Na manhã seguinte em Fiji, o casal acordou por volta das dez horas da manhã, ainda era noite em Nova York.
Após o ocorrido, Lina não desgrudou de Aiden. Esse por sua vez, sempre que saía olhava à sua volta para ver se via a sósia de Ágata.
Aquela experiência foi marcante para ele. Uma mulher se sujeitar a ser chamada por outro nome para proporcionar prazer a um homem era novidade para ele. Só de lembrar, ficava excitado.
Aiden estava no banho, quando ouviu um grito de Lina.
Saiu molhado, apenas com uma toalha enrolada na cintura.
Lina tinha acabado de ser comunicada por e-mail sobre a sua demissão por falta de profissionalismo.
Estava cega de ódio, nem percebeu a presença de Aiden quando ligou para o CEO da revista.
— Sr. Windsor, aqui é Lina July.
O homem foi direto:
— O que você quer?
— Deve ter algum mal-entendido, recebi um e-mail comunicando a minha demissão.
— Não é um mal-entendido. Você usou de rancor pessoal para se vingar de uma atriz em ascensão em nome da minha empresa. A essa altura nenhuma revista, jornal ou qualquer outra empresa de mídia e entretenimento aceitará trabalhar com você.
Desligou sem falar mais nada.
Recebeu uma mensagem em seguida:
[O ensaio fotográfico que você tentou boicotar foi um sucesso.]
Lina jogou o celular com toda a força que tinha na parede. Esse ficou destruído.
— Posso saber por que foi demitida? — Aiden perguntou encostado na porta do banheiro, após assistir toda a cena.
A mulher começou a chorar sem parar. Passou por Aiden, entrou no banheiro e trancou a porta.
Ele escutava o choro e soluços da sua esposa.
Aiden bateu na porta.
— Amor, fala comigo. Deixa eu te ajudar.
— Você… Não… Pode… Me Ajudar. — Lina disse entre a soluços com som abafado pela porta do banheiro fechada. — Deixe-me em paz, por favor.
Aiden preocupado com a esposa, foi até a sacada e ligou para Robert:
— Por qual motivo o meu chefe recém-casado está me ligando a uma hora dessas?
— Lina foi demitida. Descubra para mim o que aconteceu com urgência. Você sabe o quanto esse trabalho é importante para ela. Não posso ficar de braços cruzados.
— O que o amor não faz. Aiden está preocupado com a nova esposinha.
— Robert pare com essas piadinhas. Pode ou não me ajudar?
— Ok. Para a sua sorte, conheço um dos diretores da mesma empresa que ela e tenho o contato dele. Daqui há alguns minutos te ligo de volta.
Aiden entrou para o quarto e colocou uma roupa.
— Amor, vamos sair um pouco para espairecer, que tal tomarmos café da manhã no restaurante do hotel? Saia, por favor.
— Pode ir. Quero ficar sozinha.
— Vou pedir o seu café da manhã no quarto, então. Quer algo especial?
— Não. Não quero nada.
Aiden escutou Lina voltar a chorar.
Ele foi até restaurante do hotel, tomou o seu desjejum e solicitou a entrega de mais uma refeição no seu quarto.
Quando saiu do restaurante, foi até uma loja de aparelhos eletrônicos e comprou um novo celular para Lina.
Ao voltar, o seu telefone tocou e era Robert.
— Aiden, a história é estranha.
— Por quê?
— A sua esposa não dizia que era amiga da atriz Agui Jones?
— Sim. Inclusive essa viagem foi paga por ela e Celine. Lina até convidou-a para ser sua madrinha de casamento.
— Por isso estou dizendo que é estranho. Na madrugada de hoje, horário de Nova York, todas as agências de Entretenimento receberam um comunicado da sua esposa ameaçando colocar as suas empresas como alvo da sua revista se trabalhassem com Agui Jones. Hoje, ela tinha um ensaio fotográfico que foi boicotado por sua esposa.
— Que absurdo! Por que Lina faria algo assim?
— Ela alegou que a atriz era uma farsa. Com isso a família Morris entrou no meio. Você sabe o prestígio e o poder que eles têm na Inglaterra, na Europa em geral e aqui, certo? Acho que sua esposa não conseguirá voltar para o mercado de trabalho nessa área, tão cedo.
— Não temos como bater de frente com eles?
— Acredito que não. A não ser…
— A não ser o quê?
— Que Lina se desculpe publicamente com a tal Agui Jones.
Aiden desligou e voltou para o quarto.
Lina estava sentada na cama, encostada na cabeceira e encolhida, abraçada às suas pernas.
— Amor, comprei outro celular para você. Se não gostar, podemos trocar.
— Obrigada.
Ele sentou ao lado dela, puxou-lhe para os seus braços, abraçando o seu corpo.
— Quer me contar o que aconteceu?
Lina permaneceu calada.
— Sei que se desentendeu com Agui Jones…
— Amor, não se meta nessa história. Eu te proíbo. — Ela disse.
— Não consigo entender porque você de uma hora para outra a declarou como inimiga. Vocês não eram amigas?
— Não. Nunca fui amiga daquela vadia.
— Você está me deixando confuso. Primeiro você diz que a admira, insiste em nos apresentar, depois a convida para madrinha de casamento, aceita o seu presente e agora diz que nunca foi amiga dela...
— Eu a odeio com toda a minha alma. Fingi ser amiga dela para vigiar os seus passos. Sabe aquele ditado que diz algo parecido como... Se não pode com o seu inimigo, junte-se a ele?
— Por que a convidou para ser madrinha de casamento, então?
— Para humilhá-la. Ela tem trauma com casamento.
— Amor, você ainda não disse o motivo desse ódio todo.
— Posso dizer que uma vez ela tentou roubar algo que me pertencia. Por sorte, fui mais esperta e a destruí. Fiz isso uma vez e farei quantas vezes for necessário para mostrar qual é o seu lugar.
Aiden ficou assustado com a frieza da mulher.
— Lina, sinceramente, não te conheço mais.
— Saiba que me tornei assim por sua causa. Se não tivesse mudado em relação a nós.
— Que tal sermos francos? Você sempre soube de Ágata, certo?
— Sim. Você sabe que errou comigo? Eu amo você, mas traiu a minha confiança e não valorizou o meu sentimento. Te dei carta branca para se divertir e não para casar com outra.
— Perdão, Lina.
— Aiden você conseguiu ser fiel por anos, por que comigo não consegue? — Começou a chorar.
— Calma! Eu vou tentar mudar, eu prometo.
— Não quero nunca mais, ouvir o nome dessa mulher sair da sua boca. Você me deve isso.
Ele ficou pensativo e ela também.
— Prova que ainda me ama. Ajude-me a destruir Agui Jones. — Lina pediu.
— Tem certeza que é isso que você quer?
— Sim. Porém, quero usar o seu nome e o da sua empresa, além dos recursos financeiros, contudo, não quero que se meta.
— Isso pode impactar ou prejudicar a imagem da minha empresa? Não quero bater de frente com os Morris.
— Eles vão saber a vadia que ela é, não vão ficar do lado dela. Prometo que não vai impactar em nada a sua empresa e a sua reputação. Eu só quero usar a sua influência internacional. Vai me dar essa prova de amor e confiança ou não?
— Não tenho que fazer nada?
— Nada. Só prometa-me que vai deixar eu destrui-la sem interferir?
— Ok. Faça como quiser.
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Atualizado até capítulo 77
Comments
Elis Alves
Assinou sua sentença de incompetência, vai falir ou no mínimo se descredibilizar junto ao mercado, paspalho kkkkkk
2025-03-20
3
calloucatty
até parece! em que mundo um homem daria tanto poder assim a alguém que nem ama?
2025-03-18
1
Beth Silva
Agora são dois falidos, ela por ser orgulhosa,e ele por cair na conversa dela. trouxa
2025-03-21
0