Ao chegarem em casa, Kim olhou para o namorado ainda adormecido ao seu lado, seu rosto relaxado e os olhos fechados, como se estivesse imerso em um sonho tranquilo. Ele sorriu e, suavemente, acordou Wat, tocando seu ombro com carinho. Wat despertou lentamente, com os olhos ainda pesados de sono, olhando confuso para Kim.
— Hum… O que está fazendo aqui? — murmurou, sua voz rouca da madrugada.
Kim apenas sorriu, tocando o cabelo de Wat. O garoto pegou sua mochila, e, antes de sair, Kim se aproximou dele, beijando-o com suavidade. Wat, ainda meio sonolento, desceu do carro.
— Se apresse, assim você vai cair no chão. Até amanhã — Kim disse com uma voz leve e carinhosa.
Wat entrou em sua casa, e, como um verdadeiro cavalheiro, Kim esperou do lado de fora até que a porta se fechasse e a luz do quarto de Wat fosse apagada. Ele ficou parado por um instante, refletindo sobre tudo o que sentia por aquele garoto que, inesperadamente, havia transformado seus dias.
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No dia seguinte, Marta já estava na cozinha, preparando o café da manhã. Wat, no entanto, estava profundamente adormecido, o que já passava das sete da manhã. Ela olhou para o relógio e, com pressa, foi até o quarto do filho.
— Wat, meu filho, acorde! Está atrasado para o trabalho! — Ela disse, batendo na porta.
Wat, com o cabelo todo bagunçado, se virou para o lado, resmungando:
— Mamãe, isso é hora de acordar no sábado?
— Sábado? — Marta questionou, surpresa.
— Sim, mamãe, hoje é sábado! Deixe-me dormir mais um pouco, por favor — ele pediu, ainda sonolento.
Marta suspirou, percebendo que seu filho realmente precisava de descanso, e saiu do quarto, indo terminar o café da manhã.
Na mesa, Pedro já estava sentado, e logo Alicia se juntou a ele. Marta se sentou e todos começaram a conversar. O assunto, claro, logo recaiu sobre o envolvimento de Wat com o chefe.
— Eu não acho adequado, meu filho namorar com o chefe — Pedro sussurrou, com uma expressão preocupada.
— E o que tem isso, papai? Eles se amam! — Alicia respondeu, com um tom de surpresa.
Pedro engoliu em seco, tentando disfarçar a tensão.
A campainha tocou e Marta, apressada, foi até a porta.
— Senhora, Wat está acordado? — perguntou Kim, com um sorriso tímido.
— Entre, por favor. Não fique aí fora! — respondeu Marta, com uma leve preocupação no tom.
Kim entrou rapidamente, agradecendo a recepção.
— Meu filho está lá em cima, pode subir — disse Marta, indicando o corredor. — O quarto dele é o último à esquerda.
Kim subiu apressado, mas ao entrar no quarto de Wat, ele se deparou com o namorado saindo do banho, ainda sem perceber sua presença. Wat fechou a porta com rapidez, mas logo a abriu novamente, surpreso com a visita inesperada de Kim.
— O que você está fazendo aqui, em pleno sábado? — Wat perguntou, com a voz rouca e uma risada abafada.
— Não aguentei ficar longe de você, só isso — Kim respondeu, com um sorriso travesso. Ele o beijou suavemente, deixando um toque de calor e desejo no ar.
Com os dois já no banheiro, os murmúrios se misturaram ao som da água, e Kim sussurrou:
— Eu quero você, Wat. Eu sei que é loucura, mas não posso evitar o que sinto.
Wat, corado pela proximidade, estava prestes a responder quando as batidas na porta interromperam o momento.
— Filho, desça para o café da manhã! — Marta gritou de fora.
— Já estamos indo, mamãe! — Wat respondeu, tentando esconder o embaraço.
Kim se vestiu rapidamente, ajeitando os cabelos e secando-os com um secador. Wat, ainda de toalha, estava um pouco envergonhado, mas se aproximou para ajudar Kim.
— Vamos sair hoje à noite? — Kim perguntou, com um brilho nos olhos.
— Vamos aonde? — Wat respondeu, com curiosidade crescente.
— Irei levá-lo à minha boate — Kim disse, um sorriso malicioso dançando em seus lábios.
— Você tem uma boate? Continua me surpreendendo... — Wat comentou, ainda tentando processar a revelação.
— Ben está em Nova York, e Arlan com ele. Alex sempre está ao meu lado, mas, hoje, vamos ser só nós dois — Kim completou, com uma risada sutil.
— E Ana? — Wat perguntou.
— Ana está de folga, decidiu visitar a cidade da mãe. Então... somos só nós dois — Kim disse, com um tom travesso.
Wat sorriu e se vestiu rapidamente, enquanto os dois desciam para a sala de estar.
Na mesa, Marta pediu que Wat se sentasse. Ele, um pouco nervoso, pegou um pedaço de bolo e serviu ao namorado, o que fez Kim corar ligeiramente. Pedro, que não parecia tão convencido sobre o relacionamento dos dois, continuava conversando sobre trabalho, mas Wat rapidamente desviou a conversa, tentando aliviar a tensão.
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O tempo passou rápido, e Kim estava ansioso para mostrar a Wat algo novo. Após uma conversa curta com Pedro, eles saíram para a rua. Kim, com o olhar decidido, foi até o carro, puxando Wat consigo.
— Para onde você está me levando? — Wat perguntou, sem saber o que esperar.
Kim sorriu e, com a mesma confiança de sempre, disse:
— Você verá.
Ele dirigiu silenciosamente por quase uma hora antes de parar em frente a um prédio. Wat desceu, ainda sem entender nada.
— O que estamos fazendo aqui? — ele perguntou, intrigado.
— Vamos entrar. Eu vou te contar tudo quando chegarmos lá — Kim respondeu, com uma expressão enigmática.
O elevador subiu até o terceiro andar, onde Kim abriu a porta de um apartamento espaçoso, com um número 602 na frente.
— Este é o nosso lugar. Aqui podemos ficar sem ninguém nos incomodar — Kim disse, mostrando o local. Wat entrou, ainda desconfiado, mas a surpresa foi maior do que ele imaginava.
Kim, com um sorriso suave, se aproximou e serviu uma bebida para Wat.
— O que achou do espaço? — Kim perguntou, observando a reação de Wat.
— É grande... Mas não precisava gastar tanto em algo assim — Wat respondeu, meio impressionado.
— Não me importo. O que mais importa é que você se sinta confortável — Kim disse, aproximando-se e o abraçando, sentindo a necessidade de ter Wat perto.
Wat, com um olhar preocupado, perguntou:
— O que aconteceu? Está bem?
Kim, com um suspiro profundo, encostou a cabeça no peito do namorado.
— Estou cansado, Wat. Preciso de férias. Preciso de você mais do que nunca.
E naquele momento, sem palavras, Wat o abraçou, beijando-o de maneira suave, mas cheia de intensidade, enquanto o ambiente ao redor parecia desaparecer. Eles estavam ali, juntos, naquele lugar novo, onde poderiam ser apenas eles, longe de todas as pressões.
Kim, com um sorriso genuíno, sussurrou:
— Eu te amo, Wat.
— Eu amo você mais, Kim — Wat respondeu, com um sorriso sincero, que iluminou ainda mais o momento.
O novo apartamento foi inaugurado da maneira mais intensa possível.
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Atualizado até capítulo 26
Comments
Mariane Silva
gente quem é o passivo ??? eu tô meio perdida kkkkkk
2023-06-08
0
Leitoradelivros Online
Aí gente não paro de ler essa obra
2023-05-27
0
Anasilva
Sem palavras para essaa declarações.
2023-05-22
0