Capítulo 13

Saulo)

...Se chegar perto dela, ou ao menos passar a 500 metros que seja....

...Sem Pensar Duas Vezes....

...Eu Mato Você!....

Dois homens adentram meu escritório, com armas em punho, mirando em minha direção. Hunff.

Ele volta tragar o charuto, e exala a fumaça, enquanto me encara com desdém.

_ Então trouxe companhias...

Falo os encarando, abro um sorriso confiante.

O quê deixa charuto com uma expressão confusa em seu rosto.

Diego: Humm...Se for inteligente, mandará seus comparsas abaixar as armas, Agora Mesmo!. Ou eles limparam toda a sujeira,que sairá dessa sua cabeça!.

Diz, enquanto encosta o cano de sua arma na nuca dele.

Ao seu lado estão Zarling e Dante, mais dois dos meus homens de confiança, que estão com suas armas apontadas para os homens de charuto.

Esse muleque nunca decepciona.

Olho para seus homens, e os vejo baixando suas armas...

Charuto: O quê isso meu caro...?

Diz, me encarando seriamente.

Aquela cena toda que fez sobre ir atrás dos responsáveis, por ter me posto para fora, era tudo mentira... Pediu reforço, Hunff!. Tudo por causa de uma p..

E antes que termine de dizer, com minha arma ainda em mão a ergo.

Miro na direção ao homem da sua direita e aperto o gatilho disparando contra ele, acertando em sua cabeça, que já cai ao chão sem vida...

Charuto olha para mim e vejo sua expressão mudar, totalmente surpreso.

O homem a sua esquerda faz um movimento, com a mão em que punha a arma...

Diego: Pense bem...Antes que...

Fala, mirando na direção de sua cabeça, mais não me contive, e atiro nele também.

_ Não desperdicem mais o meu tempo!. Porra!. Hunff!.

Eu Não Preciso De Ninguém, Para Me Salvar!.

Falo os encarando furioso.

Charuto: Tudo bem, esqueçamos o que eu falei.

Diz e olha para os homens mortos no chão..

Vamos voltar aos negócios.

Fala e sinto seu nervosismo.

_ Hunff!. Negócios...?

Digo pegando o copo com o uísque.

Não estou mais interessado. Vai embora!.

Falo e tomo o restante da bebida, coloco o copo vazio sobre a mesa.

Antes que você seja o próximo...

Charuto: Que isso meu Jovem.. Eu e você somos iguais...

_ Você... Igual a mim?.

Falo com desdém.

Não se compare comigo... Você poderia ser dono desse país inteiro, e ainda assim não seria, Eu!.

Falo, arqueo minhas sobrancelhas, o encarando com desprezo.

Charuto: Sinto que o ofendi... Diga quanto quer como retratação?.

_ Dinheiro?.

Falo e empurro a maleta cheia de dólares sobre a mesa.

É o que eu mais tenho, e nem sei o que fazer com toda essa merda!...

Charuto: O terreno da zona sul, é seu!.

Dou ele pra você...

Diz, e sinto medo em suas palavras.

_ Humm!. Agora sim...

Falo fechando a maleta.

Foi um prazer fazer negócios com você.

Charuto: Eu gostaria de dizer o mesmo.

Diz, olhando para o chão, levanta seu pé direito ao ver que o sangue do homem escorreu até ele.

_ Hunf!. Para onde quer, que eu os mande?.

Digo, olhando para seus homens mortos.

Charuto: Faça o que quiser!.

Diz e se vira para sair.

_ Espera!. Só uma coisa...

Não esqueça...

Digo e vou em sua direção, ele olha para minha mão que seguro a pistola.

Charuto: O quê seria?.

Pergunta apreensivo.

_ Seu dinheiro... Não preciso que me dêem nada, Eu Posso Comprar Esse País Inteiro Se Assim Eu Quiser!.

Falo, e dou um sorriso em satisfação, e o entrego a maleta.

Mais uma vez foi um prazer fazer negócios com você...

Charuto: Essa mulher deve ser alguém muito importante para você...

_ Ela Não É Ninguém...

Falo, arqueando as sobrancelhas e o vejo olhar, diretamente para seus homens mortos, e logo olha para mim e sai.

_ Mandem Limparem Essa Merda!.

Falo, olhando para Zarling. Que acena com sua cabeça e sai acompanhado de Dante.

Logo em meus pensamentos, vem a forma que ele se referiu a Maya ser importante pra mim... Espero que não tente nada. Mais nao ficarei de braços cruzados esperando.

Diego: Chefia....

_ Hunffff.... Eu quero proteção para a Maya, escolha o melhor para isso. Que não tirem os olhos dela, 48 horas por dia!.

Diego: Providenciarei agora mesmo.

_ Excelente!.

Que noite animada... Hunff!.

Falo, com ironia passando por cima dos corpos.

Diego: Chefia...Tenho uma péssima notícia, a lhe informar.

_ Diga!.

Eu digo, endireitando meu paletó.

Diego: O cara que ajudou Maya, viu o rosto dela.

Tanto ele como seu amigo, poderia dizer que os demais que estavam mais próximos ao palco.

_ Hunff!... Não importa, dentro de alguns dias, Maya será minha!. E não voltará trabalhar aqui.

Nenhum Deles A Verá De Novo!.

...____________________...

Maya)

...1:45 Da Manhã....

Mal chegamos em casa, descemos do carro e Amanda começa a falar sem parar.

Amanda: May, do céu... Quando você estava naquele mastro, menina, você deixou todos hipnotizado, olhando cada movimento que fazia. E depois diz que não sabe dançar...

Fala, enquanto abre a porta da casa.

_ Shiii!.Da pra falar baixo, vai acorda ela.

Falo, baixinho adentrando a sala, segurando meu ombro, machucado.

Amanda: Tá desculpa...

Diz abaixando o tom de voz, e vamos direto para meu quarto, ela abre a porta.

Agora tenho quase certeza que aquele homem foi dormir com os peixes, ele não devia ter encostado em você, do jeito que o Saulo é... Fala fechando a porta do quarto.

Ih!. Nunca mais verá aquele homem de novo.

_ Credo, acha mesmo que eles o mataram?.

Digo, e fico pensando se Saulo realmente mandou mantar aquele homem. Me sento na beirada da cama.

Amanda: Tenho certeza.

Do pouco que eu sei, o Diego quando bebe demais acaba soltando uma coisa e outra. A questão é Saulo Blosson, é filho de um dos mais temidos chefe da máfia mexicana.

E pelo que eu soube, o Saulo veio para o Brasil, pra seguir seu próprio caminho, destino sei lá.

Diz me ajudando retirar o meu tênis.

_ Isso, é verdade, então esse homem é perigoso, mais um motivo pra manter distância dele.

Falo, e me recordo do que me disse essa noite..

Amanda: May, não precisa se preocupar com isso. Pelo que vejo o Saulo gosta de você, não te faria nada.

Diz, colocando meu tênis no canto da cama.

_ Eu não quero que ele goste de mim.

Não serei mais um de seus brinquedos.

Falo, e suspiro profundamente, ao me lembrar das palavras de Gisele.

Amanda: Do que está falando?.

Pergunta, se levantando, me encarando confusa.

_ Não é nada...Obrigada pela ajuda mais agora quero dormir. Boa noite.

Falo me levantando, e a acompanho até a porta.

Amanda: Hum...Tá né, boa noite.

Diz e sai fechando a porta.

Com dificuldade retiro o vestido, e coloco uma camisola, curta me deito, fecho meus olhos e logo todo o ocorrido dessa noite vem em meus pensamentos...

Hunf!. Realmente existem homens assim, nada disso tinha acontecido antes...

Penso no cara que me agarrou a força. Mais logo penso no que me ajudou.

_ Quem será esse homem...Se não fosse por ele, aquele idiota teria me machucado ainda mais. Hunff.

Sinto que o tempo passa e nada do sono chegar, minha mente da voltas e voltas naquele momento.

Até que me recordo do Senhor Blosson, do jeito que encarou dentro dos meus olhos. porque insiste comigo.

...Imagino, nós dois casados...

Confesso, adoraria que me chama-se assim na cama, enquanto tivéssemos como nossos corpos nus, suados, fazendo amor.

Fazendo amor...

_ Não maya, de novo não!.

Respiro fundo, tentando afastar a imagem dele dos meus pensamentos.

E logo adormeço...

...Maya... Você será minha. !....

Pode negar o quanto quiser... Mas eu sei que você quer.

_ Hmmmf...

...Não, não...!...

Vai continuar negando até quando... Se sente atraída por mim... Não é.

_ Não sinto nada disso.

...Maya...!...

Então porque está toda molhada, aí em baixo...

Ouço ele dizer, e abro meus olhos. Vejo um par de olhos preocupados me encarando ao lado da minha cama.

Amanda: May... Você está bem?.

Diz se sentando ao meu lado.

_ Estou...Que horas agora?.

Falo, me sentando na cama.

Amanda: São 8:30 Da manhã.

_ Hum..Não, perdi meu horário de ir pra cafeteria.

Amanda: Não se preocupe, o Diego trouxe um recado da Kayla, como você se machucou, não precisar ir trabalhar nos próximos dias.

Vim te dizer isso, mais você estava, em um sono profundo...

Acho que o sonho estava bom..

Me encara, e logo sorrir.

_ Do que está falando... Que bom, que nada.

Amanda: Estava fazendo caras e bocas e sons também.. Com quem você estava sonhando?.

Pergunta, erguendo as sombrancelha dar um sorriso fechado.

_ Com ninguém...

Falo, chateada, me levanto, e vou em direção a banheiro.

Não acredito que sonhei com esse homem de novo.

Amanda: Aham!. Pensa que me engana.. Anda me diga com quem você sonhou?.

Pergunta vindo atrás de mim.

_ Com ele!. Droga... E a culpa é toda sua.

Falo, me viro a encarando séria.

Amanda: Culpa minha?. De quem está falando.... Ahhh!. Não acredito estava tendo um sonho caliente com Saulo Blosson?.

Diz, me encarando com um sorriso sínico no rosto.

_ Não era nada disso do que você está pensando, agora me dá licença. Vou tomar um banho.

Amanda: Tá, vai lá... Mas pelo jeito amiga, isso aí só vai passar quando, você sabe..

Diz, e pisca para mim.

_ Eu não sei sua pervertida!.

Agora sai do meu quarto.

Amanda: Tá, já estou indo...

Diz e sai.

_ Hunf!. Era só o que faltava... Droga Maya!. Eu tenho que dar um jeito de não voltar a ver esse homem!.

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