Vidas opostas

  NARRAÇÃO: RYAN

O meu nome é Ryan Cooper mais podem me manchar de Ry não me importo, sou herdeiro de uma das famílias mais tradicional aqui de Nova York, isso é ótimo, pois amo o dinheiro e o que ele pode proporcionar desde carros, iate e principalmente mulheres, tenho 18 anos mais com muita experiência no ramo da pegação, gosto de todas sou de todas e ao menos tempo não sou de ninguém, curto a vida e vou seguindo do jeito que ela me leva, sou a dor de cabeça de qualquer uma, pois sou um verdadeiro macho alpha. O lema é pegar e não se apegar, nunca namorei sério, pois não consigo ser fiel, haha esse é meu defeitinho que não pretendo consertar, a minha vida deu um giro de 360° quando o meu velho resolveu bater as botas, me deixando uma baita de uma dor de cabeça, com uma história de casamento.

******

LUCIANA FERNANDES

Minha vida nunca foi fácil, tive que amadurecer muito cedo depois da morte do meu padrasto, eu sou a responsável de arcar com todas as despesas da minha casa, que por sinal fica no subúrbio um dos bairros mais pobres de Nova York, lá moro com minha mãe Silvana, minha irmã mais nova Katrina e os meus dois irmãozinhos Max e Gus. Eles são portadores da Síndrome de Asperger, minha mãe vive noite e dia para eles, por isso não pode trabalhar, katrina é a louca da pa virada, só quer saber de curtição e balada, enquanto eu dou duro para sustentar todos, arcar com o tratamento dos meus irmãos e ainda por cima pagar um amontoado de dívidas que meu padrasto deixou. Se não fosse a Cooper Tech, uma empresa de alta tecnologia eu não sabia o que seria de nós, já trabalho lá há 2 anos sou secretária do Sr. Martinelli. Sobre relacionamento ta puxado desde os 23 não conheci mais ninguém que chamasse a minha atenção como Fernando nós era feliz, muito feliz estávamos planejando casar mais o destino não quis assim, já faz 5 anos que ele morreu e eu ainda não consegui superar sinto muito a sua falta, e penso que nunca vou conseguir amar ninguém como um dia o amei, hoje aos 28 sou uma adulta responsável, não gosto muito de baladas, ocasionalmente Elisa, Matheo e Cristian tentam-me arrastar eles são meus melhores amigos.

Acabo de chegar na dance day, Elisa já está me esperando aqui fora.

— Até que fim Lúh, Matheo já entrou.

— Desculpa a demora eu tive que pegar dois ônibus, olha o meu cabelo está uma zona.

Tento dar uma arrumada enquanto Elisa me puxa para dentro.

Ao entramos vejo Cristian e Matheo no bartender conversando.

— Princesa finalmente resolveu aparecer.

— E aí Lúh tudo bem?

— Sim.

Cristian me dar um abraço e me oferece a sua bebida, enquanto Matheo e Elisa ficam sorrindo feito uns idiotas.

— Parou né pessoal.

— Lúh, olha ali aquela não é sua irmã aos amassos a três?

Elisa aponta o dedo e quando miro minha visão, eu vejo um playboyzinho apertando a bunda dela, o sangue me soube à cabeça, o que essa garota pensa que está fazendo?

— Arghhhhhh! Eu vou matar essa garota.

Vou até lá com fogo nos olhos, e arranco katrina das mãos desse moleque.

— QUE POUCA VERGONHA É ESSA AQUI?

Gritei tão alto que os três levaram um susto, eu fisgo os olhos em Katrina e à puxo pelo braço.

— Me solta olha o mico, meu Deus você ta me fazendo passar vergonha.

Diz Katrina choramingando.

— Solte ela.

O playboy me olha e fala com pouse de autoritário, puxando o braço de Katrina na sua direção.

— Moleque solta ela antes que eu chame a polícia e te acuse, ela é menor de idade sábia?

Ele me encara soltando um sorriso debochado.

— Moleque? você me chamou de moleque? Você sabe quem eu sou?

— Luciana ele é um amigo, Ryan filho do empresário Otávio dono da Cooper Tech, a empresa onde você trabalha, sacou?

Katrina vem sorrindo para perto de mim ao falar isso, eu a recrimino com o olhar.

— Ele pode até ser filho do rei, você vem comigo e pronto, e você garota a sua mãe sabe que você anda fumando.

Digo jogando o cigarro da boca de Emilly no chão e pisando nele.

— Sabia que era uma péssima ideia te convidar katrina, você sempre mete a gente em furada.

— Querida não sei quem é você, mais a garota não quer ir, então para de amolar a gente.

Novamente o playboy abre a boca se achando o tal, ele vem bem perto de mim e faz gesto para eu sair.

— Haha ela vai por bem ou por mal, eu sou a irmã dela e você não se meta. — Aponto o dedo no seu nariz empinando — Deixa para falar comigo quando criar pelo no rosto seu bundão.

Saio arrastando Katrina pelo braço, enquanto Matheo e Elisa vem até nós correndo.

— Lúh, espera você já vai?

— Já Matheo tenho que levar essa desmiolada pra casa, antes que ela pegue um bucho.

— Luciana me solta! Você está descontrolada.

— Princesa se você quiser eu levo vocês pra casa na minha moto.

— Não precisa, Matheo.

— Deixa de ser besta Luciana, se o seu amigo insiste. — Olho pro Matheo fazendo charminho, o amigo da minha irmãzinha é o maior gato.

— Vamos teimosa!

Mathias agarra em minha cintura me puxando, enquanto eu puxo Katrina que está de boca aberta.

— Vem garota.

— Que saco!

— Tchau amiga dessa você escapou, mais na outra eu te apresento uns gatinhos.

Enquanto nós vamos se distanciando Elisa fala sorrindo, Katrina me olha arregalando os olhos e logo abre a boca.

— Que gatinhos? Você ia ter um encontro?

— Garota anda vem, e para de ser enxerida.

— Que Merda — Enquanto a chata da Luciana vai me arrastando para fora da boate, eu vejo o lindo Ry aos beijos com a falsiane da Emily aí que ódio.

*******

NARRAÇÃO: RYAN

— Quem é essa doida?

Observo daqui ela indo embora com a Karina aos pucha rancos.

— É a irmã mais velha da Katrina, oh mulher chata, sempre acaba com nossa diversão.

Diz Emilly bufando

— Deu pra perceber bem nervosinha ela.

— Fica longe da Katrina, Ryan. Ela só traz confusão, você viu a fera que é a irmã.

— E como! Como é o nome dela mesmo?

Adoro domar leões.

— É Luciana mais todos a chamam de Lúh.

Hum!..

— Vamos?

— Pra onde?

— Um motel.

Digo piscando.

[...]

Acordo no outro um pouco cansado pelo o esforço que fiz ontem hahaha. Levanto da cama me visto e vazo antes que a garota acorde. Desço arrumando meu cabelo e dando um sorrisinho para uma gata que passa na rua, eu viro o pescoço pra ver a comissão de trás, pego meu carro e vou para casa estou morrendo de fome, preciso repor as energias.

Chegando em casa vou direto para o meu quarto, não tou a fim de dar de cara com Sofia ou pior com o banana do Keven, esse velho parece que não tem casa, desde quando papai morreu ele parece uma assombração, está em todos os cantos da casa.

— Onde você estava garoto?

Não disse, paro no topo da escada e lá está ele de pasta na mão, todo engomado com suas bochechas bufando.

— Hãn?

Pergunto sem entender, quem ele pensa que é pra querer mandar em mim?

— Anda vai se arrumar nós precisamos ir á empresa hoje, é seu primeiro dia de trabalho.

— Meu primeiro o quê?

Pergunto atordoado.

— Dia de trabalho! — Respondo já sem paciência, esse garoto e sua irmã estão me dando uma tremenda dor de cabeça.

— Hahah trabalho? Fala sério você pirou? Eu não trabalho é para isso que eu pago pra vocês trabalharem pra mim sacou.

Faço um movimento com as mãos pra ele dá o fora da minha vista.

— Garoto deixa de ser mal criado, se você estivesse aqui até eu ter lido todo o testamento, não estava há essa hora com essa cara de cachaça e todo amarrotado.

— Okay! Deixa eu pegar a linha do raciocínio, eu vou ter que trabalhar isso é sério ou é uma piada?

Cruzo os braços.

— Sim, vai ter que trabalhar, se quiser ter dinheiro a partir de agora, seus bens foram bloqueados, e nem tente dar uma de esperto você está na minha mira.

— Bloqueado que sacanagem é essa? Você não tem o direto.

Desço as escadas, firme, estou com vontade de socar essas suas bochechas obesas.

— É, na verdade eu não tenho, são ordens de seu pai. Você vai ter que trabalhar para saber o verdeiro sentido de ralar, depois quero ver você jogar dinheiro no ralo como você faz.

— E se eu me recusar?

Pergunto impetulante com sorriso sarcástico.

— Não vai ter dinheiro para o carro, para suas festinhas, e suas aventuras de uma noite.

— Aiii — Finjo ter levado uma facada no peito — Quase ia me convencendo mais eu tou fora.

Dou três batidinhas em seu ombro e subo as escadas novamente.

— Como quiser, quero ver quanto tempo vai aguentar sem suas mordomias.

Olho para ele novamente que fica sorrindo, eu bufo ao ver sua cara de idiota.

[...]

1 dia depois

Aqui estou eu me vestindo para o trabalho, é brincadeira visto uma calça (jeans) e uma camiseta com uma jaqueta de couro por cima, pois está fora de cogitação eu ir parecendo um pamonha todo embrulhadinho, pego meu óculo escuro e vou até à garagem pegar minha gata de quatro rodas. O caminho para Cooper Tech foi bem tranquilo, chegando lá estacionei é fui ao último setor, pois é lá que irei trabalho com certeza vou ocupar o lugar de meu pai. Ao decorrer do caminho observo várias gatas me olhando, eu faço um charminho tirando o óculos e dando uma rápida piscadela, chego até a secretária e digo.

— Senhorita pode informar ao Keven que já estou aqui.

— Sim, como é o seu nome?

Ela fala de cabeça baixa sem olhar em meus olhos.

— Ryan Cooper o dono dessa empresa.

Digo sorrindo a mulher quase pula da cadeira, assustada.

— Sr. Cooper, desculpa!

— Senhor? Hahah hahaha pode me chamar só de Cooper, ou se preferir algo mais íntimo de Ry.

Digo sorrindo pousando meus olhos em seu vasto decote, ela fica sem jeito e tenta puxar os cobrindo e se enrola todas nas palavras.

— Há… S-s-si-m só senhor, quero dizer Cooper desculpa.

Esse é o poder que Ryan Cooper causa nas mulheres ahhh.

— Me acompanhe por favor.

A sigo e não deixo de reparar na grande fachada de seu traseiro. Ela abre a porta e logo se retira eu dou de cara com Keven e um senhor.

— Então esse é o jovem Cooper.

O velho fala me analisando, ele pôs o óculos e fica me encarando.

— Sente-se Ryan, esse é Natan ele vai ficar na presidência, até você ter juízo o suficiente pra isso.

— O QUÊ?

Olho para Keven que me entrega uns papéis, eu leio rapidamente não acreditando no que está escrito, meu pai só podia estar lombrado quando fez uma idiotice dessas.

— Que palhaçada é essa aqui?

Digo jogando os papéis sobre a mesa.

— É isso mesmo que você leu você vai ser o novo assistente da secretária.

— Hahaha vai sonhando eu não vou ser secretário porra nenhuma.

— Concordo, você vai ser o assistente.

O ancião fala isso com um sorriso triunfante.

— Veja bem Ryan, eu recebi ordens do Keven para tratar você da mesma forma que os outros funcionários, aqui você vai ser apenas o assistente da secretária, não recebera benefícios ou regalias, por ser o filho do dono. Há e mais uma coisa chegou atrasado, amanhã vai ter que chegar às 8:00.

— Deve ter acontecido um engano meu pai não faria isso. Eu não estudei nas melhores faculdades para ser um subalterno morto de fome. Não vou ficar anotando recados pode esquecer.

Cruzei os braços sobre o peito e bufei.

— Creio que vai sim... Pelo menos Keven disse que você não tinha alternativa.

Olhei em volta tentando procurar a baleia fora d'água, mais ela já havia saído.

— Você vai ser o novo assistente da secretária do senhor Martinelli no andar 22, ela vai lhe ensinar tudo, assim que você mexer esse traseiro e ir para o andar de baixo.

— Argh!!! pra que esse circo todo? Se é pra me humilhar está conseguindo.

— Ryan, você é muito novo tem muito a aprender, você vai começar de baixo para entender o funcionamento da empresa, e poderá até fazer carreira como todo mundo, dessa força conhecerá toda a empresa.

Diz ele sorrindo.

— Você tá de sacanagem comigo eu não vou ser um simples empregadinho, eu vou ficar aqui nessa porcaria de presidência.

— Por favor garoto não me faça rir, você não sabe de nada ia afundar a Cooper em uma semana e por final ia acabar com todo seu patrimônio.

Bem... O que ele falou não tá de tão errado a verdade é que eu não sei fazer nada aqui mesmo, e eu não pretendo perder toda minha fortuna, se esse velho tá aqui de alguma coisa ele deve saber.

— Tudo bem, mais fique sabendo que isso é temporário.

Ele aparentemente riu me deixando ainda mais furioso. Marchei para o meu setor e finalmente cheguei até o andar 22 e de longe vi os pequenos cubículos amontoados de gente e lá no canto a secretária, sigo até lá bufando.

— Me mandaram pra cá.

Digo cruzando os braços, e olho para ela que fala sem tirar os olhos do computador.

— Tou sabendo, que vou ficar de babá e fique sabendo que não tou nada feliz com isso, trabalho aqui a um bom tempo e não vou deixar um garotinho mimado estragar tudo, não fique no meu caminho.

Ela proferiu seus cabelos castanhos sacudiram um pouco, e finalmente ela tirou a cara do computador e olhou para mim.

— Ahhh!! Não você eu não acredito. — Ao subir meu campo de visão dou de cara com o sem vergonha, que estava apertando as nádegas de Katrina ontem.

— Que mundo pequeno não.

Faço uma posse, dou um sorrisinho ao encarar ela, que cruza os braços e revira os olhos.

             

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Comments

Maria Das Neves

Maria Das Neves

ele e sem noção kkkkkk

2024-07-08

0

Solange Coutinho

Solange Coutinho

Ahahahahahahahahahahahahahahahahah

2023-11-27

1

classic woman

classic woman

melhores escolas né? terminar faculdade com 18 anos só se tivesse altas habilidades.

2023-09-20

1

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