Capítulo 9

Assustada a Amabile prometeu, serviu água e perguntou oque tinha acontecido, nem imaginou que era aquilo, a Kendra começou chorar

- O Treze e eu... Não é a primeira vez! Ele disse que me quer, esse amor é proibido.

Com frieza Amabile se levantou

- Ahhh querida, pode enxugar suas lágrimas de crocodilo, que eu ouvi tudo na outra noite, esqueceu?

- Você dizendo que seu marido não te come e oferecendo o c.u . Pila.ntra, saia do meu quarto agora!

Colocando a verdadeira face a mostra Kendra se levantou

- E seu marido sabe? Vou contar pra ele! Pira.nha burguesa, sua casa vai cair.

Injuriada Amabile a puxou torcendo o braço para trás

- Abra sua boca e não verá essa criança nascer. Já vivi muita coisa garota e não é uma piralha de rua como você, que vai se meter na minha vida.

Ela foi jogada pra fora do quarto, quase caiu, ficou indignada com d.or de cotovelo, não estava suportando ver outra ter oque ela sempre quis e não assumia.

No dia seguinte foram todos embora, o Fininho estava muito bra.vo com problemas nos negócios, m.alt.ratou a Kendra o resto da viagem, o pouco que deu, Treze debochou dela ficou com aquele olhar de quem queria rir, a desprezando.

Um irmão do corre estava ameaçando o Fininho, era um primo do Tataco que estava preso e não aceitou a traição dele, avisou que ia sair e pegá-lo, queria reivindicar os direitos do primo e vingar sua morte.

Os boatos começaram se espalhar, por causa de desfazer as alianças com a milícia, o morro virou alvo de investigação, queriam entender melhor como estavam evoluindo tanto sob nova direção, era nítido que os moradores apoiavam aquilo.

Quando alguém causava problema quem descia resolver era o Treze, ele era querido e respeitado, virou o gerente geral e braço direito do dono do morro.

Desde a viagem a praia algo mudou nele, não queria aceitar, mas sabia que a Amabile tinha o tocado onde só a Kyssila já havia conseguido até então.

Um pouco ignorante ele foi atrás das redes sociais da Amabile, pediu ajuda a um soldado mais inteligente, fez um perfil e a encontrou, passou acompanhar as publicações, sem foto não tinha no perfil e o nome era " Aylan " ela logo percebeu quem era, semanas depois enviou uma mensagem

" Quero te ver "

Ele nem acreditou, estava jogando bilhar no bar, perdeu até o foco, ficou rindo sozinho enquanto respondia

" Onde e qando ??? "

Ela mandou um endereço e

" amanhã 14:00 "

Era em um bairro nobre, ele quase nem dormiu ansioso, levantou cedo foi cortar o cabelo com o Josemar

- E aí meu querido, da aquele talento aqui, o pai tem que ficar na régua em. Se me tira sangue, eu não pago!

O soldado deu risada

- Você nunca nem pagou crlho.

Aquele era a sombra do Treze, Franquinilson vulgo " Frango " tinha dezesseis anos, se criou por lá com seu pai alcoólatra, muito novo já entrou no corre, sempre leal esforçado subiu rápido, passou de vapor a soldado em poucos meses, porque diferente dos outros, era muito organizado, não se atrasava nos turnos e sabia de cada treta que rolava, porque era muito observador e " bonzinho " simpático tirava as fofocas até das tiazinhas, era os olhos e ouvidos do Treze, sua meta era virar sub gerente, mais ele sempre disse que não queria subir, caso não fosse ao lado do parça, o padrinho dele Treze.

Enquanto fazia a barba e o cabelo, Josemar começou falar sobre os bailes e os cultos, porque estavam acontecendo atritos e não era justo, que os crentes não pudessem louvar em paz, porque segundo ele, eram as pilastras de lá, sempre apoiando os meninos em tudo.

De ótimo humor, Treze prometeu levar adiante a petição dele, sobre mudar a igrejinha de lugar, pagou pelo corte, quando estava saindo o Josemar insistiu

- Num quero te atrapalhar, mais tô com o aluguel atrasado, eu tô doente fio, essa semana num abri nem três dias de tanto d.o.r. que tava aqui ó. Eu posso te mostrar o...

Ele interrompeu

- De quanto precisa véio?

Apreensivo ele disse que quinhentos reais, o Frango estava rindo desacreditado, não gostava do Josemar mesmo, Treze falou o encarando fixamente

- Vai devolver ou eu quebro sua mão. Sem juros beleza! O Frango vai trazer depois.

Muito agradecido ele falou que ia receber a irmã pra morar junto, fazer cabelo de mulher lá na barbearia, prometeu pagar logo.

Antes da meio dia o Fininho ligou aos berros para o Treze, porque a Kendra ia ganhar neném e ele estava achando que ela ia fugir, o Treze foi encontrá-lo

- E aí meu querido, quem vai dar a luz é você memo?

- Po.rra eu subi mó rápido. Quer que eu faça oque? O parto crlho?

Eles começaram rir, o Fininho falou mexendo em uma mala

- Po.r.ra meu essa ma.ldi.ta. tá com d.or desde ontem, não quer descer logo, acha que eu vou parar tudo pra ir pegar na mão.

- Crlho sá por.ra não é b.o meu, larguei minha mulher até me arrependo, só de ouvir essa daí. Ala ala !

A Kendra estava gritando de d.o.r o Fininho continuou falando

- Irmão eu confio em você, desce ela e fica por lá, leva só dois de sua confiança memo. Eu não posso sair, os cara tão na minha cola! Se rola qualquer desacerto, desce bala.

- Essa vag.abu.nda tá de tiração comigo, se tentar fugir, você me fala, que eu vou esperar ela voltar daquele jeito.

- Po.rraaaa Kendra a Li teve quatro e não deu nunca um show desse aí. O Treze vai descer com você, anda logo.

Eles ficaram conversando sobre as ameaças, logo ela entrou na sala, com um vestido longo, chorando m.au conseguindo andar

- Fininho me ajuda, pega a mala, crlho quer que nasça aqui?

O Frango pegou a mala, foram saindo juntos, as contrações estavam aumentando, ela quase caiu para descer as escadas, o Treze a carregou até chegar no carro, foram só os dois e o Frango, antes de chegar na maternidade ela falou nervosa

- Tem algo errado comigo m.er.da. Não era pra ser assim! Eu não vou aguentar.

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