— Mas não tem um jeito de quebrar essa maldição?
Estava a descer as escadas quando ouvir a minha irmã falando algo, abro a porta do quarto e entro com um olhar sério.
— Irmã Elise? O que faz aqui? E com esse vestido... Ficou lindo em você.
Catarine — senhorita Elise... Aonde vai?
Elise - Obrigada Elisa... Você também está linda. Vamos agora?
— Eu... não sei, Elise soube que nosso pai não permitiu você ir, não é melhor obedecê-lo...?
— Não. A que isso Elisa... Não seja medrosa. Vamos?
Elisa — Está bem... (dando sinais para Catarine avisar Luis)
Catarine - Ele já deve estar na festa, como devo avisá-lo? Vou ligar agora mesmo para ele.
Enquanto os portões da festa se abrem, eu entro com Elisa. Todos estavam a nossa espera. Todos, menos o meu pai.
Ao entrar no salão vejo o meu pai vindo na minha direção, ele parecia furioso, e isso era tudo que eu queria.
Luis — Elise o que está a fazer aqui?(sussurrando) eu disse para não vim, disse que entendia!
Elise — Eu disse que entendia, não que não viria.
Olho para frente e vejo o meu tio se aproximando.
Carlos — Olha quem está aqui, minha sobrinha. Como cresceu Elise...
Elise — tio Carlos, como o senhor está? Você não vem-me ver desde que eu era uma garotinha. Por que parou de vir a mansão?
Luis — Se afaste dela, não quero você perto das minhas filhas!
— Luis, ainda com esse instinto protetor? Pelo que observo a nossa garotinha ainda não sabe. Elise minha sobrinha, sobre a sua pergunta agora a pouco... Acredito que seu pai pode responder, não é meu cunhado?
Luiz — como você pode?! Saia da minha casa agora! Não é bem-vindo aqui!
Todos os olhares da festa voltaram-se para nós. o meu pai puxa-me pelo braço me tirando da festa, ele leva-me para seu escritório, o fechando na chave.
— O que pensa que está a fazer Elise?! Desobedecendo as minhas ordens! Você acha isso engraçado? Você fez exatamente o que pedi para você não fazer!
O meu pai gritava tão alto que quem passava lá fora conseguia ouvir. Eu estava em silêncio esperando ele acabar de latir.
— Você não vai falar nada? Isso não é brincadeira, é mesmo que fosse, você não é mais criança!! Você não entende nada! Você não sabe de nada! Então só me obedeça está a ouvir?!
Elise — Já basta! Eu não aguento mais ouvir isso! O que é que eu não entendo? O que é? fala-me pai! Como quer que eu entenda uma coisa que você nunca se ofereceu para explicar? Sempre que eu o procurava como pai, você me afastava... Então não venha pedir que eu entenda.
— O quer que dizer com isso? Está a dizer que fui um mau pai? Você não entende o quanto eu quero protegê-la! Saia da minha sala... saia agora!
— Talvez eu realmente não entenda... já que o homem que diz ser meu pai nunca esteve disposto a ouvir a própria filha. Se que sou sua filha...
Eu levanto-me da cadeira e vou até à porta, antes de puxar para abri-la Elisa a puxa primeiro prestes a entrar.
Elisa — Irmã? A onde vai? Espera!
— Me solta! Eu não tenho motivos para continuar nessa maldita casa!
Eu queria chorar, queria fugir daquele inferno, desço as escadas e abro a porta para ir embora, mas a chuva estava forte demais.
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Atualizado até capítulo 81
Comments
Vanfaquini
falo pai omisso , nunca conversou com a filha , depois quer cobrança ....adorei ela enfrentar o pai e sumir dessa , onde pelo que vi era indesejada 😡
2023-11-12
3
Ninha Arguello
vamos ver o que está por vir?
2023-10-10
2
Lice Otto
História muito instigante.
2023-08-01
1