capítulo 4

Capítulo 4

Thomas.

- Você não pode estar falando sério? - ela perguntou vermelha.

- Bom, acho que já nos conhecemos o suficiente! Contei a você quem sou e o que faço! No meu mundo isso é mais do que suficiente! E o que contou mais para mim, foi o fato de que meu dinheiro não subiu a sua cabeça!

- Seu dinheiro não subiu na minha cabeça, porque eu sou dona de mim mesma e jamais iria querer um compromisso com alguém por causa de dinheiro! - ela disse ainda parecendo atordoada.

- Então, o que me diz, aceita ou não? - pergunto ainda segurando uma de suas mãos, embora ela tenha tentado puxar diversas vezes, após meu pedido.

- Você não pode estar falando sério! - ela disse baixo.

- Estou falando sério, assim como tudo que disse a você! - falei olhando nos seus olhos e acariciei sua mão devagar com o meu polegar.

- Se você está me testando, eu só gostaria de dizer, que não tem graça! - ela falou ficando nervosa.

- Hannah, não sou um homem que faz testes, sou um homem que diz o que quer, e quando não consigo, eu simplesmente pego para mim!

- Que pena, isso não vai funcionar comigo! - ela disse ficando de pé e pegando sua bolsa.

Eu a olhei da cadeira em estava sentado e a observei com calma, ela realmente era muito linda.

- Aonde vai? - perguntei entrelaçando meus dedos das mãos um no outro.

- Embora! Isso aqui perdeu toda a graça para mim! - ela diz indo em direção a saída do deck.

- Ok! - falei ficando de pé - vou levar você!

- Não precisa, volto de uber!

Me levantei devagar e a peguei gentilmente pelo braço.

- Peço desculpas, eu estava apenas brincando! - falei calmamente e vi quando ela finalmente respirou de verdade.

- Não gostei da sua brincadeira, por que fez isso? - ela perguntou ainda desconfiada.

- Eu sou um homem muito rico, como deve ter notado, muitas pessoas se aproximam de mim por dinheiro, queria ver até onde era seu limite!

Hannah virou um tapa na minha cara, a mão dela era pequena, mas não deixou de arder minha bochecha.

- Vou deixar você em casa, mais uma vez, peço desculpas! - falei segurando seu braço gentilmente e olhando nos seus olhos, bem próximo ao seu rosto.

Ela não disse nada, simplesmente começou a andar na minha frente, o que me deu uma bela visão das suas costas de fora e do seu bumbum naquele vestido soltinho. Eu podia apostar que ela veio sem calcinha.

**

- Para onde está me levando? - ela perguntou olhando para a rua no meio do caminho.

- Para a sua casa! - falei enquanto dirigia.

- Isso não é o caminho da minha casa! - ela falou nervosa.

- Da sua nova casa, desculpe, faltou o “nova” - falei sorrindo.

- Eu devo estar sonhando! Eu ainda estou dormindo e isso é um pesadelo! - ela falou colocando suas mãos nos olhos e esfregando.

Parei o carro no acostamento e beijei seu ombro nu, ela deu um pulo.

- O que está fazendo? - ela perguntou com os olhos arregalados.

- Mostrando a você que não está sonhando!

- Por favor Thomas, você está me assustando, só me leva para casa! - ela pediu e vi que estava ficando nervosa.

- Não precisa ter medo! - falei voltando a estrada.

- Por que está fazendo uma coisa dessas? Você é rico e bonito, não precisa recorrer a um sequestro! - ela disse tentando me convencer.

- Não, não preciso! Por isso eu pedi primeiro, achei que tinha sido gentil e romântico! - falei sendo sincero - mas como eu disse a você, eu sempre consigo o que quero e quando não consigo, eu simplesmente pego!

- Se é sexo que você quer, saiba que eu estava mais do que disposta e pronta para dar isso a você depois do jantar! - ela falou.

- Ah, eu sei disso! Mas eu não quero só uma trepada! Eu preciso de alguém ao meu lado, alguém que eu confie. E como eu disse a você, sou um mafioso e não confio em ninguém! Resolvi unir o útil ao agradável!

- Seu desgraçado! - ela disse alto e começou a bater no meu braço - Não sou uma mercadoria sua! Não pode me pegar para você! - ela disse brava e parou de bater no meu braço

- Eu confio que assim que tiver sua primeira noite comigo, nada mais vai importar para você! - falei e ela riu de mim.

- Uau... você acha que seu pau vai me convencer a esquecer que me sequestrou? Só pode ser alguma piada, sabe que já vi outros e minha vida não é?

- Sei e por favor não me conte quem são os caras, ou vou querer matar eles!

- Você e essa história de mafioso! Como pude ser tão cega e não ter visto que era um louco pervertido? - ela perguntou e acho que estava falando com ela mesma.

- Só preciso de uma chance, para eu mostrar o outro lado bom da vida!

- Me poupe! - ela falou cruzando os braços.

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