Dimas
Vi a situação à minha frente e quase intervi, mas minha filha amadureceu e respondeu a altura, então saiu de perto, levando Kate.
— Kate, pode levar Lari, preciso ir ao escritório?
— Vamos dançar, Larissa?
Perdi minha companhia da noite. Elas subiram na pista e fiquei oculto em um canto, bebendo uma cerveja e apreciando. Fred foi trabalhar e eu pensando que dono de boate tinha vida fácil. Percebi que as duas se entendiam bem na dança e o clube estava enchendo.
Percebi a entrada de três homens, com aparência de jovem mas parecendo experientes, senti o cheiro e não sei como, os identifiquei como lobisomens. Eles pararam no balcão e bebiam cervejas, olhando as meninas dançando. Até aí, tudo bem, olhar não tira pedaço,as quando dois deles seguiram para a pista e começaram a se insinuar, fiquei atento.
— Olá, garotas, vocês são ótimas.
Bendita audição de lobo, consigo escutar tudo.
— Não queremos companhia. — Essa é minha fêmea.
— Você, eu entendo, tem companheiro e bem fedorento, por sinal. Mas a lobinha aqui, tá soltinha na pista.
— Eu também tenho companheiro e acho bom se afastar.
— Então, onde estão esses companheiros?
Vi um deles se aproximar de mansinho, por trás de Lari e o outro pela frente e prensaram ela, tentando prensá-la. Comecei a me aproximar com muita fúria e ouvi as duas reclamando e tentando afastá-los. O problema principal era que os humanos não podiam ver nada selvagem que denunciasse os lobisomens.
— Para, cara, me deixe dançar sozinha.
— Ah, lobinha, nos somos bonzinhos, você vai gostar.
Agarrei o da frente pelo ombro e apertei, olhando sério para o de trás.
— Algum problema, filha, eles estão te incomodando?
— Estão, sim, amor.
— Então, saiam, por favor.
— E olha só o velhinho, qual é, nós estamos só nos divertindo, sua filha dança bem, deixa a gente se divertir…
— Eu tenho companheiro e quando ele ver vocês me assediando, não vai prestar. — disse Lari.
— Minha filha está certa parem. — não pedi por favor, mas apertei mais o ombro dele, ouvindo os ossos estalarem.
Não esperava o murro que socou o meio de meu rosto e me jogou longe. Levantei mais rápido do que pensei que podia e parti pra cima, kate puxou Lari, mas o homem a agarrou e eu fui para a livrá-la, mas nem consegui ver o que passou por mim e empurrou pa homens para um dos cantos escuros e logo tudo voltou ao normal, como em um passe de mágica.
Os humanos nem perceberam, viram só uma confusão normal e continuaram se divertindo. Fui até Kate, dei um beijinho e perguntei a elas:
— Estão bem?
— Sim, mas quero ir embora. — disse Lari e entendo, mas…
— Aí é com Fred.
Falando nele, ele chegou.
— Já terminei por hoje, vamos embora.
Ele passou o braço pela cintura de Lari e saíram na frente, os outros estavam atentos e vieram nos encontrar e fomos todos para casa. Vi Fred entrar sair do carro, e se transformar de um salto, indo em direção a floresta,as minha filha tinhosa, foi atrás.
— Deixa eles, faz parte. Depois de uma boa corrida, vão estar bem.
— Espero que tenha razão.
Entramos e resolvemos fazer o mesmo que eles, fomos para a floresta, tiramos a roupa e ela foi me dando os passos de uma boa transformação e como correr pela floresta, seguir desviando das árvores e depois a caçar, então vi a loba branca e sua beleza reluzente me deixou tranquila.
Voltei para minha fêmea e já estou até me acostumando com a fala deles.
*
Frederico
Quando eu assisti pelas imagens de segurança, os meus primos, na minha boate, agindo de forma indevida com a minha fêmea, fiquei tão furioso, que saí do escritório como um foguete e alcancei os dois, os jogando longe, parti para cima, levei-os para fora e bati tanto nos dois, que ainda bem que tinha um terceiro, para levá-los para casa.
— Aquela fêmea, é minha companheira, meu lobo já a marcou, não cheguem mais perto dela e avise ao seu pai, para parar de enviar assassinos contra mim, ou quem vai perder as terras serão vocês.
Fui para dentro, peguei Larissa e dirigi como um louco, querendo chegar logo e correr e foi o que fiz, só não contava que ela viesse atrás e eu sei que não vou conseguir me controlar. Corri como nunca e cheguei ao topo, ela conseguiu me acompanhar como se tivesse nascido lobisomem. Uivamos juntos para a lua e fomos até o rio. Voltei a forma humana e ela também, porém, envergonhada por estar nua.
— Não fique assim, é natural para nos, pois não tem como evitar, quando nos transformamos, a roupa se rasga e quando voltamos, estamos pelados, então, fazer o quê?
— Entendi, vamos tomar banho de rio, a essa hora?
— Eu trouxe você aqui para outra coisa, venha.
Ela se aproximou, envergonhada e a abracei, sentindo seu cheiro me tranquilizar. Acariciei seu corpo, apertando de vez em quando e senti seu cheiro gostoso. Ela aceitou e continuei, nos beijamos e acariciamos, até a paixão nos inflamar.
— Você me aceita, Larissa?
— Sim, eu te aceito, Frederico.
Então, vamos para casa, é melhor em uma cama limpa e confortável.
Voltamos a nos transformar, corremos brincando pela floresta e chegamos em casa. Entramos pela porta dos fundos, para não sermos vistos nus e fomos para nosso quarto, levei-a para o box e abri o chuveiro, deixando a água morna cair sobre nós e ali iniciei nossa primeira noite de amor.
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Atualizado até capítulo 61
Comments
Lisiane Conrado
eita lasqueira, é hoje/Drool//Drool//Drool/
2024-05-09
2
Regiane Pimenta
Graças a Deus nossa um homem que pensa no bem estar da mulher
2024-05-02
2
Regiane Pimenta
Hummm agora simm ficou explicado
2024-05-02
1