Tigre (narrando)
Ja fazem sete meses que estou nesse inferno esperando o dia do meu julgamento pros meus parceiros fazerem o meu resgate, parece que estou aqui a anos, aqui o filho chora e a mãe não vê, aqui é o lugar em que você tem tempo pra pensar em tudo e se tudo que tu já fez da sua vida vale apena, todo esse tempo e eu nunca esqueço a macumbeira da Carol, só pode que essa mina fez alguma macumba pra mim, ela não sai da minha cabeça e quando vou dormir ainda sonho com ela, ja passei a visão pro meu irmão não deixar ninguém chegar perto dela, ja coloquei um vapor pra ficar de olho e me contar tudo que ela faz.
A Carine ta vindo fazer visita ainda pra mim, ta se achando a minha fiel já e já até dei uns tapas nela aqui, eu não curto bater em mulher mais ela ja tava pedindo faz tempo, deixei ela um mês de castigo sem vir me ver, e cada quarta feira quando chega o dia de visita intima vem uma puta diferente, o meu irmão escolhe bem pra me mandar.
A minha coroa anda pesando na minha mente pra que eu assuma a Carine, mas sem condições, ta pra nascer a mulher que vai fazer eu me amarrar.
Ja passei a visão pra ela que eu não quero saber dessa Carine la em casa se achando a dona, é pra colocar ela no lugar dela, a minha coroa vem no sabado que é dia de visita familiar, então el vem cada quinze dias, por mim ela nem vinha isso aqui não é lugar pra minha rainha não.
Carol (narrando)
Nesses meses que se passaram a minha vó tem ficado cada vez pior, eu não sei oque ta acontecendo com ela, ontem a noite eu estava trabalhando no seu Mané quando a minha vó me ligou dizendo que não estava bem, eu sai de lá correndo e fui até em casa, mais quando eu cheguei ela ja estava desmaiada, eu sai na rua correndo pedindo ajuda até que um vapor que passava na rua me ajudou e nos levou até o hospital, chegamos na emergência e ja levaram ela lá pra dentro, e até agora não tive mais notícias, já são nove horas da manhã, eu passei a noite toda dormindo em uma cadeira no corredor do hospital, eu ja chorei tanto que nem tenho mais lágrimas pra chorar.
–A senhorita é parente da dona Maria de Oliveira. o medico disse.
–Sim doutor, sou a neta dela. Eu digo.
–Me acompanhe por favor. Ele diz e eu vou atrás dele até uma sala, nos entramos e ele fecha a porta e me manda se sentar, e ele senta do outro lado da mesa do escritório e começa a falar.
–Como é o seu nome?. Ele pergunta.
–Carol. Eu digo.
–Então Carol, a sua avó está na UTI em coma, sedada, ela tem um tipo de câncer raro no cérebro e no sus não temos quase nada oque fazer, ja faz mais de uma ano que sua avó sabe dessa doença e eu sempre a alertei que isso podia acontecer. Ele fala.
–Como assim, ela sabia, mas ela nunca me falou nada?. Eu digo já chorando.
–Eu sinto muito Carol, mais que eu posso fazer aqui é medicar ela pra que ela não sinta dor mais só isso, ela precisa fazer uma cirurgia com urgência e mesmo assim não posso garantir que ela resista. Ele diz.
–E pra fazer essa cirurgia sai quando o senhor sabe?. Eu pergunto.
–Tenho um amigo que tem uma clínica que faz esse tipo de cirurgia, posso verificar pra você. Ele fala e pega o celular e liga pro amigo, saindo da sala, e eu fico com os meus pensamentos pensando no que eu vou fazer pra conseguir dinheiro, logo ele volta e fala.
–Carol a cirurgia, mas a internação e o anestesista, todas essas coisas vão sair em torno de 70 mil. Ele diz triste por que já deve saber que eu nunca vou ter esse dinheiro.
–Tudo bem doutor eu vou dar um jeito, mas eu posso ver a minha vó.? Eu pergunto.
–Na verdade não podia, mas eu vou te levar lá só um pouquinho. Ele diz.
Fomos até a UTI e eu vi a minha vó pelo vidro ela estava entubada, e tinha uma caminho que vinha da sua cabeça e saia em um saco como se fosse de soro mas já estava pela metade de sangue.
–Oque é isso, doutor?. Eu pergunto já chorando.
–É pra drenar o sangue da cabeça dela, deu uma pequena hemorragia, Carol o caso da sua vó é muito grave, eu sinto muito, agora temos que ir. Ele disse .
Eu saí daquele hospital quebrada, desesperada chorando, a minha vontade era morrer, quando cheguei no morro e fui subindo encontrei a Dani com o magrinho na padaria tomando café, quando ela me viu veio na rua até mim e me abraçou.
–Como está a sua avó amiga?. Ela pergunta.
–Está morrendo amiga e eu quero morrer também. Eu disse e já comecei a chorar novamente.
Ela chamou o Magrinho e me levou de carro até em casa, eu me sentei no sofá e o magrinho ficou na porta e a Dani abraçada comigo.
–Amiga, fica calma, vai dar tudo certo, ela vai sair dessa. Ela fala me consolando.
–Eu não sei oque eu vou fazer amiga, a cirurgia que ela precisa fazer custa 70 mil, eu não sei da onde tirar isso, nem se eu vender essa casa não vou conseguir todo esse dinheiro. Eu falo chorando.
–Amor será que você ou seu irmão não tem esse dinheiro pra emprestar, depois ela vai pagando. A Dani fala com o magrinho.
– i morena primeiro eu tenho que ver com o meu irmão, por que é bastante grana, mas eu vou ver isso ai pra tu. Ele fala e sai de casa e a Dani fica ali comigo me consolando.
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Atualizado até capítulo 100
Comments
Mclaudia Oliveira
😢😢😢😢
2025-03-30
0
Deyserrê
já nasceu faz 19 anos
2024-10-02
5
Mariah Ferreira Ferreira
😭😭😭😭😭 capítulo muito emocionante,e triste
2024-08-25
2