CAPÍTULO 17 - Perdido em você

Por instinto, Leonardo sentiu que algo estava errado. Deparou-se com aqueles olhos verdes bem à sua frente e sentiu o suave peso de uma mulher sobre o seu corpo.

Era ela!

Ficaram frente a frente, sentindo as emoções do momento sem uma reação sequer, mas quando ela umideceu os seus lábios com a ponta língua, de forma convidativa, não teve mais dúvidas. Levou o braço dela para trás das costas, acariciou aquele rosto que andava atormentando-o, depois, com as mãos na sua nuca, fez com que as suas bocas se encontrassem. Ele sentiu mais uma vez o sabor daquela boca... Fez o contorno daqueles lábios carnudos com a sua língua lentamente, depois abriu passagem e aprofundou o beijo, desvendando os seus mistérios. Parecia que não existia nada além dos dois, esqueceu-se de quem era e do risco de alguém aparecer.

As línguas se tocavam e Leonardo sentiu o seu membro criando vida e ela estava deslizando sobre ele uma dança provocativa e sensual. A babá dos seus filhos o estava deixando louco, mas tinha que se conter para não assusta-la novamente. Sentiu o toque suave daquelas mãos no seu peito, ele tirou aquele malditö lenço que escondia aqueles cabelos sedosos, enroscou os seus dedos naqueles fios contendo assim, qualquer tentativa que ela pudesse ter de escapar do que ele queria fazer com ela e beijou aqueles lábios como se fosse o remédio para todas as suas dores e aflições.

Aquele momento que estava vivendo era algo diferente do que ele já sentiu com outras mulheres, nem mesmo com Samanta o seu coração batia descompassado dessa forma. Sem se esforçar, ela o estava levando a loucura, não se insinuava para ele. Mas essa oportunidade que ele tinha naquele momento, não perderia e fosse as favas qualquer decência que ele devesse ter.

Leonardo sentiu o pequeno corpo estremecendo enquanto correspondia aos seus beijos com certa timidez. Esse era um sinal de que ela estava aceitando o seu toque, levou então uma das mãos até aquela cintura para deixá-la no encaixe perfeito. Sentia um tesãö tão grande que a sua vontade era livrar-se das suas próprias roupas e tirar aquele bendito uniforme dela, sentiria o seu corpo delicado, pele com pele, queria fazer amor lentamente, vê-la gemendo e pedindo por mais, até explodir de prazer como há muito tempo não fazia.

As acompanhantes de luxo que ele pagava esporadicamente, não lhe davam nem a metade do prazer que ele estava tendo sem ao menos tê-la nua nos seus braços. Os beijos trocados sem pretensão eram perfeitos, faziam desejar que nunca acabassem.

Ele podia sentir a entrega dela, os beijos que trocavam eram quentes e estava custando todo o seu autocontrole. Ele ouviu um gemido de prazër que ela deixou escapar e isso o excitöu ao extremo. Começou as carícias nas suas costas, tirou a mão cintura feminina e a levou até as coxas por baixo do vestido. Ela estava quente e receptiva aos seus toques e o prazër da conquista, fazia com que ele fosse ficando sem controle e tentou acariciar os sei@s, sentiu os mamilos firmes por sobre a roupa. Avançou mais e as mãos das coxas subiram para as nadeg@s macias, ele fez com que as partes femininas ficassem bem encaixadas em seu membr●. Sentiu nas pontas dos seus dedos a calcinha de algodão, que não era rendada ou minúscula como as que ele tinha se acostumado a ver, mas a simplicidade também causou um certo tormento nele.

Leonardo já se imaginava gözandö dentro dela e as delícias que iria experimentar...

Foi nesse momento que sentiu as mãos pequenas se espalmarem no seu peito e o empurrarem, não satisfeita, ela começou a dar pequenos socos no seu peito. Sem entender olhou-lhe e viu lágrimas escorrerem daqueles olhos verdes em seguida ela fugiu como um raio, deixando-o com o gosto dela na boca e um gozo reprimido e muito tesãö.

Ficou ali inerte por um tempo sobre a cama, depois levantou-se , fechou a porta do quarto e foi para o seu banheiro. Tirando a sua roupa, entrou no chuveiro quente e aqueles olhos verdes o perseguiram até ali... fechou os olhos segurou o seu membr● que ainda estava duro e latejante, imaginou-se entrando por baixo daquele uniforme e penetrando lentamente aquela babá deliciosa, sentindo a carne macia se abrindo para ele, veio na sua mente aquele gemido que ela deixou escapar e a sua fantasia estava completa, o gozö veio-lhe e quem gemeu foi ele enquanto se derramava ali no box do seu banheiro sentiu-se aliviado, mas não satisfeito, ainda tinha muita fome dela.

Trocou de roupa e saiu, após dias sem ir à empresa, era bom ver como andavam as coisas, mas sabia que, na verdade, estava fugindo como um covarde. Priscila estava se tornando um delicioso vício que estava fazendo com que ele perdesse a cabeça e se envolvesse com uma funcionária.

Mantinha-se longe das mulheres que queriam leva-lo ao altar, não daria a seus filhos nenhuma madrasta, os seus pequenos eram sua prioridade e ele tinha Rute e Carlos que compunham a pequena família para os pequenos.

Decidiu que manteria as suas mãos longe da babá, os seus filhos a amavam, ele presenciou de manhã a intensidade desse sentimento entre eles e não estragaria tudo simplesmente por ter uma tara inexplicável pela moça.

O seu dia foi agitado, mas conseguiu resolver os problemas e delegou algumas funções extras para seu secretário pessoal. Voltou para casa já no final do dia e encontrou os seus filhos brincando entre as flores do jardim, correndo e escondendo-se. Priscila estava conseguindo tirar os seus filhos de perto dos eletrônicos . Antes dela, quando ele chegava, eles estavam em casa na tv ou em jogos eletrônicos, agora divertiam-se com brincadeiras saudáveis.

Caminhou até eles, tentando não olhar para a babá que estava abaixada por entre as plantas, mas dava-lhe uma visão privilegiada de boa parte das coxas e pensamentos nada puros começaram a atormentá-lo.