Na casa do gato

Ao perceber o Vicent preparando para lhe dar um golpe, ela segurou o Alex e saiu rolando rápido para o lado. Ela ficou em pé e puxou-o , fazendo-o de escudo humano. Sabia que o Vicent não ia atacá-la, deliberadamente, tendo o Alex na frente dela. Ela o abraçou pela cintura e com a outra mão segurou-o pelo queixo e inclinou -lhe a cabeça. Colocou a língua toda para fora e deu uma lambida longa em todo o seu pescoço. Ele respirou fundo.

– Você é tão gostoso que é difícil me segurar. E que bundinha firme você tem! – Puxou-o ainda mais de encontro a ela.

– Alícia, solta ele. Você está deixando ele assustado. – Vicent pediu

– Mas quem parece assustado é você, meu querido. Está com medo que ele prefira a mim? Ou você está doido para comer essa bunda firme dele?

Ela desceu a mão e alisou a bunda do Alex. Até o momento ele estava sem saber se lutava para se livrar, se gritava ou ficava quieto. Aquela cachorra não estava de brincadeira. De repente ela apalpou o seu órgão genital e massageou. Ele tentou se livrar, mas ela era muito forte.

– Por favor, não faça isso. – ele pediu suplicando

– Ah, o seu corpo está reagindo ao meu toque. Você ficou duro rapidinho. Está vendo Vicent, se eu ficar com ele, logo ele não vai sair de cima de mim.

Nesta altura do campeonato, Vicent estava mais que furioso. Ver o Alex ser provocado ali na sua frente e, a pessoa não sendo ele, era ultrajante. Ele colocou as garras para fora e correu em direção a eles. Teria que ter cuidado para não machucar o Alex. Mas tentaria parar aquilo.

Alícia viu que ele não parava e se aproximava ainda mais deles. Sentiu que se o Vicent pegasse ela, sairia muito machucada dali. Pensou rápido no que fazer e decidiu empurrar o Alex para cima dele.

– Toma aí, o seu garoto. Eu estou indo nessa, mas não vou desistir dele. – ela correu para fora, enquanto Vicent aparava o Alex em seus braços.

– Você está bem? – Vicent perguntava assustado – Se machucou?

– Eu estou bem. Só preciso me acalmar.

– Ah, eca que cheiro nojento. Você ficou cheirando a rabujo. Vamos para suite, você precisa tomar um banho.

– Eu não estou fedendo. – Alex se cheirava – Não quero tomar outro banho.

– Se eu disse que você está fedendo, você está! E ainda dizem que gato quem não gosta de tomar banho! – Ele segurou na mão Alex e saiu puxando em direção a suíte.

– Me larga, eu sou o seu senhor e estou ordenando. – Ele foi imperativo

– Ah, e aquela conversa da gente conviver em pé de igualdade caiu por terra? Só vale quando lhe é conveniente? – Vicent falou alterado e num impulso pegou o Alex no colo e levou até o banheiro. Deu uma chuveirada nele, esfregando bem as partes onde a Alícia tinha tocado e lambido.

– Esfrega devagar, assim você arranca meu couro. – Alex reclamou

Vicent continuou calado e sério. Apenas diminuiu a força com que friccionava o corpo dele. Depois de terminar o banho ele abraçou-o. Deu umas cheiradas e beijou-lhe a boca. Alex o abraçou de volta, acarinhou-lhe a cabeça, encostou seus lábios no dele e devagarinho foi enfiando-lhe a língua em sua boca para se perderem em um beijo ardente. Os carinhos e carícias ficaram intensos. Mas nenhum dos dois queriam ir além daquilo.

– Agora você está cheiroso. Não deixe ela se aproximar de você. – Ele pediu

– Pode relaxar, gatinho. Não tenho pretensão de me encontrar com ela.

– Vou juntar meus pertences, mas antes de sairmos, vamos nos divertir um pouco.

Vicent escolheu algumas peças de roupas, calçados, produtos de higiene e acessórios. Colocou -os dentro da mala.

Ele chamou o Alex e levou até uma sala enorme. Qualquer gamer ficaria encantado com aquela sala. Ali se concentrava vários aparelhos de jogos. Os olhos do Alex cresceu quando viu um fliperama igual do que ele brincava quando criança. Correu em direção e começou a mexer. Vicent chegou do lado e o convidou a jogar. Começaram a jogar Street Fighter. As horas foram se passando esses dois estavam perdidos na diversão que até esqueceram do episódio com a Alícia.

A barriga do Alex roncou, a fome tinha chegado. Vicent percebeu e se adiantou em finalizar o jogo. Tinha muitos jogos para eles jogar e muitos eletrônicos para mexer.

– Ah que divertido. Isso foi muito nostálgico e olha que só jogamos street fighter. Ainda tem Donk Kong, PAC Man, X Man, Super Mário... Vicent vou tem um tesouro na sua casa. Eu não quero ir embora hoje. Quero jogar até mais aguentar mais! - Os olhos do Alex brilhavam enquanto ele falava.

– Que bom que você gostou da minha sala de jogos. vamos vir muitas vezes aqui então. Mas agora vamos na cozinha comer alguma coisa. Só não tem nada preparado e não sou bom cozinheiro. – ele falou já deixando ciente de que só fazia gororoba

– Deixa a comida por minha conta. Eu sou acostumado a me virar.– Alex arregaçou as mangas e seguiu o Vicent até a cozinha.

Ele abriu o armário e geladeira, foi escolhendo os ingredientes e decidiu fazer uma panqueca. Ele preparou a massa, fez o molho e montou nos pratos antes de levar ao microondas para derreter o queijo. Vicent não tirava os olhos do Alex e deixou um fio de baba escorrer pelo canto da boca. Panquecas prontas, Alex arrumou a mesa e convidou o felino para se sentar. Vicent estava tão animado, querendo provar da comida do Alex, que deixou suas orelhas e caudas aparecerem.

– Pode comer. – Alex falou apontando para o prato.

– Itadakimasu – Ele respondeu como se estivesse em um anime japonês.

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Comments

LuKlaus

LuKlaus

Alex, se eu fosse você eu pegava todas as minhas coisas e ia morar nesse paraíso em forma de mansão sksjsksksk

2023-05-07

5

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