CAPÍTULO 6

Me sento ao seu lado da cama e pego em sua mão,nossa energia juntos faz Argus uivar na minha cabeça,sei que ela sentiu pois me olhou de uma forma diferente,tentei saber o que ela pensa mais sua cabeça está vazia.

— Você não tem medo de mim Ava. Pergunto e ela me olha nos olhos.

— Não,o senhor me dá segurança,uma sensação que não sei explicar mais eu gosto.

Aproximo meu rosto do seu,sinto seu cheiro de coco, sua garganta sobe e desce quando ela engole a saliva,seus olhos azuis são como o mar em dia calmo,seu peito sobe e desce com sua respiração,minha boca se aproxima e inspiro o seu perfume o seu melhor,meu rosto está a centímetros de sua boca, quando escuto um gritinho de felicidade de Virgínia na porta e nos assustamos.

— O que será que está acontecendo com ela. Ava me pergunta,eu já sei a resposta.

— Não sei... Mas descansa você precisa se recuperar.

Falo e me sento no sofá.

— O senhor vai passar a noite toda aqui,eu estou bem, não senti nada, não sofri nada,a única coisa que me incomoda é uma leve dor no pulso. Ela fala e eu me levanto indo em sua direção e me sentando na beira da cama.

— Posso. Falo mostrando para seus braços,ela me olha sem entender e levanta as mãos,pego seus braços pequenos e abro minha boca passando minha língua nas queimaduras, saliva de um Licantropo tem poder cicatrizante.

Ela me olha com a cara assustada e sinto o seu gosto em mim, Argus está querendo me dominar assumir o controle,mas sou mais forte,fecho meus olhos e o reprimi mentalmente segurando ele no seu canto.

— Está tudo bem senhor. Ela me pergunta e seus olhos incríveis me prende mais uma vez

— Sim. Minha voz sai mais rouca do que posso imaginar e ela retira sua mão.

— Não vou te fazer mal,posso te perguntar uma coisa.

Pergunto e ela me olha.

— Sim.

— Por que você diz que é uma sem alma.

— Sou uma ômega inútil,tenho 19 anos e não consegui minha loba,a bruma passado ela não veio e fui a única da matilha a não ter nenhum parceiro.

"Ainda bem".

Argus fala na minha cabeça e eu acabo sorrindo com seu tom sarcástico.

— Mas eu a sinto, talvez você só não teve o gatilho certo.

—Minha mãe disse isso,mas eu não sinto os efeitos que todos sentem, não fico tendo espasmos na bruma fiquei normal e isso causou essas reações nas pessoas.

— Entendo.

— Talvez seu companheiro não more aqui, não seja da mesma matilha que você.

— Pode ser ou talvez eu seja assim,a Deusa sabe o que faz,talvez eu nasci mesmo sem alma.

Ela fala e eu pego em seu queixo e o levanto.

— Nunca diga isso,eu vejo sua alma,eu sinto sua loba ela está aqui.

Direciono minha mão ao seu coração e nós dois sentimos algo inexplicável,eu vi algo assim que a toquei não sei o que foi mais foi algo grandioso.

— O que foi isso...Ela pergunta assustada.

— Não sei. Falo me levantando da cama e indo até a porta, Matias e Virgínia estavam lá.

— Você sentiu isso...Ele me pergunta assim que me vê.

— Sim. Chame a família dela,ela irá conosco até Callagher preciso que a profetiza a veja.

— Eu... Não posso..Ela fala e eu a olho, não sei quem é Ava Magnus mais sei que tem algo com ela e preciso que outra pessoa me ajude a entender.

Matias sai do quarto e Virgínia entra olhando de mim para ela e sorrindo,AFF, Matias poderia morder a língua uma hora dessas.

— Ava, você sentiu alguma coisa.

Ela pergunta e Ava responde.

— Só que meu braço formigou mais nada.

— Foi muito forte,eu e Matias sentimos algo em nossas cabeças tipo um pensamento com sensações do outro lado do corredor, Alfa o que fez para que acontecesse isso.

Virgínia me pergunta e olho para Ava.

— Nada,estávamos conversando e ele só me tocou aqui e meu corpo tremeu e meu braço formigou. Ela fala e Virgínia me olha.

— Isso é interessante.

— Senhor, eu não quero ir para Callagher,eu tenho casa,amigos,minha família.

Ela tenta me persuadir mais não vai conseguir sou o Alfa e eu mando.

Assim que sua família chega sua mãe a anciã corre em sua direção.

— Filha,o que aconteceu....

— Nada mãe...

Ela revira os olhos e entendo por que ela disse que não queria que sua soubesse.

— Alfa.

Seu pai me cumprimenta e logo sua mãe olha e me cumprimenta também.

— Meu senhor,me desculpa pela minha falta de postura,mais vi minha filha e ...

— Tudo bem..

— Para o senhor está aqui a essas horas com ela algo aconteceu.

Seu pai me pergunta.

— Ava teve um encontro com o errante que estamos procurando,apesar de não ter tido nenhum ferimento,algo não está certo e pretendo levá-la até a profetiza em Callagher.

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