continuação

Brenda (narrando)

–Oque ele fez não tem perdão, além dele te trair ele traiu um irmão nosso, apartir de hoje tu ta livre do luto mais com uma condição.

Ele fala.

–E qual essa condição?. Eu pergunto.

–Tu tem um ano pra se casar, tu ta ligada que não pode ficar na frente do morro sozinha, nesse um ano tu tem que arrumar alguém que seja da facção, e se nesse tempo tu não tiver achado ninguém, eu mesmo vou te indicar um noivo. Ele fala .

Eu fico bolada com isso, quem ele pensa que é pra querer controlar a minha vida.

–Olha Don ela não comanda o morro sozinha, eu vou estar sempre do seu lado, então não acho que ela tenha que se casar pra isso. O Lucas fala.

Ele encara o Lucas, me olha e fala.

–Essa é a condição Barbie, ou tu fica um ano de luto. o Don fala.

–Tudo bem. eu falo.

–Então essa reunião acaba aqui, tenho um compromisso daqui a pouco. Ele fala e se levanta.

Todos nós saimos do escritório, quando estou chegando la fora escuto alguem me chamar.

–Barbie, espera. o Barão fala.

Eu paro e o espero.

–Queria ver contigo se posso ir curtir um baile na tua quebrada. Ele fala dando um sorriso de lado.

–Claro, pode ir tu vai ser bem vindo. Eu falo devolvendo o sorriso.

–Mais e ai oque pensa em fazer agora? ele pergunta erguendo a sombrancelha.

–Vou fazer um baile pra comemorar a minha liberdade. Eu falo e sorrio.

–Eu te admiro demais, tú é muito diferente dessas mina que eu conheci aqui.

–Que bom, agora eu tenho que ir. Eu falo e ele concorda com a cabeça.

Eu saio e chego na minha moto e o Lucas está la parado me encarando.

–Oque ele queria?.Ele pergunta bolado

–Pedir autorização pra ir no morro curtir um baile.Eu falo.

–Sei muito bom oque ele quer curtir. Ele fala bufando e eu dou risada.

–Se bem que não é uma má idéia, ele é bem gatinho. Eu falo e dou um sorriso e ele fecha a cara na hora.

–Agora eu vou dirigindo. ele fala.

Eu me sento na sua garupa e tenho que segurar firme na sua cintura, por que ele não anda ele corre.

Paramos no sinal.

–Ai menor, vocês podem voltar pro morro, daqui a pouco a gente vai. Ele fala e o menor só balança a cabeça, o sinal abre e ele vai em outro sentido.

–Estamos indo aonde?. Eu pergunto.

–Na praia tomar um açaí .

Ele fala e eu me lembro de quando eramos adolescentes sempre a gente vinha na praia, em um quiosque tomar açaí, era o meu preferido.

Ele para no calçadão encosta a moto e decsemos, e fomos até o quiosque, ele pede pra senhora o mesmo açaí que a gente sempre pedia, com Nutella, morango e leite ninho.

–Tu se lembra ainda qual era o meu preferido. Eu pergunto me sentando.

–Claro, nunca esqueci, e sempre que estou pra cá eu passo aqui . Ele fala sorrindo.

Logo a senhora trás o nosso açaí e tomamos em silêncio, ele me encarava e eu ja estava sem graça, comecei a reparar nele, e ele sempre foi lindo desde novinho, mais agora ele ta muito melhor, todo malhado, cheio de tatuagem no braço e pescoço, um verdadeiro pedaço de mal caminho, se não fossemos tão amigos, com certeza eu o pegaria.

–Ta pensando em que?. Ele pergunta.

–Nada não.

–Por que tu aceitou a condição do Don? Ele pergunta.

–Eu não tive escolha, eu que não ia ficar de luto por aquele traste.Eu falo.

–Eu tenho certeza que ele ta querendo te casar com o filho dele por isso te propôs isso. Ele fala bolado.

–Será. eu falo o encarando.

–Pior que eu não tinha pensado direito, na verdade eu não quero me casar tão cedo, mais em um ano muita coisa ainda pode acontecer. Eu digo.

Ele não diz nada e fica só me olhando, terminamos e ele sai e vai pagar a conta e volta em minha direção.

–Na proxima eu pago. Eu falo pra ele.

–Pode deixar. Ele fala e pisca pra mim.

Fomos em direção a moto e ele vai dirigindo e eu na garupa, segurei firme na cintura dele e pude sentir seu tanquinho durinho, sem querer passei a mão em sua barriga e percebi que ele se arrepiou e respirou fundo.

Fiquei sem graça , logo chegamos no morro e ele entra na minha garagem com a moto. decsemos e entrei em casa e ele veio atrás.

–Vê se não vai ficar bebendo hein. Ele fala.

–Só um pouquinho, pode deixar que não vou te dar trabalho, se eu ficar locona eu chamo um dos seguranças. Eu falo sorrindo e ele fecha a cara.

– Você não ta no seu juizo perfeito. Ele diz se sentando no sofá.

Eu encho dois copos de wiski com gelo de coco e dou um a ele.

–Na verdade eu to precisando transar, tu ja imaginou três meses já. Eu falo e percebo que ele ficou sem graça na hora.

–Oque foi? te deixei sem graça?. Eu falo rindo.

–Não, é que nem sei oque dizer. Ele diz bebendo o seu copo me encarando.

–A lucas, somos amigos desde criança, isso é uma conversa normal, tu tanbem tem suas necessidades só que tu é homem e pra você é mais facil, qualquer puta desse morro quer sentar pra você. Eu falo.

–Pra tu que é facil, tu é mulher, linda e tenho certeza que tem muitos pretendentes. Ele fala e olha pra TV.

–O problema é que eu tenho que pensar em tudo, se eu pego algum vapor daqui eu caio na boca desse povo, ta dificil pra eu sair da seca. Eu falo rindo.

–Tu é doida isso sim. Ele fala rindo também.

–Quem sabe amanhã eu conheço alguém nesse baile. Eu falo e vejo que ele não gosta e fico pensando será que ele tem ciúmes de mim.

–Quem vai tocar amanhã? eu pergunto.

–Orochi. Ele responde.

–Que massa, vai ser top. Eu falo.

O celular dele toca e ele atende e eu percebo que é mulher por que ele fica sem graça.

–Vou ter que ir nessa. Ele fala.

–Vai lá.

–Qualquer coisa tu me liga.

Ele fala e beija a minha testa e sai de casa, e eu fico pensando como ele deve ser gostoso, meu Deus eu só posso ta ficando maluca ou é a falta de sexo mesmo.

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***