Ela nem se mexeu
- Oi Aylan, quer alguma coisa?
Ele disse que não, entrou sem falar mais nada foi procurar onde escondia os pinos, mudou os esconderijos, até dos ciga.rros, ela começou chorar se sentindo indisposta arrependida, ficou com o rosto olhos super vermelhos, entrou na cozinha, começou lavar louça, ele tomou banho, desceu só de cueca, se aproximou por trás a abraçando
- Vai ficar de c.u doce crlho?
- Cê sabe o quanto usou?
- Quanto custa tudo isso?
Ela se manteve indiferente lavando copos
- Quer que eu pague?
Ele a fez soltar tudo e se virar de frente
- Não é pelo dinheiro, acha que é brincadeira essa m.e.r.d.a Amabile?
- Já vi vários parceiros meu caindo, ove.rdo.se, asf.ixia por passar m.a.u sozinho.
- Cê qué morre? A fita é essa?
Ela disse que não, se afastou foi no quintal recolher roupa, colocou panelas no fogo, ele ficou sério encarando, ela falou cabisbaixa temperando a salada
- Vou embora amanhã!
Ele sentou na mesa
- Ahh vai começar a tiração, vai embora pra onde crlho?
- Cê num disse que não tinha pra onde ir?
- Qual foi? Vai voltar levar na cara todo dia com o vi.adi.nho?
Ela começou arrumar a mesa
- Vou dar um jeito. Você não me quer aqui. É um homem de negócios, muito ocupado!
Ele levantou foi pegar garfo e faca pra comer
- Po.rra nenhuma Amabile!
- Claro que te quero aqui na moral.
- Solta a voz, vai pra onde? Com quem?
Ela serviu o jantar só pra ele, arroz, feijão, salsicha e salada de alface
- Não parece, que quer. Vou falar com uma colega, alguém vai me ajudar.
Ele a puxou pra sentar no colo
- Não estou sendo bom o suficiente pra você madame?
- Meu barraco é muito porc.aria?
- Tudo uma m.e.r.d.a?
Ela disse que não era nada daquilo, ele pegou as mãos dela a fazendo segurar os talheres
- Vai pô me dá uma moral aí dona, falo uma pá de coisa, que ia me ensinar, me por na coleira o crlh a quatro.
Ela interrompeu
- Aylan eu não sou uma menina, sou uma mulher e bem mais velha que você.
- Nós dois não vamos dar certo, passei muitos anos enfiada em casa, sendo tra.ída, humilhada, nem sei porque pensei por algum instante que seria algo diferente.
- Você não é nem capaz de ser sincero comigo, não quero viver assim. Eu mereço mais!
Ele começou tentar comer com os talheres, disse que estava sendo sincero, ela mostrou o modo certo de segurar, logo levantou ficou com aquela cara de quem comeu e não gostou, ele começou falar sobre o trabalho, explicando tudo do fechamento de mês, ela não deu atenção, ficou o olhando fixamente mais era nítido que não estava com vontade de conversar, o deixou pensativo, após terminar de comer, ela ofereceu um sacolé que havia feito a dias, ele aceitou, foi indo para a rede
- Ae tá afim de ficar aqui fora?
Ela encostou na porta
- Quer que eu fique?
Ele se irritou
- Crlh tô perguntando se você qué, não tem que fazer nada pra puxa saco não po.rr.a !
Ela foi sentar junto engolindo o choro, ele a empurrou não muito forte
- Vai toma no c.u vaza daqui, eu tô cheio de b.o. chego em casa querendo fica de boa suave, cê fica com essa cara de m.er.d.a de chorinho.
- Tá me tirando memo. Ou fala direito comigo ou some da minha frente valeu!
Ela entrou sem dizer nada, foi para o quarto com rai.va procurar dro.gas, não encontrou, voltou pra sala deitou chorando como se o mundo estivesse acabando, ele entrou subiu para o quarto foi dormir, acordou de madrugada bateu a mão na cama a procurando, desceu pra sala, ela estava dormindo no sofá, ele se aproximou sentando na beirada
- Acorda, bora deita na cama, vai ficar toda fer.rada dormindo torta desse jeito.
Sonolenta ela se mexeu deitando de costas
- Eu quero dormir aqui.
Ele a pegou no colo
- Quer por.ra nenhuma!
- Cê tem sorte que eu tô de boa, se fosse outra já tinha levado pra cara e tava lá na sarjeta.
Ele a levou para o quarto, jogou na cama, ela se sentou o provocando como uma mulher birrenta
- Aé? E porque tenho sorte? Explica?
- Não vai me surpreender em nada, se me bater e me colocar pra fora.
- Você fala como se estivesse sendo super especial comigo.
Ele acendeu um cigarro de mac.o.nh sorriu irônico olhando a janela
- Na minha cabeça tô sendo diferente, mais pra madame não é nada, não vale nada.
- Po.rra Amabile cê tá bolada por causa de ontem?
- Achei que cê era diferente, mais cabeça feita.
Ela se deitou frustrada
- Eu sou uma mulher bem comum até sabe. Você se surpreenderia muito ao me conhecer melhor, mas é claro, não está interessado na minha beleza interior.
Ele se aproximou sentou perto a puxando para o olhar
- Porque fica falando essas me.rd.as?
- A gente acabou de se trombar pá, tá rolando uma coisa maneira. Eu não sou um príncipe de cavalo branco com flores tá ligada, nunca vou ser.
- Tá certinha memo, sou novão, não sei de relacionamento sério firmão, nunca tive uma mina firmeza pra me dá uma moral, um carinho, só que não sou otá.rio, até o mais bu.rro sabe quando sente, cê acha que eu não tô na sua?
- E fui lá te busca?
- Arruma b.o. por sua causa?
- Por.ra tá bolada chega ne mim, nóis desenrola.
Ela se sentou pegou o cigarro, com aquele olhar apático
- É, tem razão. Sinto muito por ter me comportado assim, desculpa!
Ele a segurou levemente pelo pescoço, foi descendo as mãos pelos s.e.i.o.s
- Alaaa vai mete essa pra cima de mim? Por.ra. não fica pedindo desculpinha, acha que eu não sei qual o b.o. tô aqui na humildade trocando idéia. Amabile qual foi?
Ela afastou a mão dele sutilmente
- Não tenta inverter as coisas, você me disse que eu não posso sair com outros e aí você pode?
- Chegou cheirando perfume de vag.abu.nda bem barata.
- Agora vem dizer que gosta de mim? Do nosso lance?
-Que tá fluindo? Se no começo que você diz gostar e ma.u me aproveitou, já tá comendo pu.ta na rua, imagina daqui uns meses, um ano.
- Não acredito em príncipes, só queria ao menos uma vez na vida, ser o suficiente pra alguém, ter um relacionamento que eu não vivesse por dois, dói sabe, nadar nadar e morrer na praia, eu sinto que não sou boa em nada, faço tudo errado.
Ele interrompeu a segurando pelo rosto
- Pô se cozinha mó bem, posso reclamar não. Eu errei, beleza?
- Foi uma bobeira sérião memo. Tava lá no bar cheio de desacerto, a mina chego querendo, eu nem tava afim de verdade.
- Se soubesse que cê isso ficar brabona assim, crlh tinha metido o pé na hora que a mina me deu oi.
- Cê tá ligada que não é como elas né? Logo todo mundo vai tá bolado pagando p.au na gata que cê é, mó ostentação uma fiel assim.
- Não quero te ve com essa cara, nem de chorinho. Tô ligado que cê não vai embora.
Ela mordeu a mão dele de leve, interrompeu
- E se eu for? Vai me impedir Treze?
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Atualizado até capítulo 57
Comments
larissa rodrigues
Amabile tá perdendo o controle
2023-08-02
2
Jociane Barbosa
Amabile tá querendo se matar só pode
2023-07-28
1
Vanderleia Sampaio
Amabile tão imatura
2023-07-20
1