Season1

Na semana seguinte, Isla volta a escola. Ela é recebida e cumprimentada por muitos colegas mas, apesar de apreciar a empatia, acho que ela só queria seguir seu caminho sem ter que falar nada com ninguém. Isla segue até seu armário, ela abre seu armário e pula pra trás se assustando com uma caixinha de som ativada e fazendo reflexos de luzes dentro do armário, como se fosse uma festa. Isla sorri e pensa, Luke!

Isla se aproxima de Brad e seus amigos.

Mont – Olha quem voltou, ele diz brincando com ela.

Isla – Voltei, ela diz esnobando, sempre!

Brad – A única vantagem do hospital que não tem escola né, ele diz se afastando dos outros e andando com ela. – É, tem isso, ela concorda meio estranha.

Brad – O que você tem? Ele diz parando em frente ao seu armário. Ela para ao seu lado o encarando enquanto ele abre, ele percebe o jeitinho que ela está o observando e mais uma vez questiona, o que? Ela pensa ainda parecendo um pouco distante. – Eu não vou falar nada sobre você e sua nova diversão. Eu só não queria que você se metesse nisso. Ele para o que tá fazendo e olha para ela e disfarça, não é nada demais. Isla olha para Brad com uma expressão de “Você tá brincando!” – Eu vou ficar bem, ele diz fechando o armário, boa aula, little Gold, ele diz indo embora. Brad sai sorrindo mas, quando se vira indo embora, ele não está sorrindo, ele parece nervoso e preocupado enquanto se afasta.

A noite, Esla está em uma sala, no saguão do prédio onde mora. Esla se encosta no braço de uma poltrona enquanto lê.. - Eu vivi mil vidas, eu amei mil amores, andei por mundos distantes. – Porque eu li. Diz Isla atrás de Esla na entrada da sala. Esla fecha o livro e sorri ao ver Isla e Isla sorri de volta.

Isla e Esla passam um tempo sentadas nos balanços do parquinho, a noite, e conversam sentadas ali. Isla e Esla conversam ali por um bom tempo e contam uma para outro sobre si e suas vidas, suas histórias.

Esla – Quando eu ando por aí e alguém olha pra mim, é como se..

Isla – Como se estivessem te olhando porque tem algo de errado com você mas, não é, Isla completa. É, Esla concorda e acena.

Isla – Sua vida, sua mente é um exército, Isla diz olhando bem para Esla.. Seja coronel não soldado.

Esla – O que quer dizer, Esla diz um pouco confusa com tudo.

Isla – Ou dominamos isso ou somos dominados.

Você ouve essa voz na sua cabeça dizendo que não pode, que não está pronta, que não vale a pena tentar de novo e de novo e de novo se for preciso. Você ouve essa voz, certo.. E quando você ouve uma voz dizer, que você quer mais que isso, chega de sonhar acordada, eu quero viver! Recomece, se levante, se refaça. Você também a ouve? Você ouve essa voz? Porque tá na hora de ouvir. Mude o ângulo como vê as coisas e tudo mudará com seus olhos..

Em uma outra manhã Isla e Esla caminham por uma pequena trilha. Elas passam perto de uma cachoeira. – A vida é feita de dores e prazeres, diz Isla passando para o lado se aproximando da cachoeira. – Principalmente na nossa idade. Ela caminha pela água passando por cima das pedras. – Tudo pra nós é traumatizante, muito intenso e até dramático demais.

Isla chega em casa e vai para o seu quarto. Ela sai do banho e recebe uma mensagem, enquanto penteia seus cabelos, ela pega o celular em cima da cama para olhar, e é uma mensagem de seu primo, Brad. Ela não entende nada, parece escrito em código. Ela envia uma interrogação para Brad e ele apenas responde, só guarda isso! Ela fica intrigada e logo após ela recebe outra mensagem e uma ligação de John.

Isla – Fala!

John – Chega mais!

Isla – Hm.

John – Cara, você mexeu com os Molinas? Os Malamute não vão gostar.

Isla – Não conheço nenhum Molina, nem reconheceria nenhum, ela responde e questiona, porque?

John – Porque um Molina passou por aqui, no bar, e ele falou umas coisas estranhas.

Isla – Que tipo de coisa estranha? Ela diz sentando na cama e se cobrindo.

John – Como se mandasse um recado.

Isla - E o recado?

John - Eu não me lembro muito bem, com exata clareza..

Isla – John!

John – mas, eu só sei que ele falou alguma coisa sobre uma garota japonesa e amiga Malamute.

Isla - Eu sou a Malamute?

John – Você tava em uma festa Malamute aquela noite, se lembra.

Isla – Na verdade a festa era sua e eu nem conheço todos os Malamute.

John – Não sei se os Molinas sabem disso ou querem saber.

Isla – Não, provavelmente não. Então, eles conhecem a Esla, Isla questiona confusa.

John – Quem é Esla?

Isla – A garota japonesa, John! Presta atenção!

John – Ah sim, claro. Viu como as coisas se encaixam?

Isla – O que se encaixou exatamente, John? Porque eu não tô entendendo nada do que uma coisa tem a ver com a outra.

John – Se você que é você não entende, acha que eu vou entender?

Isla – Valeu, John!

John – Falou!

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