Capítulo 7

Cristian fitzy narrando:

É hoje!

Hoje será meu primeiro dia trabalhando com Alisson, não vou mentir, estou muito nervoso. Após levantar e tomar todos os meus remédios, tomo um banho e faço toda a minha higiene.

Com qual roupa eu vou?

Olho para todo o meu closet, por fim acabo escolhendo um terno de três peças cinza-claro. De manhã não gosto de comer muito, então apenas pego uma maçã e saiu para a empresa, ando pelas ruas de Los Angeles com minha lamborguini preta, esses automóveis são fantásticos.

Chego na empresa e já vou diretamente para meu escritório, para esperar por ela... Ava vem me entregar alguns documentos que Marius me mandou e começo a ler, já tinham se passado alguns minutos. Olho para meu relógio e vejo que ela está demorando, retiro meu blazer e afrouxo a gravata, dobro as mangas de minha blusa social branca até os cotovelos.

Respiro fundo e volto a ler. Depois de alguns minutos ouço a porta ser aberta. Olho para a mulher na minha frente que anda de cabeça erguida, seu terninho valoriza todas as curvas de seu corpo, e me faz imaginar como seria seu corpo sem ele. A mesma me olha em desafio e se senta na minha frente, cruzando as pernas, olho todo seu corpo novamente antes de subir até seu rosto e encarar seus olhos.

— Então, parceiro —diz ela com um certo tom de deboche na voz— por onde começamos?

Deixo os papéis sobre a mesa e me ajeito na cadeira, olho para ela que agora estava olhando suas unhas como se fossem mais interessantes do que a minha presença.

— Quero que você vá até a sala onde os outros engenheiros estão trabalhando e supervisione, quero que veja o que eles estão precisando e anote —falo ganhando sua atenção— depois me traga as anotações, irei levar para Marius.

— Quer que eu faça mais alguma coisa? —diz se levantando— pelo que Marius me falou, temos que dividir o trabalho.

— Mas estamos —falo me levantando também.

— Não estamos não, pois enquanto eu saiu para supervisionar, você irá ficar aqui na sua sala, sentado na sua cadeira que parece mais um trono —diz ela brava— se pensa que vou fazer isso sozinha, está enganado.

Me aproximo dela.

— Quer dividir, tudo bem —falo— vamos nós dois supervisionar.

— Ótimo —resmunga.

Arrumo toda minha roupa e visto meu blazer, assim que termino olho para Alisson que me observa. Sorriu e ela revira os olhos.

— Vamos, ou a princesa precisa fazer a maquiagem? —debocha.

— Engraçadinha —falo passando na sua frente, abro a porta para ela, a mesma estava me encarando de braços cruzados— vamos?

Ela não diz nada, apenas anda para fora da sala resmungando algo. Sorriu enquanto ando atrás dela. Aproveito a oportunidade para observar todas as suas curvas, ela sempre teve esse corpo? Alisson é magra, mas tem curvas de tirar o fôlego, sua bunda bem marcada no seu terno me deixa duro, literalmente, resmungo um palavrão enquanto desvio meu olhar do seu rebolado.

Entramos no cômodo e já vejo todos trabalhando em seus computadores, alguns desenvolviam os softwares, outros fazia os designers.

— Alisson —ouço uma voz masculina chamar a morena ao meu lado, logo vejo todos cumprimentarem ela.

— Oi gente —diz sorridente— senti saudade de todos vocês.

Olho para a interação dela com todos, ela era tão amorosa e tratava todos bem, como eu tive coragem de fazer uma pessoa assim sofrer?

Eu sou um idiota mesmo.

Mas vou me redimir, irei convidá-la para um jantar e pedir desculpas pelo jeito que tratava ela no passado. Será isso que vou fazer.

Começamos a andar por todo o cômodo observando todos trabalharem, na verdade, Alisson que estava supervisionando, eu estava supervisionando ela. Observo o jeito que ela se move calmamente, o jeito de como sorrir e de como conversa animadamente com todos.

Ela é tão boa...

Depois de quase uma hora naquela sala, finalmente voltamos para a minha, me sento na minha mesa enquanto retiro meu blazer. Alisson se senta na minha frente tomando café e lendo suas anotações.

— Precisamos de mais dois compradores —diz ela.

— Irei falar com Marius sobre isso —pego meu telefone e ligo para Ava, peço para a mesma me trazer um café.

— Tudo bem —diz deixando sua agenda de lado e pegando o celular. A mesma começa a usá-lo, ela sorria para o mesmo enquanto digitava algo, seus olhos brilhavam e suas bochechas ficaram vermelhas, ela pega uma mecha de seu cabelo e a leva timidamente para trás da orelha. Sei que devo estar parecendo um louco olhando para ela agora, mas é impossível, é como se ela tivesse um ímã que me puxasse para ela.

Vejo Ava entrar na minha sala com meu café.

— Seu café, senhor Cristian —diz se abaixando na minha frente e deixando o café sobre a mesa— trouxe alguns biscoitos.

— Obrigado —sorriu, ela sorri de volta e logo sai.

— Trouxe alguns biscoitos —ouço o resmungado da Alisson.

— O que você falou? —pergunto.

— Nada —disse— me dá um biscoito.

Pego o pratinho onde eles estavam e entrego a ela, a mesma pega um e começa a comer, já eu começo a tomar meu café.

— Está um pouco seco —diz.

— Sério? —pergunto, pego um e dou uma mordida.

Estava muito bom, eram cookies de chocolate e estava bem saboroso

. — Está bom —falo e vejo ela revirar os olhos.

— Deve ter sido apenas o que eu tinha pegado —diz ela, a mesma logo volta a usar o celular. Após o café, deixo ela na minha sala olhando alguns documentos que eu estava finalizando e vou até a sala de Marius.

— Irmão —entro em sua sala e vejo ele no telefone.

— Papai leva para você —diz meu irmão— também te amo, coisinha rosa do papai.

Ele desliga o celular com um sorriso enorme.

— Era a Helena —diz ele.

— Vim aqui para te entregar essas anotações —falo deixando a agenda sobre sua mesa— precisamos de dois computadores novos.

— Certo, amanhã mesmo irei resolver isso —diz— como está sendo trabalhar com Alisson?

— Normal —falo— ela é alegre, sempre anda com um sorriso no rosto e trata os outros super bem...

— Ela sempre foi assim —diz meu irmão.

— Sempre? —pergunto.

— Sim, você que nunca viu isso —diz.

— Estou percebendo isso agora —falo— irei convidar ela para um jantar.

— Um encontro? —pergunta curioso.

— Talvez —falo, eu nunca fui em um encontro, na verdade, eu nunca quis sair em um encontro com ninguém... Mas com ela eu quero.

— No final de semana iremos fazer um piquenique com as crianças, ela irá —diz— você poderia aparecer lá.

— Será na sua casa? —pergunto e ele assenti— eu irei.

— Que bom, agora preciso voltar ao trabalho.

Me despeço dele e volto para a minha sala, mas com o pensamento em uma certa morena. Estou ansioso, espero que nada acabe com meus planos.

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Comments

Euza Lisboa

Euza Lisboa

Ao contrário de muitas leitoras, eu não posso ainda julgar e desprezar o Christian, pois a história só está começando. Tenho que dar o benefício da dúvida a ele.

2024-04-27

5

Euza Lisboa

Euza Lisboa

Se enganou tadinho 🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣

2024-04-27

1

Josilda Silva

Josilda Silva

Só espero que ela pense no noivo e não seja babaca .

2024-04-25

1

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