Ao chegar na festa, Kim cumprimentou todos com um sorriso confiante, sua presença dominando o ambiente. Ana e Ben estavam encarregados de servir os convidados, enquanto Gun, perdido entre as conversas e rostos desconhecidos, parecia cada vez mais fora de lugar. Sentado no sofá, ele observava Kim interagir com seus conhecidos, se sentindo cada vez mais deslocado.
Ana, percebendo a incomodação de Gun, se aproximou com uma taça de bebida, tentando animá-lo. Mas, ao ver o olhar desinteressado de Gun, ela percebeu que a bebida não seria o suficiente para quebrar o gelo. O local era imenso, com áreas restritas do lado de fora, e a multidão parecia aumentar a cada instante. Gun, desconfortável, decidiu sair para tomar um ar.
Lá fora, o ambiente era mais silencioso, mas a sensação de estranheza ainda o acompanhava. Alex apareceu com uma bebida nas mãos, tentando iniciar uma conversa. Gun, para não parecer rude, pegou a bebida, mas não estava realmente interessado. Alex, percebendo a tensão no ar, tentou relaxar Gun.
— Seu amigo não vai vir? — perguntou Alex.
Gun olhou para ele, franzindo a testa.
— Não sei. Ele disse que vinha de outra cidade, da casa da avó. — respondeu Gun, ainda desanimado.
Alex sorriu levemente, mas logo fez uma pergunta direta.
— Onde está o Kim?
Gun indicou com um gesto da cabeça para onde Kim estava, rodeado por um grupo de homens de terno.
— Está lá, entre aqueles homens de terno. Mas não sei, acho que aqui não é o meu lugar, Alex.
Alex, desconcertado com a resposta, tentou dar um conselho.
— Ei, se você sair agora, o chefe vai ficar furioso. Você não vai deixar ele te dar essa satisfação, vai?
Gun suspirou.
— Eu sei, mas não me sinto à vontade aqui. Para começar, Kim não está nem aí para mim.
Alex, vendo a situação, falou com mais firmeza.
— Wat, vai lá e mostre que você é o dono dele. Não deixe que esses caras de terno tirem vantagem do chefe.
Gun, com um sorriso cansado, se levantou e, com passos firmes, foi até Kim. Chamou-o com um tom de voz que chamou a atenção de todos.
— Boss...
Kim virou-se, sorrindo ao ver Gun e pegando sua mão de forma afetuosa, algo que não passou despercebido pelos outros presentes. Kim, orgulhoso, apresentou Gun aos seus amigos.
— Pessoal, conheçam o meu estagiário e amigo, Gun.
— Prazer em conhecê-lo, Gun. Me chamo Arlan, amigo de Kim.
Gun, desconfortável com tantos olhares, respondeu com um sorriso tímido.
— Kim tem muitos amigos, não é?
Arlan, tentando manter a conversa, perguntou.
— Quando você vai para Nova York, Kim?
Kim hesitou por um momento, e foi Gun quem respondeu, com o semblante sério e um tom de tristeza.
— Não vou mais. Meu pai não está bem, então preciso ficar aqui.
Todos perceberam a tensão entre os dois, e Arlan, curioso, fez uma pergunta direta.
— Você tem sentimentos por ele?
Kim, surpreso pela pergunta, ficou em silêncio, e foi nesse momento que Lee, com sua postura agressiva, apareceu.
— Por que não me convidaram para essa festa?
Kim sussurrou o nome dele com desdém.
— Lee...
Lee, em um acesso de raiva, empurrou Gun e, com raiva, gritou.
— Solte meu namorado! Quem é você para segurá-lo assim, Kim? Você é um imbecil.
Gun, irritado, se afastou, limpando a bebida que Lee derrubou em sua roupa. A tensão estava crescendo. Gun, com raiva, foi até Lee e disse com firmeza.
— Estou aqui porque fui convidado. E você, por que ainda está aqui se não foi?
Lee riu de forma ameaçadora, mas antes que pudesse fazer algo, Kim se interpôs entre os dois, com uma fúria controlada.
— O que você está fazendo, hein? Ninguém toca nele. — disse Kim com autoridade, seus olhos se incendiando.
Alex apareceu rapidamente, pronto para agir.
— Tirem ele daqui, agora! Não quero vê-lo mais na minha frente.
Lee, furioso, tentou resistir, mas a situação piorou rapidamente. Ele se soltou do controle de Alex e gritou:
— Isso não vai ficar assim, garoto! Vai se ver comigo!
Em um movimento rápido, Kim, preocupado com Gun, o puxou para perto e, para surpresa de todos, o beijou apaixonadamente, interrompendo qualquer outra tentativa de agressão. Ele sussurrou para Gun enquanto o beijava.
— Está bem, Wat?
Gun, com um olhar surpreso, respondeu baixinho.
— Hum, estou bem, Kim, mas todos estão olhando...
Kim, indiferente aos olhares, sussurrou de volta.
— Eu não me importo. Na verdade, não tenho muito tempo. Vamos aproveitar o momento.
Arlan, ao longe, sorria de felicidade pela cena. Ele virou-se para Ben, que estava ao seu lado, e sussurrou.
— Isso é o que eu chamo de amizade verdadeira.
Ben, desconcertado, se apresentou.
— Sou Ben, e você?
Arlan entregou-lhe um copo de bebida e sorriu.
— Me chamo Arlan.
Os dois brindaram, e Ben, curioso, perguntou.
— Você é da máfia, não é?
Arlan riu suavemente, sem se ofender.
— Por que pergunta?
Ben, nervoso, tentou corrigir.
— Não, não é isso... Era só curiosidade.
Arlan, mais calmo, respondeu com um sorriso.
— Eu sou. Não sou perigoso.
Ben, visivelmente mais tranquilo, perguntou com um sorriso.
— Então, como é trabalhar na máfia?
Arlan, já se preparando para sair, parou e olhou Ben com interesse.
— Passa o seu número.
Ben, desconcertado, não sabia o que responder.
— Eu não sou muito interessante...
Arlan sorriu de maneira descontraída.
— Eu sei disso, e é por isso que gostei de você.
Ben, agora com mais confiança, pegou o celular de Arlan e anotou o número dele. Quando devolveu o celular, Arlan, com um sorriso malicioso, disse.
— Eu falo com você ainda hoje, quem sabe marcamos algo.
Ben, surpreso com o gesto, balançou a cabeça positivamente, enquanto Ana, preocupada, se aproximou de Gun.
— Precisamos tirar o Lee daqui. Ele não saiu ainda? — perguntou Ana.
Gun, olhando para fora, percebeu que Lee estava ainda esperando, furioso, tentando entrar novamente.
— Não, ele está lá fora, e está causando uma confusão. Temos que agir logo.
Ana, com um plano em mente, sussurrou.
— Kim me falou que tem uma saída de emergência aqui. Podemos usá-la.
— Ótimo, vou atrás dele. Fique de olho, e qualquer coisa, me avise pelo celular.
Ana seguiu em direção à área VIP, onde encontrou Kim se divertindo com Gun e outros amigos. Ela gritou para chamar a atenção deles.
— Kim, temos que sair agora! O Lee está tentando entrar, e está agredindo os seguranças!
Kim, surpreso com a urgência, pegou a mão de Gun.
— Vamos sair agora! — disse Kim, puxando Gun pela multidão.
Alex, atento, percebeu a situação e ordenou.
— Todos, saiam agora! Ben, cuide das pessoas, evite que se machuquem.
Com os disparos no ar, a tensão aumentou. Kim, para proteger Gun, o abraçou de forma protetora, gritando.
— Maldição!
Alex correu até eles, instruindo.
— Foge agora, Kim, rápido!
Kim e Gun correram até a saída de emergência, saltando para a rua. Quando o telefone de Kim tocou, ele atendeu.
— Seu carro está na esquina, à esquerda.
— Ótimo trabalho, Alex. Vamos!
Com rapidez, os dois correram para a segurança do carro, deixando para trás a confusão da festa.
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Atualizado até capítulo 26
Comments
Cleide Almeida
meu Deus ele tava tão antenado no Gun q ñ sentiu a facada na hora da briga😩😓
2023-08-04
2
Leitoradelivros Online
Ainda bem que não é grave.
2023-05-25
0
Leitoradelivros Online
Tadinho do Boss . Ajude logo ele Meliodas
2023-05-25
0