Após doze horas e meia de viagem, Aiden e Lina chegaram à Suva, a capital de Fiji.
Estavam exaustos da viagem, além do fuso horário enlouquecedor, dezesseis horas a mais.
O "jet lag" era inevitável, só melhorou um pouco depois de 48 horas.
No terceiro dia, enquanto Aiden foi para o quiosque à beira da piscina, Lina foi para o SPA do hotel.
Depois várias doses, um pouco alto por causa da bebida, ele viu sentada numa esteira do outro lado da piscina, uma mulher.
Não era qualquer mulher, parecia ser Ágata.
Como poderia ser?
O seu coração enlouqueceu, quase saiu pela boca.
Ele não pensou duas vezes foi em direção à mulher.
Parou na sua frente e olhou com atenção, ela sorriu, não era o mesmo sorriso, mas era parecido.
— Oi, gato! — A mulher falou num tom mais baixo que o de Ágata.
Era assim que Ágata o chamava quando não estavam em público.
— Oi! Desculpe-me, mas de longe achei que era outra pessoa.
— E quem seria essa pessoa? — Ela se levantou, perguntou toda manhosa, passando os dedos por seu peitoral sem camisa.
— Acredito que não conheça.
— Já que me pareço com ela, pode chamar-me pelo nome dela se quiser. Não me importo. Ainda mais vindo de um homem como você.
— Acho melhor não.
— Por que não me paga uma bebida e você me conta a história de vocês?
— Estou acompanhado.
— Agora não está. Vi você desde que chegou no quiosque. Vamos apenas beber, se a sua acompanhante chegar, eu saio sem ser notada. Assim você mata um pouco da saudade de quem me pareço.
Aquelas palavras finais o convenceu. Ele daria tudo para ficar um tempo conversando e bebendo com Ágata como faziam no passado.
Aiden acompanhou a mulher até o quiosque, pediu a bebida da escolha dela e a mesma que ele bebia antes de ir até ela.
Minutos depois, fez um breve resumo sobre o seu grande amor perdido.
A mulher solidária a ele, disse que poderia chamá-la pelo nome da outra para que aliviasse a saudade.
Aiden viu nela, algumas semelhanças no comportamento, como o ato de passar uma das mãos no cabelo enquanto sorria, a bebida que pediu, o jeito de cruzar as pernas, entre outros e algumas falas, como chamá-lo de gato, dizer que adorava praia e a natureza, filmes de romance…
Como já estava um pouco bêbado, conversou alegremente com a mulher, sempre a chamando de Ágata.
Alguns toques na perna dele, o encostar dos seios dela no seu braço foi provocando um desejo avassalador.
A mulher recebeu uma mensagem no celular, apenas olhou e continuou conversando com Aiden, seduzindo-o.
De repente, ela se aproximou mais perto, encostando todo o seu busto nele e sussurrou no seu ouvido:
— Já estou toda molhada só ouvindo você me chamar de Ágata. Queria ver você g*zar chamando esse nome.
Minutos depois, estavam no quarto dele.
Quando entraram, ela jogou-o na cama.
Tirou a saída de praia, o biquíni que usava e um preservativo do bolso exterior da bolsa que carregava, o colocou nele com maestria, sentou na sua região pélvica e começou a se movimentar com força e vontade.
Os gemidos deles eram altos.
— Gato, chame-me por Ágata. Quero ouvir. Vai. Diz que sente a minha falta. — Ela falou como se tivesse pressa de ouvir aquilo, sempre olhando para o celular ao lado da cama.
— Ágata! Eu sinto a sua falta! Ágata! Ágata! — Chamava sem parar pelo nome que tanto amava e gemia.
Chamou mais uma vez pelo nome dela ainda mais alto.
A porta que havia ficado entreaberta de propósito, fez a mulher ver que Lina estava lá fora enfurecida.
— Gato, você é muito gostoso!
— Ágata, rebola mais! Não para.
— Você sentiu a minha falta todos esses anos sem me ver?
— Sim. Eu senti muito.
— Sentiu falta de quem?
— De você, Ágata.
Lina encostou na parede do corredor e foi escorregando, sentindo uma dor lancinante no seu coração.
Nunca pensou que doeria tanto se visse com os seus próprios olhos, Aiden com outra mulher. E ouvir o nome Ágata sendo pronunciado por ele era torturante.
"Será que foi isso que aquela vadia da Ágata sentiu quando o pegou no flagra no escritório?" — Pensou.
"Dói demais!" — Concluiu em pensamento.
As lágrimas escorriam por seu rosto.
— Não para Ágata, continua. — Aiden pediu.
A mulher aumentou o ritmo.
— Gato, e se sua esposa chegar?
— Não preocupe, ela sabe que gosto de me divertir.
— Por que não a chama para a diversão. Você teria a Ágata e a Lina na mesma cama.
— Nunca. A Ágata é única, não compartilho.
— Mas eu sou não a Ágata real.
— Agora, você é a Ágata para mim. — Ele ajudou a mulher a manter o ritmo, nem um pouco preocupado que a esposa poderia chegar no quarto.
— Se eu fosse a Ágata de verdade, o que diria para ela nesse exato momento. Fala Gato, quero ouvir. Quero g*zar como se fosse ela.
— Que eu a amo e que nunca a esqueci.
Ouvir isso foi como uma facada no coração de Lina, ela se levantou lentamente, limpou as lágrimas, porém algumas teimavam em rolar.
Quando Aiden fechou os olhos e estava começando a chegar no climax, Lina entrou no quarto com tudo, correu até a cama puxou a mulher pelos cabelos e a tirou de cima dele.
— O QUE SIGNIFICA ISSO! — Gritou.
Lina estava com o rosto coberto de lágrimas e enfurecida enquanto arrastava a mulher até a porta.
A sósia deu um empurrão na esposa traída e se soltou, pegou as suas coisas. Enrolou na canga que usava antes.
— Tchau, gato. Adorei a nossa brincadeira. — Provocou e piscou para a ele.
— SAIA DAQUI SUA VADIA. Aiden, como pôde?
Lina voltou a empurrar a mulher para fora.
— Estou saindo, não precisa me machucar. — A sósia de Ágata falou.
— Lina, você sempre soube e aceitou que sou assim. Não faz assim com a Ágata, a culpa é minha.
— Essa não é a Ágata. — Lina parou segurando o braço da mulher.
— Como você sabe? Conhece a Ágata? — Apesar de estar alterado por causa da bebida alcoólica, ele estava consciente e confirmou a sua desconfiança de anos.
Lina percebeu a gafe que havia dado, gaguejou ao falar.
— N-Não…sei. Mas,... eu a vi mais cedo e o seu nome não era Ágata.— Lina realmente disse a verdade.
Pela manhã, Lina viu a mulher na recepção do hotel, aproximou para ter certeza que não era a sua rival e ouviu quando foi chamada de Sam.
Quando Lina estava para fechar a porta na cara da mulher, ela ouviu algo que quase a enlouqueceu:
— Ágata e William lhe mandaram lembranças e esperam que tenha gostado do presente. Desejaram felicidades no seu casamento. — Sussurrou e saiu rindo alto.
Lina voltou para o interior do quarto com muito ódio depois de bater a porta com força.
Foi até o marido que estava deitado na cama com o seu membro ainda ereto e começou a bater no seu peito com socos.
— Por que você fez isso comigo? Você caiu na armadilha deles.
— Lina, calma. Armadilha de quem? — Segurou firme os dois pulsos da esposa.
Ela mais uma vez percebeu que errou e tentou desconversar.
— Vá tomar um banho. Você me magoou muito.
— Lina, bebi demais. Eu acho que aquela mulher me deu algum tipo de afrodisíaco. — Falou com a fala mais arrastada e mentiu sobre o afrodisíaco, as suas partes íntimas estavam doloridas por ter parado no início do clímax.
Aiden sentou -se na cama.
Lina endireitou o corpo e deu um tapa na face dele.
— Amor, você sempre disse que eu poderia aproveitar e que sempre me aceitaria do jeito que sou. Era tudo mentira? — Aiden tenta se justificar de outra forma.
— Eu disse que aceitaria as suas diversões até nos casarmos… Você ficou com outra mulher na nossa Lua de Mel. Onde está o seu amor e o seu respeito por mim? — Lina começou a chorar descontroladamente.
Lina lutou tanto para casar com ele. Não poderia dar essa vitória aos seus inimigos. Por isso, resolveu passar por cima do seu orgulho e esquecer aquela traição, ferindo completamente o seu resto de dignidade.
Aiden ainda fingiu estar um pouco bêbado, e com voz um pouco arrastada, fez um simples pedido de desculpas.
— Lina, desculpe-me pelo que viu. Eu bebi muito. Não acontecerá de novo.
— Desta vez vou relevar porque você foi drogado. Mas saiba que não aceitarei mais os seus deslizes. O prazo de diversão acabou.
Aiden olhou para a esposa e ficou pensando:
"Não fui drogado, usei a desculpa do álcool e do afrodisíaco para não ficar tão mal diante dela. No entanto, aquela mulher despertou todo o meu desejo e saudade por Ágata. Não consegui me controlar, era como se eu tivesse com ela de novo.Vou ter que ser mais discreto de agora em diante. Não sei por que, mas fidelidade só consegui por um tempo, com a minha ex-esposa."
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Atualizado até capítulo 77
Comments
Eliana Regina da Silva
Toma vadia!!É bom fazer com os outros né?????
2025-03-18
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Elis Alves
Ah, espere que vc vai ver mais sofrimento ainda, o karma vem, isso daí é algo feito pelo homem, ao da vem a cobrança divina, espere
2025-03-20
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Beth Silva
sentiu o mesmo gosto de quando armou para a ex.toma papuda
2025-03-21
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