enfermeira

orquídea narrando

Acordo cedo como sempre para ir para o hospital,estou trabalhando em um hospital do asfalto, consegui a vaga lá com um médico conhecido meu,conheci ele quando fazia faculdade, trabalho lá o dia todo e as vezes tenho que cobri plantão,sempre tenho que cobri um colega quando falta,hoje é um dia desse, cheguei no hospital as 07:00 da manhã e só vou sair às 00:00. o hospital aqui normalmente é bem tranquilo,só movimento só aumenta fim de semana, muitos jovens chegam aqui com overdose,ou acidentes por conta da bebida, não sei como tem gente que ainda defende bandido,se esses traficantes de merda não vendesse drogas não iria morrer tanto jovens assim,para mim bandido bom é bandido morto,termino de atender uma paciente e vejo que já é horário do meu almoço então vou atrás da minha melhor amiga Mileide para nós almoçar juntas.

Eu e ela nos conhecemos na faculdade e desde então somos inseparáveis,a Mileide mora no Leblon,a família dela é de são Paulo e tem uma ótima condição financeira,ele já me chamou para mora com ela algumas vezes, mais não quero incomodar. saio preucurando ela pelo hospital e acho ela com nosso amigo Dudu.

orquídea: finalmente achei vocês,vamos comer?estou faminta.

Mileide: tu sempre está faminta.

Dudu: come,come e nunca engorda.

orquídea: estou em fase de crescimento meus amores,vamos logo comer antes que eu desmaiei..

Dudu: vamos que tenho que contar um babado forte para vocês...

Mileide: conta logo bixa..

Dudu; aqui não,as paredes tem ouvidos..

orquídea: então vamos logo🙄...estou faminta e agora curiosa.

Saímos em direção a um restaurante perto do hospital,já somos clientes fixa de lá,os garçom até já sabe do que cada um gosta,chegamos no restaurante e fizemos logo nosso pedido,afinal o tempo é muito curto..

Mileide: pronto,fala logo bixa, já estou quase tendo um ataque cardíaco.

Dudu: então se prepare que o babado é dos fortes.

orquídea: fala logo

Dudu; vocês reparou que a doutora Marta sumiu do hospital.

Mileide: agora que você falou, realmente tem um tempo que eu não vejo ela.

orquídea: ela não tá de férias?

Dudu: férias nada,vocês sabia que ela tinha um caso com o gerente geral do hospital?

orquídea: já ouvir alguns bustos sobre, mas nunca vi nada.

Dudu: pós eles tinha um caso a muitos anos até viajar juntos já viajaram,mas a mulher dele descobriu tudo,disse que fez um barraco aí no hospital no início do mês, que até deu polícia,falaram que até foto dela com ele no motel a mulher tinha,oxe o babado foi tão forte que chegou nos ouvidos do misterioso dono do hospital e mandou demitir ela e ele,mas ele está de aviso até o novo gerente chegar.

Mileide; e como nós não vimos isso?

Dudu; isso foi na s mana que ficamos dando apoio no morro da racinha,depois da operação polícia.

orquídea: acho um absurdo nós tira do hospital onde realmente tem pessoas doentes necessitando de ajuda ,para nós mandar para cuidar de traficantizinho.Por mim deixava tudo morrer,eles entra nessa vida porque quer,aí manda nos para lá e os policiais que realmente necessita fica sem socorro..

Mileide: não concordo orquídea,pelo o que eu vi e ouvir lá na rocinha o dono de lá é um cara bom,o pessoal tudo elogiava ele,que ele era um homem justo e correto..

orquídea: aposto que na hora da invasão ele estava escondido e protejido, e a população sofreu as consequências.

ficamos conversando até acabar o horário de almoço e depois voltamos para o hospital,passo o dia todo trabalhando, não sentei um minuto de que, quando finalmente acaba o expediente tricô de roupa para ir para casa,vou ter que ir de táxi,tá muito tarde para ir de ônibus,pego um táxi e ele me deixa no pé do alemão,subo o morro de cabeça baixa para não chamar muita atenção dos traficantes,moro aqui na casa do meu tio que trabalha viajando,mas um dia vou ter dinheiro para ir embora daqui.