capítulo 6

Capítulo 6

Hannah

Fui até onde imaginei ser o banheiro e me limpei, Thomas estava na porta quando me virei.

- Você é muito boa nisso! - ele falou com sua voz cheia de tesão e me pegou pela cintura.

Ele estava mais do que pronto para outra. Seu membro já estava duro e com outro preservativo colocado.

Deus, por que esse homem era um maníaco? Ele não podia ser normal, não?

Thomas me pegou em seus braços e eu entrelacei minhas pernas na sua cintura, ele andou alguns passos parando na parede ao lado da janela e da cama, ele pressionou minhas costas ali. Thomas se posicionou e me penetrou lentamente, mas de forma habilidosa. Joguei minha cabeça para trás, sentindo a sua grandeza me preencher e me fazer ver estrelas novamente.

- Geme... - ele disse com sua voz baixa e rouca - geme Hannah...

E eu não pude deixar de seguir seu comando, comecei a gemer alto e suas estocadas aumentaram. Ele foi rápido e forte, minhas costas doíam com a força que batiam  na parede, mas eu não me importava, aquilo estava muito bom.

Suas mãos apertaram com força minha bunda e seus dentes mordiam meu pescoço, aquilo iria deixar marcas, com certeza. Embora no momento, eu simplesmente não ligasse.

- Tho... - tentei falar seu nome quando mais um orgasmo me atingiu e ele deu mais algumas estocadas fortes e gemeu alto causando um eco gutural dentro do quarto. Thomas também tinha atingido o clímax, logo depois de mim.

Ele me levou ao banheiro em seus braços e me colocou na banheira, depois ligou a água e entrou comigo. A sua banheira era enorme, mas não poderia ser de outro jeito, esse homem era gigante.

- Se sente mais convencida agora? - ele perguntou passando suas mãos pela minha perna esquerda. E me olhou, claramente me avaliando.

- Muito cedo para uma resposta... - falei sendo enigmática.

Mas nem por um caralho que ele tinha me convencido que me sequestrar e ficar aqui com ele contra a minha vontade, seria bom.

- Por que está fazendo isso? - perguntei sondando.

- Já disse, eu sempre consigo o que quero e se não consigo, eu simplesmente pego! - Thomas disse e deu um leve apertão na minha perna.

- Você é mesmo um mafioso então?

- Sim! Sou! - ele disse olhando nos meus olhos, sem sequer pestanejar.

- Vai me matar? - perguntei com medo da resposta.

- Acha que eu a mataria depois do jeito que me fez gozar com essa sua boca e essa sua bocetinha? - ele disse e meus olhos se arregalaram, tenho certeza que fiquei roxa como uma amora, de tanta vergonha. - Você fica ainda mais linda com vergonha! - Thomas falou abrindo um leve sorriso, que me fez estremecer.

- Você parece gentil e por Deus, tem um corpo do que eu imagino ser um de um Deus africano. Transa bem, é rico... podia ter me conquistado como as pessoas normais fazem. Eu não iria demorar muito a me render, porque recorrer a isso? Deixa tudo mais difícil! - falei exasperada. O desgraçado estava com um sorriso convencido estampado no rosto, ele só ouviu o que quis.

- Não fique pensando demais! É isso que eu faço, não penso, só ajo!

- E dá certo todas as vezes por acaso? - perguntei com ironia.

- Se não der, eu faço dar certo! - ele disse e eu revirei os olhos, irritada com as respostas evasivas e convencidas dele.

Thomas levantou da banheira, fazendo a água jorrar para todo o canto. Ele me pegou em seus braços e me levou até a cama. Nós dois estávamos encharcados de água. Mas ele não ligou nenhum pouco.

Ele me colocou de quatro na beira da cama, abriu minhas pernas e me penetrou sem aviso.

- Não revire - ele começou a falar e deu duas estocadas fortes na minha intimidade - os olhos para mim.

Eu apenas suspirei e enfiei meu rosto nos lençóis, esse homem era o tesão em forma de gente.

- Que tesão... - ele gemeu e segurou com mais força minha cintura.

Suas estocadas ficaram num ritmo acelerado e eu só sabia gemer e me segurar nos lençóis. Uma de suas mãos desceu para o meu clitóris e a outra ele segurou meus cabelos, entrando e saindo da minha intimidade sem parar um segundo sequer para respirar.

Quando mais um orgasmo me atingiu eu gritei alto e senti quando ele gozou nas minhas costas. Só então, que percebi que ele tinha me penetrado sem preservativo.

Thomas se jogou em cima da cama, seu peito subia e descia rapidamente. Ele me puxou para que eu me aninhasse nele. Mas foi muito estranho para mim este tipo de intimidade, com alguém que eu conhecia tão pouco.

Transamos quase até o amanhecer, eu fiquei exausta, simplesmente acabada. Thomas parecia uma máquina, mal ele parava para descansar e logo estava pronto para outra. Eu estava com a minha intimidade inchada, dolorida, mas não podia negar, tinha sido de longe a melhor noite da minha vida. Nunca tive tantos orgasmos, nunca fiquei tão satisfeita e ao mesmo tempo querendo mais.

Mas se ele achou que essa noite de intenso prazer, mudou algo, ele estava muito enganado.

Assim que tive certeza de que ele estava completamente apagado na cama, levantei sem fazer barulho, peguei minhas roupas e me vesti no corredor. O dia estava começando a raiar. Hora perfeita para fugir.

Peguei meu celular pensando em pedir ajuda, mas claro, não havia sinal aqui, perfeito.

Olhei todas as janelas daquela casa enorme e vi que os seguranças estavam por todo o lado. Eu teria que ser bem convincente.

Coloquei meus sapatos e saí para a rua. Caminhei até onde estavam três deles, eram os que menos me deram medo, os outros só de olhar para suas caras, fiquei apreensiva. Eles estavam de preto, calça jeans e camiseta, com coturno nos pés. Todos eles, exatamente iguais. Porém em menor número do que ontem a noite.

- Bom dia senhores! - falei e eles apenas me olharam de cima a baixo. Ok, eu devia estar parecendo um trapo velho.

- Bom dia! - eles responderam praticamente juntos.

- Então, eu me chamo Hannah - falei meu nome verdadeiro, porque não consegui pensar em nenhum neste momento -  vim fazer um programinha noite passada com quem eu imagino que seja o chefe de vocês! - falei com voz dengosa e passei meu dedo indicador no peito do que estava na ponta direita. - Estou sem sinal de celular para chamar um uber, será que um de vocês poderia me levar até a cidade? - pedi calmamente, mas a verdade é que agora eu mal respirava.

Os três se olharam e notei que atrás deles, um outro segurança passou com uma arma pendurada nas costas. Aquilo me deixou ainda mais nervosa, minhas pernas tremiam em cima daqueles saltos, que estavam começando a afundar na grama.

- Eu posso levar você! - o homem que eu havia tocado disse, me tirando dos meus pensamentos.

- Obrigada... se quiserem meu contato, eu passo a vocês! - falei piscando o olho e os olhei fingindo gostar do que via, eca...

- Pode vir comigo! - o homem disse sério e quando ele se virou, percebi que ele estava com duas armas penduradas nas laterais do seu corpo, entre a calça e o cinto.

Caminhei um passo atrás dele, dando graças a Deus que esse pesadelo estava acabando. Entramos na garagem, onde tinham várias caminhonetes e muitas caixas de madeira empilhadas, eu nem queria saber o que podia ser tudo aquilo.

Ele destravou uma das caminhonetes e fez sinal para que eu entrasse, assim que sentei no banco do carona, um alívio me atingiu. Estava livre, meu plano tinha dado certo. Se Thomas se achava mais esperto do que eu, ele estava muito enganado.

Mas tudo isso se apagou da minha mente, quando aquele homem entrou no carro e me atacou. Ele puxou a alavanca do banco, que caiu para trás na mesma hora e veio para cima de mim, passando suas mãos pelas minhas coxas expostas, visto que o vestido subiu para cima. Sua boca roçou meu pescoço e meus seios. Eu estava ficando enjoada e então comecei a gritar e me debater.

- ME SOLTA! SOCORRO!

- Pare com isso! - ele falou segurando minhas mãos e voltou a colocar sua boca nos meus seios, por cima do vestido. - Eu sei que você gosta disso!

- Por favor, não! - pedi chorando e ao mesmo tempo, enojada.

Não, meu Deus! Não era possível.

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Personagens inspiração do livro:

THOMAS ⬇️⬇️

Hannah ⬇️⬇️

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