Capitulo 19 Uma fuga estreita

Vendo os dois homens ali, Xu Niam só tinha um pensamento em mente. "Droga! Sem dinheiro de recompensa."

"O que vocês estão fazendo aqui?" Ela perguntou, olhando-os insatisfeita.

"Parece que eles estão atrás de nós." O segundo príncipe disse, sorrindo.

Sim, sim!" Jin'er concordou.

"E você senhorita?" Jin'er perguntou

"Estava entediada em casa, e fui para o lado de fora tomar um ar, quando os vi passar correndo por ali, então vim para me divertir um pouco." Xu Niam respondeu.

"Entediada? Diversão"" Os dois homens a olharam com estranheza.

"Hei! Até quando os três aí vão nos ignorar?" Um dos assassinos interrompeu a conversa e perguntou.

"Cale a boca! Mortos não falam." Xu Niam estava irritada, por que eles riram dela, e por ter sido interrompida pelos dois que chegaram.

"Hã! Não estou falando com criancinhas aqui!" O assassino zombou.

"Saí fora! Chato! Já disse que mortos não falam. Não me atrapalhe." Xu Niam não foi cortês, e correndo na direção do assassino que zombou dela, cortou a sua garganta.

O homem não teve tempo para reagir, e morreu sem ver como foi morto.

DEMÔNIO! Os assassinos disseram, se lembrando do grupo que foi morto pela manhã. Diziam ser uma criança quem os matou.

"Que demônio o que! Vocês são muito fracos para estarem nessa profissão." Xu Niam zombou dos homens dessa vez, com a sua voz infantil.

"Recuar!" O líder dos assassinos grito para os outros, antes de se virar e fugir.

"Heh?" Os três que ficaram estavam chocados.

"Culpa de vocês! Se não tivessem aparecido aqui, eu os salvaria e ganharia uma bela recompensa." Xu Niam resmungou em voz baixinha.

Ela estava de mau humor.

Os dois homens ouviram as suas palavras, mas fingiram não ouvir nada.

"Eles fugiram? Que droga! Eu estava pronto para massacrar esse garoto." Jin'er resmungou, do outro lado.

O segundo príncipe sentiu-se envergonhado ao ser encarado pelos dois, como se ele fosse o culpado de tudo.

"Os dois estão me culpando?" Pensou o segundo príncipe.

"Se os dois aí não aparecessem aqui, esses caras já teriam sido derrotados por mim. Que saco!" Xu Niam disse, pensando no dinheiro que perdeu.

Sem jeito, o segundo príncipe coçou a cabeça e mudou de assunto.

"Nona cunhada! A sua avó está em casa?" O segundo príncipe de repente perguntou

"O que você quer com a minha avó?" Xu Niam perguntou a ele, sem responder.

"Os dois aí! Vamos sair daqui primeiro." Jin'er os interrompeu.

"Segunda alteza! Vamos voltar para o palácio?" O eunuco falou.

"Não! O nono irmão tem pouco tempo, temos que encontrar a matriarca Xu, para salvar a sua vida." O segundo príncipe disse.

"Qual é o problema?" Xu Niam odiava ser ignorada, e perguntou aos dois homens.

"O seu noivo foi ferido e envenenado." Luo XingAn, respondeu sem rodeios.

"Caraca! Em dois dias que cheguei aqui, e já aconteceram tantas coisas. Muito trabalhoso." Pensou Xu Niam, ao ouvir as palavras do segundo príncipe.

"Leve-me até lá!" Xu Niam ordenou, seriamente

Os dois queriam dizer algo, mas sentindo a frieza da criança engoliram as suas palavras, e concordaram com o seu "pedido" sutil.

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Em outro lugar, uma jovem entre dezesseis ou dezessete anos, corria dentro duma floresta densa, escura e úmida, carregando uma mulher nas suas costas.

"Deixe-me em algum lugar e fuja sozinha. Procure por meu irmão mais novo, e conte a ele tudo sobre o que está acontecendo." A mulher nas suas costas disse em voz baixa.

"Senhora! Não vou deixá-la. Desculpe a desobediência dessa subordinada." A jovem respondeu, enquanto a colocava no chão atrás de uma rocha mais ao fundo da floresta.

"Se eu deixá-la aqui, Xi Nam vai me matar!" A jovem pensou.

"Senhora! Vamos nos esconder aqui por enquanto. Descanse um pouco ou os seus ferimentos irão se abrir. Eu ficarei de guarda a noite, e partiremos antes do amanhecer." A jovem falou.

"Não! O nosso povo não vai conseguir segurá-los por muito tempo. Temos que sair daqui, e ir o mais longe que pudermos. Após encontrar um local mais escondido, deixe-me e vá para a capital. Isso é uma ordem." A mulher falou, sem deixar espaço para discussão.

"Sim, senhora! Vamos." A jovem falou, embora estivesse exausta, ela concordou e ajudou a mulher a ficar em pé.

"Seria melhor que fosse sozinha!" A mulher resmungou, sem forças no seu corpo por causa dos seus ferimentos, e perda excessiva de sangue.

A jovem a pegou jogando a novamente nas costas, e começou a correr mais uma vez.

"Droga! Quem são essas pessoas? Como a situação chegou a isso?" A jovem pensava, enquanto dava passos rápidos, tentando não deixar rastros para evitar os perseguidores.

"Um ataque surpresa, antes de chegarmos a capital. Será que temos um traidor, entre o nosso povo?" A jovem analisava os acontecimentos, enquanto fugia.

"Senhora! Senhora! Acorde!" A jovem chamou a mulher, mas sem obter resposta ela decidiu cumpri as suas ordens e a escondeu.

"Vou deixá-la nessa caverna por enquanto e procurar ajuda. Prometo voltar para buscá-la em breve." A jovem disse a mulher febril dentro da caverna, antes de correr novamente.

"Eu tenho que aguentar! A jovem estava exausta, mas decidida a seguir em frente.

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