Depois do Aceito.

Heloá está irritada, mal-humorada e Gael invade seu quarto e falando;

— De nada!

Ele se joga na cama dela e ela o lança um olhar irritado e ele diz;

— Te salvei das duas loucas, ao te obrigarem a ouvir um discurso longo por você fugir do restaurante e é assim que me agradece?

— Vai para o inferno, Gael! Se estou nessa situação é por sua culpa! Já que não consegue deixar seu p*u dentro da sua calça em lugar público!

— Está com ciúmes, querida noiva? Faça comigo melhor do que ela e talvez eu fique só com você!

— Ciúmes? Só se tem ciúmes de pessoas que amamos e eu odeio você! Sai do meu quarto, agora serei obrigada a trocar a minha roupa de cama por sua culpa!

Heloá está de costas para Gael, já que não quer olhar para cara a cara dele, ele a pega e joga na cama a prendendo embaixo dele...

— Já pedi para sair!!!

— Repete o que disse sobre a roupa de cama! Repete olhando na minha cara! Por que você vai trocar a roupa de cama?

— Porque você a sujou colocando esse seu corpo imundo! Quer que eu repita em voz alta?

— Sabe que você acabou de acender em mim a vontade de sujar seu corpo limpo com meu corpo imundo...

Gael se esfrega nela e a mesma tenta sair do seu aperto e não percebe que está se esfregando ainda mais nele e para irritar ainda mais Gael fala;

— Se continuar assim vai me fazer g*z*r sem nem entrar em você!

— Você pode, por favor, ir embora e me dar pelo menos um dia sem ouvir sua voz ou ver a droga da sua cara?

— Para sua sorte ganhei dois dias para a minha despedida de solteiro! Então, mais tarde estarei viajando com a minha Sabine para uma curta lua de mel, mas fique tranquila vou guardar energia para a nossa lua de mel.

Gael olha nos olhos de Heloá e dá um beijo em seus lábios, mesmo ela tentando o tirar dali ele ainda consegue sentir a língua dela que tenta escapar da língua dele a todo custo até que ela o morde.

— Espero que pare com isso depois do casamento! — Gael fala enquanto limpa o canto da boca com as costas da mão.

— Espero que você pare de me obrigar a algo que não quero depois do casamento! Afinal esse é apenas um casamento de aparências, não é mesmo?

— Depois que eu tiver de você o que é meu, te deixo em paz! Claro que não poderá me trair!

— Hipocrisia, não? Já que você tem uma “namorada” mesmo casando comigo!

— Você fica tão fofa com ciúmes.

Gael fala saindo de cima dela...

— Não é... Quer saber, pense o que quiser! Eu não ligo!

Ele sai dando gargalhadas...

— Babaca!

Depois que Gael sai, Heloá troca a roupa de cama já que ficou com o perfume dele. Toma um banho também para tentar esquecer o que ele fez com ela.

Termina o banho e liga para Cat, seu pai trouxe a mala que está com seu diário e ela tem muito o que escrever nele... Depois de dois toques, Cat atende dizendo;

— Você tem noção do quanto me deixou preocupada? Você viu a quantidade de ligação e mensagens que deixei para você? Se explique agora!!!

— Minha vida está um inferno! — Heloá começa a chorar assim que fala isso para Cat que diz para ela;

— Amiga? Amiga, não chora! Por favor... Eu vou chorar também! Se acalma e me explica o que está acontecendo!

Heloá respira fundo e conta para Cat tudo o que aconteceu com ela desde o dia em que voltou até agora.

— E foi isso, Cat!

— Volta! Pode, voltar que aqui damos um jeito para que você tenha um emprego e um lugar para ficar! Nem conheço ele e já o odeio profundamente!

— Não posso! Meus documentos e passaporte estão com meus pais, uma medida deles para que eu não fuja! Eles foram bem espertos... Juro que na primeira oportunidade que eu tiver de fugir depois desse casamento, eu vou!

— Eles não podem pegar seus documentos assim! Te obrigando a algo que você não quer!

— Eu sei... O pior não é nem isso! Eles querem herdeiros! Querem que eu engravide se possível na “lua de mel”... Aquele tarado, pervertido, só quer tirar minha virgindade porque ele sabe que fui prometida a ele!

— Mas depois que vocês estiverem sozinhos acho que não vai dar para você se manter assim por muito tempo, ele vai usar maneiras para te seduzir e conseguir o que quer!

— Vou dormir em um quarto que seja só meu e vou trancar a porta todas as noites para que ele não entre!

— Mas na lua de mel vocês dormirão no mesmo quarto! Isso não vai dar certo! Droga, amiga, acho que vou até aí para te ajudar a fugir disso tudo!

— Até entendo sua aflição já que estou aqui sentindo na pele tudo a minha volta, mas não venha até aqui! Se eu precisar de ajuda na lua de mel te aviso!

— Só não deixa ele te machucar mais! Eu te amo, amiga!

— Eu te amo! Diga para a Amélie que eu a amo... Não quero ligar para ela, vai perceber que estou triste e não quero que ela se preocupe comigo!

— Vou Falar com ela... Sabe que não gosto de mentir para ela, né?

— Eu sei... Te ligo quando essa loucura acabar! Tchau...

Ela desliga e logo deixa tudo a sua volta para dormir um pouco, é o que Heloá mais faz recentemente. Isso dá ao desejo dela que tudo não passe de um pesadelo ruim... Heloá se arrependeu de ter dormido, parece que dormir só a aproximou mais do dia que ela tento quer evitar!

— Vamos logo, Heloá!!! Você sabe que hoje é importante! Que olheiras são essas?? Eu disse para você tomar um remédio para dormir se não conseguisse por conta própria!

— Calma, amiga! A noiva usa maquiagem, esqueceu? — Diz Francine animada com o grande dia.

— Vocês podem me deixar ir ao banheiro pelo menos? Nem café da manhã eu tomei ainda!

— Café da manhã? Você no máximo pode tomar um iogurte natural, minha filha!

— Não seja tão dura com ela, Nady! Você também pode comer alguns morangos! Vou mandar alguém trazer para você! Amiga, que tal o cabelo dela solto em ondas com a coroa, mais o véu?

— Ótima ideia! Mas vamos tampar o rosto dela?

Elas começam a conversar e mexer em Heloá como se ela fosse uma boneca viva que está ali somente para elas brincarem... Até que chega o iogurte e os morangos e Heloá fala para elas;

— Posso pelo menos me sentar para comer?

— Aiii... Seja rápida, Heloá! Temos muito o que fazer até às quatro horas da tarde, filha!

— Só não engasgue, meu amor! Mastigue direitinho!

— É impressionante...— Heloá fala, mas ninguém da atenção.

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