Capítulo 4 - Não posso fazer isso

Matheus

Depois que recebi o telefonema do meu Sous chef dizendo que estava a caminho do Hospital com o meu Chefe entrei em desespero, faltava apenas 1 hora para o restaurante abrir eu tomaria o lugar do Chefe isso eu tenho certeza, sou formado e todas as receitas foram elaboradas e testadas por mim então conheço elas a dedo.

Entro na cozinha e explico a situação a todos.

Matheus- Douglas se prepara que você vai ficar no lugar do Ricardo - eu digo mas ele maneou a cabeça negando.

Douglas - Desculpe senhor mas eu não posso - ele diz mas não acredito, essa é uma grande oportunidade ele era o terceiro e poderia virar o segundo no comando da cozinha - desculpe senhor eu não me expressei bem, na verdade não é que eu não posso mas sim que tem alguém melhor que eu aqui que deveria estar nesse lugar - ele olha ao redor e vejo todos acenando em concordância então conclui - a Sophia.

Kayla- Isso é verdade a minha amiga é fera e já reproduziu todos os pratos do restaurante muito melhor do que são servidos aqui - ela diz mas não sei se acredito.

Drica - é verdade Senhor todos nós já comemos e não temos como não se deliciar com as comidas que ela faz - parece que eu realmente não sei o que se passa no meu restaurante.

Sophia- O que foi? O que aconteceu? — ela entra na cozinha perguntando e eu vou em sua direção.

Matheus — Você vai ser a minha Sous Chef hoje!!

Sophia- O. O. O quê? — ela gaguejou — Não, eu não posso Senhor.

Depois que todos a encorajaram ela assentiu com a cabeça.

Matheus - Quem sabe amanhã eu prove alguma coisa sua — eu sussurro em seu ouvido e ela cora, endireito a minha postura — Tudo bem pessoal vamos todos aos seus lugares — as pessoas se dispersam e eu falo — Quero ver do que você é capaz senhorita Smith — eu digo e saio em direção ao meu escritório, sempre deixo minha Dolma aqui em caso de emergência, me visto rapido e desço mas não gosto do que escuto.

Douglas — Apenas faça o que você sabe fazer de melhor, e estarei aqui te ajudando, é claro que vou adorar você mandando em mim — aquele idiota falou e vejo ele fazer carinho no rosto da minha Sophia, que merda é essa, calma Matheus foca no restaurante, mas não sei se consigo

Estava tudo correndo bem, e sempre que podia olhava a minha Sophia, tão concentrada nos pratos, me encantava mais ainda vendo o quão talentosa ela era.

Fui chamado porque um cliente que fala francês queria dar os cumprimentos ao chef, tenho que admitir não ter um Francês tão bom mas consigo me comunicar, volto a cozinha e chamo Sophia, já que ela fez o prato sem a minha ajuda, na verdade me surpreendi com ela, todos os pratos ela fez com bastante maestria e sempre sendo elogiada.

Enquanto o cliente fala ela fica admirada, penso que talvez ela possa entender pelo leve sorriso que ela dá.

Você quer que eu diga algo para ele? - ela nega e abre a boca e reproduz o seu Francês com tanta perfeição que achei por um momento que estava na França, agradeço mentalmente de estar com uma calça larga e um avental por cima porque seria evidente para todos a minha excitação, nunca em toda a minha vida fiquei com meu membro duro de ouvir alguém falar Francês, e eu já fiquei com algumas Francesas,  mas isso era surreal. Vejo ela fazendo uma reverência se virando e saindo vou atrás dela, tenho que dizer o quanto ela foi bem hoje, tenho que… 

Não sei em qual momento eu a puxei para a cozinha de apoio, e a coloquei em cima da bancada mas ela está aqui e está correspondendo aos meus beijos, ela geme ao sentir minha mão apertando a sua bunda gostosa, e eu não aguento e solto um grunhido, eu quero falar mas não consigo, eu estou com uma necessidade de estar com ela assim eu me posiciono entre as pernas e desabotoou a sua dolma deixando o seu colo a mostra coloco a minha mão por dentro da sua blusa, como é perfeito, o peso do seu seio, as minhas mãos são grandes mas os seus seios também são grandes então eu sinto a necessidades toma-los para mim, ela aperta as pernas em volta da minha cintura e chega para frente encostando a sua intimidade na minha barriga, tão quente, posso sentir o cheiro daqui, e cheiro maravilhoso de fêmea se derretendo, a sua calcinha deve estar encharcada, vou descendo pelo seu pescoço com a necessidade de chegar até onde eu a farei minha, ela será minha aqui e agora… 

Não, não, não, não, eu não sei em qual momento eu recobrei a minha consciência, deixei um beijo no lugar onde deixei um pequeno chupão,  sinto a sua respiração pesada, o corpo dela me deseja? Sim, mas eu não posso continuar eu tiro a minha mão de dentro na sua dolma e vou abotoando ela devagar, não consigo olhar para ela, as suas mãos estão em meus cabelos que devem estar uma bagunça, eu termino de fechar a sua dolma e a retiro do balcão, término de arruma-la e saio da cozinha de apoio me odiando indo direto para as escadas subo até meu escritório fechando a porta jogando todo que estava em cima da minha mesa no chão

Matheus - Que merda Matheus, idiota, porr4, você é um imbecil - dou um chute na mesa com as solas do meu sapato.

Saio da sala decidido a pedir desculpas, vou descendo as escadas.

Sophia- Vou chamar o Douglas para ir à boate amanhã com a gente - Não acredito que ela falou isso! Ela vai sair com aquele idiota, ela… ela não faria isso.

Kayla — Agora sim, a minha garota vai sentar muito no segundo homem mais gostoso do Restaurante — Não ela não vai, eu não vou deixar.

Eu estou com tanta raiva de mim por ter me deixado chegar a esse ponto, ela me olha  com decepção, raiva, angústia, mas eu entendo, eu sou um filho da p4ta por ter me comportado desse jeito eu estou me sentindo decepcionado comigo mesmo, eu estou com raiva de mim, eu que estou tão angustiado pelo que ouvi ela dizer agora, ela abre a porta da cozinha e entrou, ela se foi, mas amanhã ela não vai fazer o que pretende eu Juro, ou não me chamo Matheu Santos Bianchi.

Vou até o pequeno Bar que tenho no meu escritório, pego uma garrafa e um copo, mas jogo o copo na parede de tanta raiva, bebo o liquido ambar direto no gargalo, mas acho que não foi o suficiente, a garrafa acabou em um instante, peguei outra que teve o mesmo fim, na terceira garrafa eu percebi que estava ficando sem controle então decidi parar, não posso me embriagar de novo, não posso fazer isso com meus amigos, não de novo,

Sinto todo o meu corpo pesado e já não sei... acho que vou pegar no sono...

Obrigada a todos que estão lendo até aqui.

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Estou com mais 4 Livros engatilhados espero que você gostem deles também, em breve eles serão publicados também.

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