Vicent no trabalho

Vicent sorriu para o amigo, sabia que isso tinha sido uma surpresa e tanto que inesperada. Alex olhava atônito para ele. Vicent queria saber o que se passava em sua mente. Ele esticou o pé, roçou-lhe a perna e começou a deslizar para cima. O seu mestre arregalava os olhos e tomou um ar sério. Aquela reação para ele era muito divertido. E, se ele subisse mais o pé até tocá-lhe o seu "precioso", que expressão ele lhe daria? Não resistiu a tentação. Voltou a subir os pés até em cima. Alex tossiu, se engasgando. Olhou para ele e segurou-lhe o pé por baixo da mesa. Seu rosto estava muito vermelho.

– Você está bem, Alex? – O diretor perguntou

– Estou bem. só me engasguei com a saliva. Obrigado, por perguntar. – Alex deu um apertão no pé do servo.

A reunião se desenrolava, porém o Alex não conseguia se concentrar, devido as peripécias do Vicent, que volta e meia conseguia retirar o pé preso em sua mão e fazia as provocações novamente.

A reunião acabou e já era hora de irem embora. Alex foi até sua sala, arrumar suas coisas. A mesa do supervisor ficava na sala que ele trabalhava. Então, ele e o Vicent estariam próximos o dia todo. Enquanto arrumava as coisas. Vicent entrou na sala, trancou a porta e fechou as persianas. Foi em direção ao Alex.

– E, aí! gostou da surpresa de hoje? – ele sorria gentilmente

– Você quer me complicar no trabalho? E, como você conseguiu esse cargo?

– Bem, você disse que não era para eu machucar as pessoas. Sem autoridade humana não tenho como te proteger. Então, comprei uma boa parte das ações e sugeri para os outros acionistas, que eu devia participar, ativamente, nesta matriz para acompanhar os trabalhos de perto. Enviei aquela jararaca agora longe e fiquei no lugar dela. Eu fiz uma boa jogada, não foi? – ele esperava um elogio do mestre

– Me admira sua capacidade de manipular as coisas. Você sendo tão poderoso, isso deve ser fichinha. Às vezes você me mete medo. – ele fechou o zíper da mochila

Vicent abraçou ele por trás, colocou o queixo nos seus ombros e encostou seu rosto no dele.

– Eu fiz isso tudo para encaixar no que você queria e no que eu quero. Você não quer que eu machuque os outros e eu quero proteger você.

Alex ficou em silêncio. Vicent virou o rosto e lhe deu.

– Seja um supervisor sério, não dê na cara que estamos juntos e não se comporte de maneira promíscua no trabalho – Alex ordenou

– Pode deixar, meu mestre. Pode não parecer, mas eu sou um homem de negócios e no trabalho eu mantenho a compostura. Alex, para comemorar a minha entrada na empresa, vamos nos divertir hoje na boate Lux? – Ele sugeriu

– Cara, nunca fui lá. Só a classe alta aparece por lá. Não tenho dinheiro para pagar nenhum drink. – Ele falou maneando a cabeça.

– Não se preocupe. Deixa por minha conta. – Ele respondeu abraçando-o e virando-o de frente para si

– Ah, tinha me esquecido que você é um burguês safado. – Alex provocou

– Eu tenho que te dar razão para mim xingar. Até agora sou burguês. Mas vou te mostrar a minha safadeza agora.

Ele segurou-o pelo cabelo e puxou-o para trás. Colocou-lhe a boca no pescoço e começou a dá - lhe chupões, pôs a língua para fora e dava lambidas ziguezagueando-lhe o pescoço e finalizava com beijinhos. Alex abraçou-o. Aquela carícia deixava-o louco. Ele sentiu a mão do seu servo abri-lhe a camisa, enquanto beijava-lhe o peitoral. Brincou com a língua pelo seu peito e chupou-lhe o mamilo. Ele estava muito excitado. Não poderia deixa o Vicent avançar mais ainda. Afinal eles estavam ainda no trabalho.

– Vicent, pare. Não podemos fazer isso aqui. – Alex falou

– Porque? Se nos pegarem vão falar para o diretor? – ele sorriu de forma safada – Bem, minha intenção não é fazer isso aqui. Só queria te mostrar um pouco de safadeza. E, vejo que você gostou muito, seu corpo reagiu bem as minhas investidas.

– Não seja presunçoso. Você sabe que sempre reajo a você. Só quero fazer essas coisas em casa. - ele respondeu timidamente

– Ora, ora! Temos aqui um tímido, belo, recatado e do lar. Então, vamos para a boate beber um pouco e depois voltamos para casa. – Vicent sugeriu

– Vamos nessa, mas não esqueça: É por sua conta!

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