Capítulo 7

Sebastian Tedesco, 27 anos, moreno, os seus olhos mais parecem duas pedras preciosas, tem 1,85m mais não é só o seu tamanho que chama atenção, ele é a figura completa de um Deus grego, o corpo másculo tira o fôlego de qualquer mulher, o homem exala poder e confiança por onde quer que passe.

O primogênito do casal Ivan e Helena, assumiu os negócios da família quando o pai resolveu se aposentar, tem mais dois irmãos Inácio 25 anos e Stela de 19.

Sebastian teve uma infância cheia de regras, desde pequeno foi treinado e ensinado para assumir o lugar que seria seu por direito, rodeado de luxo e privilégios sabia muito bem que os negócios que teria de assumir colocaria a sua vida em perigo e que seria dele a tarefa de manter a sua família em segurança.

Ainda na adolescência a sua mãe foi morta da forma mais cruel que se possa imaginar, o menino que mesmo sabendo dos seus deveres era doce, mais essa doçura foi enterrada junto a sua mãe, dando lugar a escuridão e frieza.

Desde então o garoto seguia os passos do pai em cada negócio, viajem e acerto de contas, Sebastian fazia questão de acabar com cada homem que tentava passar a perna neles, o seu pai estava cada vez mais contente com o empenho do filho no mundo dos "negócios".

Desde antes de assumir o seu devido posto Sebastian já era temido por todos, não existia alguém louco suficiente para ir contra ele, o homem era conhecido como o diabo, ele não mandava recado, uma figura cruel que não aceitava erros.

- Sebastian Narrando

Chego em casa e arranco a porra da gravata que está quase me sufocando, preparo uma bebida, olho pela janela do meu quarto e a figura daquela mulher vem na minha mente, o pouco que vi naquele palco me deixou de fato fissurado, e que droga ela tava vestindo.

Bebo todo o liquido de uma vez só, tiro as minhas roupas e vou pra debaixo do chuveiro, um banho frio vai me ajudar, mas acabo lembrando do jeito que ela me encarou quando saiu da boate, aquele ser humano não tem nem tamanho, certamente não tem ideia de com quem está mexendo.

Tenho que admitir que o filho da puta do Dylan está certo, preciso saber quem é aquela mulher, faz tempo que não me sinto tão atraído por alguém, talvez tenha sido aquela droga de dança, o jeito que mexia enquanto me olhava, estou ficando louco não é possivel, só espero que ela não seja nenhuma maldita espiã, se por acaso for vou tratar de dar a ela o que merece.

Saio do chuveiro me seco e visto uma calça de moletom, olho o relógio e vejo que logo vai amanhecer, em seguida me deito e tento dormir, se bem que não sei o que é isso há muito tempo, quando finalmente acho que vou conseguir sou desperto por alguém que bate na minha porta.

Chefe, chefe?

Levanto como fogo nos olhos, espero que seja importante.

Assim que abro a porta dou de cara com um dos meus homens

Pergunto o que é tão importante que não pode esperar míseras horas.

- Nós o achamos chefe

É tudo que eu preciso ouvir para saber de quem se trata. Aceno para que ele saia, visto a primeira camisa que vejo e desço para dar as boas vindas ao traidor.

Assim que abro a porta do quarto dos fundos dou de cara com o sujeito ajoelhado e amarrado com as mãos para trás, ele tenta negar as acusações, mais é como aquele velho ditado contra fato não há argumentos.

- Eu só vou perguntar apenas uma única vez, onde está o meu carregamento que você ajudou a roubar?

Sebastian eu não peguei nada o homem diz.

- Ok! Eu pego a minha arma e com um único tiro o homem cai, eu disse que perguntaria uma só vez.

- Limpem isso, falo para os meus homens, viro as costas e volto para o meu quarto, olho para o relógio e já são quase 7 da manhã, é inútil tentar dormir.

Ligo para o Dylan e peço para que ele me encontre no club as 8, hoje é domingo eu preciso relaxar e de uma distração, uma que arranque aquela mulher da minha cabeça nem que seja por míseros segundos.