Voltando a Ramon Castro....
Ramon - Depois que sai de casa e entrar no meu carro fui direto as empresas onde deixei os meus curriculum para tentar um emprego, sou formado em gestão comercial, mas amo dirigir e estou tentando uma vaga de motorista em qualquer empresa ou até em casa de pessoas importantes ou políticos.
- Estou à duas semanas procurando emprego e só recebo promessas, mas como ainda gozo da minha indenização da ultima empresa que trabalhei não me desespero muito em procurar um emprego, só quero conseguir algum para me organizar e quem sabe montar a minha própria empresa que não está tão longe.
- Deixo os meus curriculum nas empresas nas qual vim especificamente e vou até a tabacaria do meu amigo Jones Diegues que é meu amigo à mais de quinze anos pois nos conhecemos no colégio onde estudamos juntos.
Jones Diegues 28 anos (amigo do Ramon)
- Cheguei na sua tabacaria e como sempre estava lotada até porque já estamos numa quinta-feira e para muitos já é o inicio do final de semana.
Jones - Ramon meu amigo você não morre mais, estava justamente pensando em você agora mesmo. - Coincidência.
Ramon - Posso saber o que estava pensando de mim? - Eu hein
Jones - Mas é claro, você já conseguiu um emprego? - Eu espero que sim.
Ramon - Ainda não, está querendo me dá um é? - Sei que quer.
Jones - Você sabe que a hora que quiser trabalhar aqui comigo é só aceitar a minha proposta né. - Ela sabe.
Ramon - Poderia aceitar se não fosse aqui Jones, sabe que fica longe da minha casa além do mais seria muito puxado para um homem com eu que tenho três mulheres para tomar contar. - As mulheres da minha vida.
Jones - Vocês e as suas responsabilidades, como está a Vivian? - É tão linda.
Ramon - Linda como sempre e agora que começou a estudar melhorou a comunicação e adaptação com outras pessoas que era o que mais a minha mãe lutava. - Todos nós.
Jonas - Eu admiro muito a sua mãe e a sua avó Ramon que cuidam muito bem da Vivian, pois seu que cuidar de uma criança com autismo não é fácil. - Guerreiras.
Ramon - É muito difícil sim, mas com amor tudo supera e você como vão as coisas com a Rebeca? - Casamento bem complicado.
Jones - Estão sendo empurradas com a barriga como diz o ditado, não estou conseguindo me dá com os ciúmes da Rebeca e pra terminar de ferrar mais ainda ela cismou que quer um filho meu. - Sem condições.
Ramon - Deve ser por causa da irmã dela que vai ter um filho e já as duas são inseparáveis né. - Sei não viu.
Jones - Deve ser mesmo, mas eu estou fora de responsabilidade com filhos agora, essa tabacaria toma muito do meu tempo e não serei um pai legal nesse momento. - Tô fora.
Ramon - Pensando por esse lado acho que você está certo, agora deixa eu ir embora porque prometi jogar videogame com a Vivian. - Eu amo demais.
Jones - Você só vem aqui correndo, bebe alguma coisa antes de ir embora cara. - Meu melhor amigo.
Ramon - Fica pra próxima, agora eu preciso mesmo ir embora, até mais manda um beijo para Rebeca. - Minha amiga.
Jones - Mando sim e manda um beijo pra sua mãe, pra dona Vera e na coisa linda da Vivian. - Eu amo.
Ramon - Ela vai gostar de saber que eu estive aqui, ela adora você. - Se gostam muito.
- Me disperso do meu amigo Jones entro no meu carro e dirijo direto para casa para finalmente jogar videogame com a minha florzinha linda. Sou apaixonado pela minha irmã não só pelo fato dela ter necessidades especiais mas simplesmente por ser a minha irmãzinha.
- Chego em casa em mais ou menos trinta minutos e assim que coloco o carro na garagem saio entrando na minha casa e logo avisto a minha avó sentada no sofá assistindo tv e vou diretamente cumprimentá-la com um beijo no rosto.
Vera - Olá meu neto, conseguiu deixar os curriculum nas empresas? - Tadinho.
Ramon - Consegui sim vovó, a mamãe ainda não chegou da consulta? - Que demora.
Vera - Ainda não filho, ela disse que depois da consulta iria ao supermercado comprar umas coisas. - Filha amada.
Ramon - Entendi, vou para o quarto da Vivian tenho um compromisso inadiável com ela. - Ela sabe.
- Minha avó sorrir e após beijá-la novamente no rosto vou para o quarto da minha irmã passar o resto do dia com a minha florzinha já que hoje ela não foi para a escola. Passamos o dia brincando até a hora do almoço e a minha mãe já estava em casa.
- A noite tenho um encontro com os meus colegas do meu antigo trabalho, nós marcamos de ir à um barzinho aproveitar a noite até porque somos solteiros, pelo menos a grande maioria que irá logo mais à noite.
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Voltando a Nicole Rodrigues...
Nicole - Depois de sair de casa fui até o encontro das minha amigas Cati e Liane que fizeram o ensino médio comigo e desde então nos tornamos grandes amigas e mais ainda porque a Cati é irmã do Beto por quem tenho uma quedinha desde o primeiro ano, mas nunca tive coragem de me declarar pra ele.
- Nós três nos divertimos bastante e como costumo voltar para casa sempre antes do meu pai chegar decido ir embora um pouco depois das 22:30hs já que o meu pai chega por volta das 23:30hs, não que eu tenha a obrigação de voltar pra casa cedo porque já tenho 19 anos, mas pelo fato do meu pai pegar bastante no meu pé principalmente se eu beber.
Liane - Você já vai Nick, mas agora que isso aqui ficou bom? - No melhor.
Nicole - Prefiro chegar em casa antes do pai Li, sabe como ele é cuidadoso comigo e com a Lívia. - Sufocante.
Liane - O seu pai é chato paca viu, ainda é pior do que o da Cati que já mandou o motorista dele buscá-la. - Afff.
Cati - O meu pelo menos me deixou fazer faculdade de moda, mais ainda sim é chato pra caramba. - Horrível.
Nicole - O meu pai é assim porque sei que só quer me proteger, mesmo sendo chato eu o amo e tento compreendê-lo mesmo que isso me irrite, então eu já vou indo porque o meu uber já está chegando tchau meninas eu amo vocês. - São as melhores.
- Me disperso das minhas amigas e vou pra casa assim que o uber chega e em pouquíssimos minutos chego em casa e como provavelmente a minha mãe já está no quarto dela decido ir até lá avisa que cheguei e assim que entro a vejo mexendo no notebook até porque os meus irmãos já devem está todos dormindo menos o Nicolas que a essa altura ainda está na rua.
Emma - Mas já filha, achei que fosse ficar um pouco mais com as suas amigas? - Minha filha cresceu.
Nicole - Não mamãe prefiro evitar conflito com o papai até porque não estamos nos falando e como conheço o pai que tenho melhor evitar problemas com ele. - Sei como é.
Emma - Filha eu vou tentar conversar com o seu pai assim que ele chegar tá bom, agora vai tomar um banho comer alguma coisa e tentar descansar eu te amo. - Esses dois.
Nicole - também te amo mamãe. - Minha mãezinha.
Emma - Tem bolo de chocolate com cenoura que a Maria fez, vai lá que eu sei que você adora. - Ela ama.
- Dou um beijo na minha filha que sai do meu quarto indo para o dela enquanto eu volto a fazer as minha coisas no notebook e em poucos minutos ouço um carro entrando na garagem mas sei que é o Nicolas até porque ele tinha me avisado que estava à caminho.
Nicolas - Ainda acordada mamãe, vi a luz acesa e resolvi entrar, o papai Tom ainda não chegou? - Claro que não.
Emma - Ainda não filho, só a sua irmã Nicole que estava com a Cati e a Liane. - Meu menino cresceu também.
Nicolas - Catiane que gata é aquela amiga da Nicole, pena que ela não me dá bola. - Até queria.
Emma - Parece que você esqueceu muito rápido a Gisele. - Tao rápido.
Nicolas - Culpa dela não minha, agora deixa eu ir para o meu quarto que acho que o papai acabou de chegar, beijo gatona eu te amo. - Minha mãe linda.
Emma - também te amo filho, tem bolo de chocolate com cenoura na cozinha a sua irmã deve está lá. - Eles amam.
- O meu filho me dá um beijo e sai do meu quarto indo para o quarto dele provavelmente tomar um banho porque percebi que bebeu um pouco. Realmente o Tom acabou de chegar em casa e sei que antes de vim para o nosso quarto passa nos quartos dos filhos menores que geralmente ele não vê quando sai para o restaurante porque sai muito cedo.
- Depois de passar nos quartos dos gêmeos e da Glorinha vêm para o nosso e logo o vejo entrar sempre charmoso até porque quando mais velho fica mais lindo e gostoso ele é.
Tom - Boa noite amor, ainda acordada? - Me esperando.
Emma- Tenho umas coisas pra resolver da empresa e como foi no restaurante hoje? - Sei que foi corrido.
Tom - Foi movimento o dia todo e para terminar e deixar tudo mais complicado a Sílvia vai ter que se mudar para Portugal com o marido e resumindo estou sem gerente agora. - Pra dificultar a minha vida.
Emma - O que você vai fazer agora? - Isso agora.
Tom - Vou ter que preparar alguém da equipe para ser o novo gerente, a Sílvia só tem mais uma semana conosco, o Pedro não te contou nada sobre isso? - Como assim?
Emma - Ainda não, quase não vi o Pedro hoje, fico feliz pela Sílvia e você já tem alguém em mente para ocupar esse cargo? - Espero que sim.
Tom - Ainda não e justamente por isso que essa semana será bem puxado pra mim, vou sair mais cedo que o normal e você terá que levar as crianças para a escola. - Não jeito.
Emma - Impossível amor, em mês tenho que entregar a minha cadeira da presidência para o Nicolas estou com muitas coisas para deixar no pronto. - Sem condições.
Tom - O que vamos fazer agora para levar as crianças pra escola Emma? - Era só o que faltava.
Emma - O que deveríamos fazer a muito tempo; contratar um motorista pelo menos para essas coisas, o Nicolas tem que ir comigo pra empresa que será dele. - Em breve.
Tom - O que nós já conversamos sobre isso amor? não vejo necessidades de contratarmos um motorista, você sabe muito bem o que acho sobre isso amor. - Não aceito.
Emma - O que eu acho é que nenhum de nós dois poderemos levar as crianças para a escola, o Nicolas está indo comigo para a empresa e a Nicole ainda não tirou a carteira de motorista, você quer o quê Tom, que eu chame o seu tio Jorge para ser o nosso motorista novamente amor? É óbvio que não.
Tom - Não amor, o meu tio está aposentado e tem as coisas dele lá no sítio junto com a sua mãe. - Mas que merda.
Emma - Então a nossa unica opção é contratar um motorista pelo menos para as crianças até eu entregar a empresa para o nosso filho e me aposentar também. - Ele sabe.
Tom - Eu também não posso deixar o restaurante largado principalmente nesse momento, ok Emma você venceu, amanhã coloco o anúncio de motorista e contratamos um pelo menos para ficar disponível para as crianças, mas eu faço a entrevista e o contrato. - Mas é claro.
Emma - Você está com medo que eu me apaixone pelo motorista assim como me apaixonei por você Tom Moraes? - Sei que é.
Tom - Em quanto à isso eu estou seguro, só não queria ter que contratar um motorista só isso. - Ela é e sei disso.
- Começo a me despir para entrar no banheiro para tomar o meu banho quando a minha esposa se levanta da cama e segura no meu braço falando.
Emma - Precisamos conversar sobre a Nicole. - De novo.
Tom - O que tem a Nicole Emma? - Acho que sei o que é.
Emma - Não se faça de desentendido Tom, sabe muito bem o que eu quero falar sobre a nossa filha; amor não está certo o que você está fazendo com a nossa filha, você não tem o direito de escolher o que a nossa filha vai fazer ou a profissão que ela vai seguir. - Não pode.
Tom - Nós já conversamos sobre isso também Emma, você vê o quanto eu chego estressado do restaurante, muitas vezes não vejo os nossos filhos o dia todo sem contar o quanto eu me frustro com algumas coisas que acontece lá amor. - Ela sabe.
Emma - Amor, ela é simplesmente apaixonada por cozinha, os olhos dela brilham quando vê você cozinhar, ela tem uma admiração tremenda por você por que você é o heroi dela e é o sonho dela seguir a mesma profissão do pai amor. - É difícil ele entender.
Tom - Eu tenho medo dela se decepcionar com a profissão Emma, tenho medo dela passar pelo que eu passo para seguir com aquilo que sempre desejei, não quero que seja infeliz depois que descobrir que ser dono de restaurante e chefe de cozinha não é um mar de rosas. - Tenho medo.
Emma - Quando você decidiu estudar gastronomia os seus pais foram contra você? mesmo que hoje não seja um mar de rosas é o que você ama fazer e lutou para conseguir, é o sonho da nossa filha Tom e nenhum de nós dois tem o direito de impedir que ela corra atrás dos sonhos dela porque ai sim a Nicole será infeliz se não fazer o que ama. - Ele sabe disso.
Tom - Os meus pais não foram contra porque é um desejo meu desde muito pequeno e eu não tinha muita oportunidade de escolher como se tem agora como eles tem Emma. - Mas que droga.
Emma - Mas você seguiu o seu sonho assim como a Laura seguiu o dela e os pais de vocês os apoiaram e agora está na hora de fazermos o mesmo com os nossos filhos Tom, eu não estou nada satisfeita em vê a Nicole triste pelos cantos da casa simplesmente porque o pai dela não quer apoiá-la no que ela quer fazer. - Isso é inadmissível.
Tom - Tudo bem amor você tem razão, amanhã eu vou falar com a Nicole para ouvi-la e se realmente for isso que ela quer fazer eu vou apoiá-la está bem pra você? - Parece que não tem jeito.
Emma - Só estará bem quando você falar com a nossa filha e os dois fazerem as pazes porque eu não suporto morar na mesma casa em que pai e filha não se falam. - Não mesmo.
Tom - Eu já falei que falo com a Nicole amanhã, agora eu preciso tomar um banho para dormir amor. - Tô cansado.
Emma - Nada disso, você só dorme nesse quarto hoje se ir até o quarto da nossa filha e fazer as pazes com ela, aproveita que ela ainda está acordada porque não faz muito tempo que chegou da rua onde estava com as amigas. - Mas não dorme mesmo.
Tom - Como é que é Emma, você está me expulsando do nosso quarto? - Eu ouvir isso mesmo.
- Ela simplesmente não responde nada e volta a sentar na cama mexendo no notebook, então percebo que não tem jeito até porque quando Emma coloca alguma coisa na cabeça não tem santo do mundo que tire, vocês sabem muito bem. Volto a colocar a roupa que estava tirando e vou até o quarto da Nicole conversar com ela.
Continua......
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Atualizado até capítulo 132
Comments
Marilia Carvalho Lima
kkkk
2025-01-06
1
Simone Patzlaff
kkk
2025-01-01
0
Paulinha da Silva
não o desse não pra ver se tu dorme na casinha do cão 😂😂😂😂
2024-03-15
1