semana toda, e você só me dispensando! Tive que vir aqui me mostrar para você. — Ela riu, sacodindo os cabelos loiros. — O que faço pra laçar você, cowboy? Anda muito resistente — perguntou rindo.
Devolveu-me o cantil, ainda sorridente.
— Pode ter meu corpo sempre que ele estiver disponível — falei com bom humor, piscando um olho. — O resto, você sabe que não pode ter— avisei, em tom gentil, porém cortante.
— Seu maldito cowboy frio sem coração! —falou, fazendo beicinho, em tom de brincadeira. Cheguei nela e lhe acariciei o rosto ainda corado.
— Exatamente. Não tenho coração para dar, Lisa — brinquei. — Mas tenho sempre algo para oferecer: satisfação. — Tornei a ofertar. Lisa gargalhou, jogando a cabeça para trás.
— Sou mesmo maluca pra ainda vir aqui me oferecer para você! Vive me dando fora, seu bandido! Ainda me paga!
— Pago com uma foda bem gostosa! — trocei.
Estávamos rindo e falando safadezas com camaradagem, quando meu celular tocou. Era minha avó. Meus pais estavam mortos, mas eu ainda tinha uma avó, um irmão mais velho e as duas sobrinhas mais lindas desse mundo. Escutei minha avó falar comigo, sob o olhar atento de Lisa. Quando a ligação acabou, eu estava com um sentimento confuso. Estava feliz, mas também estava um tanto frustrado.
— Que foi, David? — Lisa perguntou, curiosa. Soltei uma risada rouca.
— Acho que vamos ter que cancelar nossa saída hoje. E as próximas também.
— Por quê? — perguntou, com seu rosto aborrecido.
— Minha avó e minhas sobrinhas vão passar um mês comigo. Lisa fez um ar estranhado. Ela não entendia o que aquilo significava na minha vida, afinal, estávamos transando há menos de um ano, desde que me tornei mais próximo de seu pai.
— E por que vai cancelar nosso encontro? Respirei fundo antes de responder, pondo as mãos no cós da calça.
— Preciso arrumar tudo para recebê-las, e depois, serei todo delas. Não vai dar tempo para dar nossas fugidinhas — avisei em um tom firme. Eu estava feliz de recebê-las, porque amava muito minha avó e minhas sobrinhas.
Já fazia alguns meses que não as via. Mas a verdade é que também estava um tanto fodido. Iria ficar um bom tempo sem sexo. O Tio David ia entrar em ação em tempo integral, e o jeito era me conformar.
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Atualizado até capítulo 63
Comments
ana
amando
2024-09-22
1
mar
kkkkkk
2023-10-28
2
mar
perfeito da parte dele já deixar tudo as claras.
2023-10-28
2