Voltando a rotina

Apesar de ter acontecido aquele episódio nada agradável, o dia do Alex na casa do Vicent, tinha sido divertido e único. Ele ficou surpreso com as coisas que foram lhe apresentadas e encantado como o Vicent era humilde sendo um homem rico e poderoso. Os dois se comportaram como adolescentes quando os pais não estão em casa. Passaram horas jogando e só foram comer quando a fome apertou. Já era tarde e decidiram voltar para o apartamento do Alex.

– Vicent, amei sua casa. Você tem certeza que quer ficar no meu apartamento?

– Meu senhor, você quer ficar aqui comigo? – Vicent sugeriu

– A tentação é grande, mas se eu vir para cá, não vou querer fazer as coisas que, normalmente, eu preciso fazer.

Alex entendia que não pertencia aquele mundo, em um determinado momento poderia ter o pacto desfeito e ele poderia ficar se chão. Melhor ir aproveitando aos poucos.

– Vicent, amanhã é segunda feira e retorno a minha rotina de trabalho.

– Não se preocupe, meu senhor. Eu também tenho uma rotina. – Ele respondeu entendendo que o Alex estava preocupado com ele tendo que ficar sozinho. – Mas eu vou te acompanhar no trabalho por alguns dias.

– Você não vai poder entrar lá, vai ficar me esperando na rua?

Eles saíram da mansão e entraram no carro. Alex deu a partida e saíram dali.

– Meu senhor, eu vou entrar como um gato. Eles não vão me pôr para fora.

– Lá nunca apareceu nenhum tipo de animal.

– Para tudo há uma primeira vez.

Eles chegaram ao apartamento. Subiram e foram aproveitar o final do dia.

...

Alex ajeitava a gola da camisa. Vicent pegou a gravata em cima da cama e caminhou até ele. Colocou a gravata ao redor do pescoço dele e começou a dar nó.

– Sabia que eu dou um nó muito bem? – ele exibiu sua habilidade

– Parece que seu nó é melhor que o meu. – Alex analisou

Vicent segurou lhe pela gravata e puxou em direção a si. Olhou dentro dos seu olhos e com um expressão safada sussurou.

– Quero meu pagamento

– Eu já pensava em te pagar, mas vai ser no crédito. Aqui está a entrada. Quando chegar, pago o restante.

Ele abraçou o Vicent pela cintura, inclinou para trás e beijou-lhe a boca ardentemente. Desejos e salivas se misturavam. Suas mãos começaram a percorrer pelo corpo do seu servo. Ele queria mais. Pegou-o no colo, Vicent entrelaçou as pernas em seu quadril, dava para sentir toda a excitação dele.

– Porque é difícil ficar só no beijo com você? – Alex falou com uma voz embargada, cheia de excitação.

– É porque somos compatíveis, meu senhor. – Vicent falou dando uma mordiscada em sua orelha – cuidado para não querer me pagar de uma só vez.

Alex jogou-o na cama, abriu o zíper da calça. Estava duro. Segurou o membro viril, olhou para o Vicent com olhar de luxúria.

– Venha de quatro e me chupe. – falou movimentando as mãos no falo.

Vicent se colocou de quatro, deixou a orelha e o rabo aparecerem. E foi andando de quatro, balançando o rabo. Segurou o membro ereto do mestre e enfiou-o na boca. Sua cabeça começou um movimento para frente e trás. Alex segurou-o pelo cabelo e de vez em quando empurrava-lhe a cabeça de encontro a si. Vicent se assegurou de proporcionar o máximo de prazer para mestre até que ele conseguisse atingir o clímax.

– Isso me deixou relaxado. Meu dia começou bem. Obrigado.– Alex fechou o zíper da calça e sorriu para o companheiro

– O prazer foi meu. Agora vamos para você não se atrasar.

Saíram do apartamento e foram para a empresa que o Alex trabalhava. Ele tinha um bom emprego, pagava bem, mas nem todos eram amistosos com ele. Uma superiora gostava de sobrecarrega-lo e as vezes prejudicá-lo, mas ele relevava pois ganhava bem.

Hoje ele estava chegando em cima da hora. Foi entrando na empresa e o gato preto seguindo-o. A superior já estava possessa e queria alguém para que pudesse descarregar.

– Alex, isso são horas de chegar? Cadê seu profissionalismo? – Ela bradou na frente de todos.

Os colegas olhavam para o relógio, ele não estava atrasado. Porém sabiam que ele foi pego como bode expiatório.

– Vá na dispensa e pegue as caixas de papel sulfite para mim. Traga todas as 15 caixas na mão.

Esse não era o serviço para o Alex fazer, e quem fazia usava o carrinho para transportar. Vicent entendeu que a superiora queria prejudicar o Alex e, no momento em que ela se virou perto da escada, ele usou o seu poder para fazê-la cair. Ela saiu rolando escada abaixo, causando um alvoroço na empresa.

– Alex, não vou deixar ninguém machucar você – Vicent falou, enquanto os outros ouviam só os miados.

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