Carol (narrando)
Acordei e liguei o meu celular que eu deixei carregando e tinha umas vinte chamadas perdidas do ogro, não demora nem cinco minutos o meu celular toca e eu já vejo que é o mesmo número que ele me ligou ontem.
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–Fala. Eu falo já estressada.
–Tu tá brincando com a sorte né sua mandada, macumbeira do caralh0, ou tu entra na linha ou eu vou mandar te deixarem careca. Ele diz já gritando.
–Fala logo oque tu quer tigre. Eu digo respirando fundo.
–Tu pode me chamar de Gael pô, esse é o meu nome, e eu quero saber por que tu não ta obedecendo as minhas ordens. Ele diz.
–Primeiro porque eu não sou nada sua, e tu não é meu pai pra me dar ordens. Eu digo.
–Olha Carol eu to sendo muito paciente contigo mano, mais isso nunca foi o meu forte, então não brinca com a cara de bandido não que tu vai se arrepender de ter nascido ta ligada. Ele fala.
–Olha Gael, eu e tu temos um acordo, eu tenho que ir fazer visita pra tu enquanto tu não enjoa de mim, foi isso o combinado e só isso, não quero mais nada de tu, nada mesmo, e também não quero ninguém atrás de mim me vigiando. Eu falo bolada.
–Ou tu é muito otária ou tu se faz, aqui quem diz oque a gente tem sou eu, e eu to dizendo que tu é minha e já é, tu não tem escolha não pô , na moral é melhor tu ficar de boa, e o menor que coloquei na sua cola é pra sua segurança mesmo. Ele diz.
–Era só isso que tu queria, então vou desligar que eu tenho que sair. Eu digo.
–E tu vai aonde?. Ele já pergunta.
–Vou ao hospital ver a situação da minha vó, será que posso?. Eu digo.
–Tu não tenta nenhuma gracinha que eu passo rapidinho. Ele diz e desliga o celular na minha cara, mas é um otário mesmo.
Eu olho as horas e já são quase meio dia, eu esquento oque sobrou de comida de ontem, depois que comi eu lavei a louça e depois eu subi pra tomar um banho.
Tomei um banho demorado, lavei os cabelos, passei oleo corporal, me sequei e vesti uma calça jeans colada e um croped verde, um tênis branco, fiz uma maquiagem bem discreta, e passei bastante perfume, peguei a minha bolsa e quando vou sair de casa dou de cara com o vapor que estava aqui ontem.
–Bom dia. Eu falo pra ele que me olha arregalando os olhos.
–Bom dia, patroa vai sair?. Ele pergunta.
–Primeiro que eu não sou patroa de ninguém, e segundo eu vou sair e tu nem inventa de vir atrás de mim. Eu digo.
–Foi mal ai patroa, mas eu tenho ordens pra te levar onde tu quiser ir. Ele diz.
–E se eu não quiser. Eu falo erguendo a sombrancelha.
–Então eu tenho ordens pra não deixar você sair. Ele diz com a cara fechada, eu respiro fundo e respondo.
–Então vamos logo. Eu falo e ele pega e chama um vapor no rádio e ele trás um carro e nós entramos no carro e ele vai dirigindo saindo do morro.
–Vai pra onde?. Ele pergunta.
Eu passo o endereço no celular e ligo o GPS.
–Bonito o seu carro. Eu falo .
–É meu não pô, é do chefe, quem dera eu com um carrão desse. Ele diz olhando pra frente e eu fico em silêncio.
Chegamos na frente do hospital e eu falo com ele.
–Agora tu fica aqui, não vai querer ir comigo né. Eu falo fazendo uma cara feia pra ele, ele não diz nada e eu saio entrando no hospital.
Cheguei na recepção e já perguntei pela minha vó, eles me levaram até um quarto, aqui é tudo muito diferente, bem estruturado, tudo bem chique, eu entro no quarto e vejo a minha vó entubada.
Eu olho pra ela e começo a chorar, passo a mão no seu rosto e fico orando a Deus pra que Deus cure a minha vozinha.
Depois de um tempo, entra um doutor e fala comigo.
–Boa tarde, eu sou o doutor Nelson, sou eu quem vai operar a dona Maria. Ele fala.
,–Boa tarde doutor eu sou a neta dela, me chamo Carol. Eu falo limpando as lágrimas.
–Então Carol, eu tenho que ser bem sincero contigo, o caso da sua vó é grave, vamos fazer a cirurgia mas não tenho como te dar 100 por cento que ela vá ficar bem. Ele diz sério.
–Mais e se não fizer a cirurgia?. Eu pergunto.
–Se não fizer, ela terá mais alguns dias de vida, se fizer ela pode não suportar a cirurgia e vir a falecer, ou pode se recuperar e viver mais alguns anos. Ele diz .
–So quero que você esteja ciente, preciso que passe na recepção pra assinar alguns documentos, e amanhã cedo iremos operar ela. Ele diz.
–Tá Bom, eu vou ficar mais um pouco com ela e já passo lá. Eu falo e ele concorda com a cabeça e sai.
Ficou uma hora mais ou menos com a minha vó, saio de lá e vou até a recepção, assino os papéis e saio da clínica indo pro carro em que o vapor estava me esperando.
–Vai pro morro?. Ele pergunta e eu só concordo .
Saimos em silêncio e eu virei o meu rosto pro vidro e me permiti chorar, ele para o carro em frente de casa e eu desço sem falar nada, e vou direto pro meu quarto, me deito na cama e choro orando a Deus que cure a minha vó.
Tigre (narrando)
Fiquei bolado quando ela desligou o celular na minha cara que mina mandada, o vapor me passou a visão que ela foi direto pra casa, eu quase não dormi essa noite de raiva, de manha ela ligou o celular e ja chegou notificação no meu, na hora eu ja liguei pra ela e passei a visão, mais a mina é toda pra frente, me peita sem medo nenhum, não sei oque ela tem na cabeça na moral.
De tarde ela saiu e o Jão me avisou que levou ela no hospital e que ela voltou pra casa chorando e nem falou com ele, e confesso que isso me deixou mal, oque será que ta pegando.
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Atualizado até capítulo 100
Comments
Adryelle de jesus😍
Ela tbm e
2025-03-19
0
Rebeca Mesquita
ele é muito chato
2025-01-19
0
Pra Elaine Maria
as vezes as circunstâncias da vida nos obriga a aceitar coisas que só Deus.
2024-12-27
4