Capítulo 12

Se beijaram ardentemente, ele quem parou, foi levantando

- Vou te dar banho, pode ser? De boa?

Ela o abraçou enquanto era carregada

- Vai me comer?

Ele a colocou sentada na cama

- Lógico! Não quer?

Ela tirou a camiseta dele beijando seu corpo definido, ele a despiu tranquilamente, entrou no chuveiro junto, lavou seu corpo todo, deslizando as mãos por cada pedacinho a admirando, a secou e colocou deitada, usando uma camiseta apenas, ela o beijou

- Meu pé d.ói muito, fica por cima.

Ele se afastou indo fumar enrolado na toalha

- Se dói pelo menos cê fica quieta não levanta pra nada. Vai dormir dona encrenca!

Ela se sentiu confusa

- Tá de brincadeira né? Aylan volta aqui.

Ele saiu do quarto rindo debochando, logo voltou com um copo de água, outro cigarro

- Mó frio do crlho, tem que fechar tudo.

Ela ficou sorrindo quieta o acompanhando com o olhar, ele começou arrumar os cobertores

- E aí do.ida qual foi? Tá chapadona ainda?

Ela agradeceu, ele se deitou foi indo pra cima se enfiando no meio de suas pernas

- Cê é merecedora, né não?

- Vou te chu.pa direto e reto, g.o.z.a na minha boca! Cê é mó doce, ahhhhhh vo me joga.

Ela começou rir com a explosão de sensações

- Devagar, aiiiii, mais pra baixo. Aylan?

Ele não fazia muito aquilo com as meninas, era noj.en.to até egoísta na cama, mais a via como uma mulher superior a qualquer outra com quem já esteve, sem nem perceber a ouvia de verdade, porque se importava e atento aos sinais, lhe proporcionou muito prazer, foram três vezes seguidas e poucas posições, por causa do estado dela toda arrebentada, mas que não se conteve em aproveitar a oportunidade, oque mais deu certo foi de lado abraçados beijando, ele percebeu que aquela noite inesperada, limpou sua cabeça dos pensamentos negativos e mesmo querendo a mac.hu.car pra descontar ra.iva, ele não podia, não conseguiu explodir com ela e m.al.tr.atar.

Pela primeira vez em sua vida toda, ele adormeceu normalmente ao lado de alguém, que o tocou afetuosamente a noite toda.

Aquilo foi estranhamente reconfortante, no outro dia ele acordou um pouco mais tarde, já perdendo hora do trabalho, ficou deitado olhando ela dormindo de costas com o bu.m.bu.m a mostra, acariciou apertou sutilmente, ela resmungou baixinho

- Bom dia, eu não consigo acordar direito, mais se quiser me comer pode.

Ele sorriu se aproximando indo deitar pertinho

- Tem que te comer dormindo pra não perder tempo né crlh? Cê é doi.da!

Ela se encostou nele de costas

- Hummmmm você acorda sempre assim? É um convite pra dormir mais vezes comigo?

Ele foi se roçando com provocação ameaçando a pegar de lado

- Po.r.ra cê quiser te como todo dia, na moral eu faço esse esforço.

- Deixa eu te passar uma visão, na moral memo.

Ele se enfiou dentro dela com lentidão, continuou falando puxando o cabelo com força

- Se te pegar trep.ando fazendo qualquer coisa com outro ma.lu.co vai azedar seu molho!

- De onde cê vem essas fita errada não dão nada, mais aqui é diferente, vo cobra de você.

- Nunca fiquei de casal com ninguém, porque eu me conheço, se escolher isso, tem que tá fechadona comigo memo.

- Vai morar aqui, virar minha fiel. Cresci no mundo sozinho, não do satisfação de nada pra ninguém, não vem com caô de sur.tada, que eu não tenho saco pra aguentar.

Ela interrompeu o beliscando para soltar o cabelo

- Vai ficar com outras como o Fininho faz?

- Eu não sou como a Kendra! Se for pra ser corna, passar humil.hação, eu fico onde estava.

Ele a abraçou rindo

- Alaaaaaa nem chegou já quer mandar, qual foi Amabile, eu sou cria de fav.ela, cê vem lá do asfalto pra tentar me por na coleira? Se liga!

Ela ficou quieta sendo usada como uma boneca, sem corresponder a nada nem ao menos ge.mer, ele logo se irri.tou

- Ah vai toma no c.u que po.rra cê tá fazendo agora?

- Qual foi? Eu vou perde a cabeça contigo na moral.

Ela disse que não estava fazendo nada, que precisava obedecer aceitar tudo calada pra ter onde ficar, ele se afastou foi levantando sério, começou mexer no celular entrou tomar banho, quando saiu ela estava deitada com aquela expressão preocupada pensativa, ele se aproximou da cama

- Vai ficar com essa cara de m.e.rd.a? No que tá pensando?

Com os olhos marejados ela disse que nada, pediu desculpas, ele se sentou próximo

- Crlh cê é mó encrenca né, tá tirando minha paz desde ontem, se soubesse o tanto de b.o que eu tenho pra resolver, não ficava de perreco pra cima de mim. Oque cê quer madame?

Ainda ignorando se fazendo de difícil oprimida, ela respondeu imóvel

- Oque você não quer dar. Não fica perguntando, se não tá disposto fazer!

- Vai lá resolver seus b.o eu vou estar aqui do mesmo jeito.

Ele entendeu oque ela queria, levantou sem dizer nada, se trocou e saiu, com o pensamento em ceder ao joguinho dela, porque também raramente ficava com alguém e ainda que com medo, estava sentindo que a química era diferente.

Ela tomou banho, limpou a casa toda, fuçou as coisas dele não encontrou nada pessoal além de dro.gas e armas, pegou a mala que escondeu no quintal, tirou as roupas já enfiou no guarda roupa, dobrou tudo dele reorganizou, ela era um pouco sistemática com regras organização, fumou muito " chá " ouviu música alta enquanto faxinava, o Frango passou por lá, parou na frente ficou olhando intrigado sem entender quem estava lá, mandou uma mensagem para o Treze

" E aí parceiro? Cê num tá na lojinha? Quem tá na sua casa estralando som? "

Antes dele responder, ela saiu estender um tapete no portão

- Oiii, você tá me vigiando? Ele te mandou?

Ele sabia sobre o interesse do Aylan porque o viu procurando as redes sociais dela, se aproximou do portão

- Não que isso, tava só passando dona.

Ela perguntou onde vendia carne, porque lá naquela geladeira não tinha nada decente pra comer, ele começou rir muito

- Lá na quitanda dona. Não vou ir comprar nada pra tu não, nem posso. Foi mal ae.

Ela abriu o portão também rindo

- Eu lá te pedi alguma coisa garoto? Me explica onde fica! Dá pra comprar fiado?

Ele olhou o celular

- Se pá da sim. Segura aí.

Ela disse que ia fechar a torneira, entrou, o Treze respondeu, perguntou se tudo parecia bem, o Frango falou oque estava acontecendo, ela voltou saindo pra fora fechando o portão

- Me explica onde é, tá falando com ele? Eu tô sem celular, pergunta se ele vai vir almoçar? Ban.dido tem horário de almoço?

O Frango estava ainda desacreditado rindo

- Tem sim. Quer ligar pra ele? Fala tu mesma, não posso cobrar o chefe assim.

Ela mandou um áudio

- Você vem almoçar comigo ou não? Vou comprar fiado no seu nome, eu preciso comer.

- Que horas você vem embora?

Ele também não acreditou no que estava ouvindo, começou rir sozinho e respondeu

- Pode comprar oque quiser. Não vou almoçar e nem tenho hora pra chegar beleza!

Ela não respondeu mais nada, ele pediu para o Frango acompanhar ela e liberar a conta no fiado, ela foi conversando fazendo perguntas sobre ele, soube que a Kendra ganhou e perdeu o nenê, muito carismático fofoqueiro, o Frango falou até demais, comentou que considerava muito o Treze, que o tinha como um irmão mais velho, foi mostrando os comércios de lá, passou na padaria, farmácia, quitanda e mercadinho pra avisar que ela podia comprar oque quisesse, mandou um menino subir com ela pra levar as sacolas, ela comprou um pouco de tudo, remédios, cosméticos, temperos, verduras, frutas, legumes, carnes diversas, o menino sofreu carregando as sacolas, enquanto ela olhou cada lojinha que passou, de roupas, sapatos, acessórios, ela voltou pra casa, fez comida no meio da tarde, deitou dormir, a noite preparou o jantar, estrogonofe de filé mignon, arroz temperado, salada de tomate, fez drinks com whisky, arrumou a mesa e ficou esperando deitada na sala, ele chegou quase as nove horas, estava cansado com d.or de cabeça, o medo do Fininho estava o deixando instável.

Ele foi entrando reparando nas roupas estendidas, quando abriu a porta da sala, ela se sentou de imediato apreensiva

- Oi

Ele foi guardando as coisas, celular, arma

- Oi dona encrenca!

Ela sorriu se levantou

- Eu fiz comida, está com fome? Posso esquentar!

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