Não permitirei que chame a polícia

Eu queria chorar, queria fugir daquele inferno. Desço as escadas e abro a porta para ir embora. Mas a chuva estava forte demais para sair correndo.

Catarine — Elise não saia por favor, é perigoso demais.

— Me der a chave do meu carro...

— A minha senhorita... Não faça isso.

— Agora Catarine!

Elisa — Espera irmã, não vá, está a chover muito lá fora... Não faça isso só vai preocupar o nosso pai. Por favor...

— Por favor não venha atrás de mim Elisa!

Andando até o carro debaixo de muita chuva, olho pela janela e vejo várias pessoas apreciando esse showzinho.

Todos são cobras esperando algo acontecer para ter o que falar na manhã seguinte.

Eu acelerei o carro, enquanto os meus olhos se enchiam de lágrimas. Lá estava eu, andando em alta velocidade no meio da chuva.

Enquanto os meus pensamentos me levavam a loucura, estava molhada e com frio, quando de repente cinto que perdi o controle, estava muito rápido não conseguia parar o carro. Olho para frente e vejo um homem correndo no meio da rua. Me perguntava que idoso iria correr nesse temporal.

— Droga!! Não consigo parar essa porcaria, vou batê-lo!! Vamos, para sua lata velha... Não!!

De repente o meu carro para, eu estava desesperada, desci do carro e fui ver o que aconteceu.

Ao olhar para o chão observo o homem, toco nele para ver se estava bem, mas para o meu azar ele já estava morto.

— Estou muito fudida! E agora? O que eu faço...? Sou uma assassina... Não, isso é impossível, foi sem querer. E agora? O que faço?! Pensa Elise! Pensa!

De repente olho para o lado e vejo dois homens altos e bonitos que estavam molhados vindo na minha direção.

— A nossa... Que lindos, espera... Por que estão vindo para cá? Vieram-me prender pensando que eu sou a assassina?

— Boa noite senhorita.(sorrir)

— Boa noite? Por acaso são policiais? Se forem por favor podem chamar meu advogado?

— " Advogado"? — Sorrir — Peguem ela.

— O que...? Se me tocarem vou chamar a polícia!

O homem mais forte me pega no colo com muita força, me colocando nos seus ombros.

— Me solta!! Largue-me o seu filho da p*ta! Quem são vocês?! Vou chamar a polícia os seus desgraçados!

— Em primeiro só para você lembrar garota. Você não pode chamar a polícia, você acabou de atropelar um homem, e eu tenho quase certeza que isso não seria bom para você. Agora levem ela para o carro, eu vou cuidar de limpar essa bagunça.

— Olhando por esse lado você está certo... — Diz Elise.

— Você é mais estranha do que eu pensei.

Jogaram-me no carro com um capuz no meu rosto, meia hora tinha se passado. O homem tira-me do carro me carregando nos seus ombros novamente.

Pensei que iria morrer naquele momento, sentaram-me numa cadeira, e retiraram o capuz do meu rosto.

Vários homens bonitos a minha volta e um silêncio total.

Fiquei a pensar em que merda eu tinha-me metido.

— Então ela é a mulher que você tanto fala?

Daniel — Sim. Ela não e perfeita? Esse olhar Assassino, essa aura assustadora que ela transmite, ela é perfeita! Assim como aquele velho disse, é realmente ela...

— Ela parece assustada agora... Afinal ela não está a entender nada.

— Você tem razão Max, teremos que explicar! Diz Daniel com um sorriso empolgante no rosto.

Max — Esse cara não muda...

Elise— Que porra é essa...?

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