Capítulo 20. Nova Equipe

Karl

Ir à boate ontem, foi a melhor coisa que fiz, percebi que ninguém se incomodou com minha presença e não havia me transformado em caça. Acho que ninguém viu eu matando Dimas e eles devem ter acabado com todos, até as crianças, pois não soube de mais ninguém, nem os corpos apareceram.

Os caçadores qie contratei começaram a chegar e quando tpdps estiverem presentes e trouxeram o material que solicitei, voltatemos para nossa casa alugada. Está paga por três meses e não precisaremos mais que isso. Com o equipamento de vigilância, instalado, ficaremos tranquilos por lá.

Outra boa coisa que encontrei, foi Tona, fundamos a noite com um sexo animal. Aquela mulher chupou minha dureza, com maestria e depois eu cravei nela, com força, como ela pediu. Quanto mais eu metia, mais ela queria. Entrei em todos os orifícios da vadia e quando pensei que precisaria dar um tempo, para ela descansar, foi ela que partiu pra cima, sentando e quicando no meu pxx. 

Quando o dia clareou, eu estava acabado e dormimos o dia todo, até os caras não aguentarem e nos acordarem:

— Aí, cara, o dia tá acabando, queremos agir.

— Tô, indo. — deixei a Tina ainda dormindo e saí do escritório/quarto, improvisado, fechando a porta.

— Ai, cara, esse lugar é muito ruim, não tem nada.

— Colosso já chegou?

— Tô aqui. — ele estava sentado em um canto escuro do galpão.

— Ótimo, preciso que, assim que chegarmos, você instale as cameras de vigilância e os alarmes com sensores.

— Por quê tudo isso cara?

— Porque o animal que cavaremos, também nos caçam, vocês podem não acreditar, mas vi com meus próprios olhos. São lobisomens.

Todos riram e fizeram piadinhas, até Tina sair do quarto.

— Posso mostrar aos idiotas, se prometerem não atirar, ou morrerão todos.

— Do que você tá falando,Tina?

— Não esquenta, homem! Eu vim pra ajudar. Quero ferrar aquele Alfa de mxrdx.

— Então tá, onde está o tal monstro.

— Aqui mesmo, mas já avisei, se atirarem, mato todos.

Ela começou a se contorcer e pude ouvir o som dos ossos se modificando. Percebi que todos os dez homens, pararam, absortos, sem entender nada, até a figura enorme de um lobisomem fêmea, surgir diante de nós.

— Entenderam agora, paspalhos. — falou a fera com uma voz cavernosa, mas inteligível.

Então começou a se transformar novamente e se transformou em um lobo pardo. Daí já não falava mais conosco e por isso entrou no quarto e voltou, vestindo uma camisa minha.

— Isso sim foi uma surpresa! Mas por quê você quer nos ajudar?

— Já falei que quero ferrar com aquele Alfa. Estava com ele há dois anos, mas agora ele encontrou a companheira e me deu um chute na bunda.

— Acho que ela será o nosso trunfo, vamos arrumar tudo e ir pra casa.

Falei e todos começaram a se mexer, ajudaram-me a recolher tudo que eu tinha trazido e seguiram meu veículo até a nossa casa. Tina foi para a floresta buscar suas coisas e reservei o quarto de casal para nós dois. Notei que dois caras fortes e barbudos, ficaram no mesmo quarto e havia outro casal, seriam duas mulheres em uma casa cheia de homens.

— Vou colocar as câmeras e os sensores, algum lugar especial?

— Principalmente com visão da floresta.

— Entendi. Tô indo, Carlos, veme ajudar.

— Vou pegar a escada.

Assim, todos já tinham suas ocupações, seus quartos e seus próprios questionamentos e pesquisas para fazer, até que Tina chegou. Levei suas coisas para o nosso quarto e chamei todos para a sala de reuniões, que era a sala de jantar, com a imensa mesa, onde cabiam todos.

Não entendi, mas depois que sentei na cabeceira, ela sentou no meu colo,  uma das pernas, encostada em metade do meu peito e braço.

— Então pessoal, vou lhes dar o principal, Ok? Primeiro, o Alfa se comporta como humano em meio aos humanos, ele se chama Frederico e junto com seu irmão Almir, são donos da boate club Night. Nos reunimos uma vez ao mês, na Lua cheia, onde os que completam 16 anos, têm sua primeira transformação.

— Então foi por isso que ele esteve aqui, avisando que teriam uma festa, que as terras eram dele e não podíamos caçar por lá.

— Sim, vocês foram e alguns não voltaram, não é mesmo?

— Sim, vi um deles acabar com meu pai e com minha garota.

— Quem é sua garota? Acaso é a tal Lari?

— Sim, por quê?

— Ela não morreu, ele a transformou. Ela é a companheira dele.

— Ela sobreviveu, como?

— Você é ruim de entender, heim?

— Ela já disse, ele a transformou, agora ela é um lobisomem, temos que matar. — disse um grandão, com um sorrisinho no rosto, e uma besta, apoiada na perna, apontando para o teto.

— Vocês podem transformar um humano  lobisomem? — perguntou Carlos, que se parecia com Joel.

— Só o Alfa pode transformar, pois é o que tem o gene mais forte e mesmo assim, só um por mês, durante a Lua cheia.

— Entendi, menos mal, já pensou, nós tudo virando lobisomem? — disse Carlos e levou um tapa na cabeça, de Colossos.

— Ele é seu filho? — perguntou Tina.

— Não, é meu sobrinho, trouxe ele para dar um descanso pra minha irmã.

— Posso dar um trato nele se quiser? — se ofereceu ela.

— Ei, qual é a tua, tamo ou não, juntos?

— Tu não dá conta de mim, por quê reclama?

— Por quê não gosto de dividir mulher.

— Não sou mulher, sou uma fêmea lobisomem. Se eu quiser trepar de novo, tu não consegue, mal deu conta de uma noite!

— Tá me desmoralizando diante da minha equipe, qual é a sua?

— Não é você, querido, são os homens em geral, somos mais fortes, temos mais resistência e é por isso que precisarão de estratégia para pegá-los. Por isso estou aqui e não pra brincar de casinha com você.

Ponderei e achei melhor deixar quieto.

— Eu vi um cara lá no clube, ontem. Parecia olhar para a gente com cara de poucos amigos.

— Aquele era o beta, o irmão do Fred. Era o dia dele de gerenciar o clube. Daqui pra frente, nunca andem sozinhos, principalmente a noite, pois somos noturnos, dormimos de dia e caçamos a noite. Eu em especial, não rejeito uma boa presa, não é querido?

Mulher, ou melhor, fêmea, safada.

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