Capítulo 16

Chegou o dia em que Noah acordou. O ômega tinha preparado muita comida para ele e não se separou dele durante todo o dia. O inverno não estava tão intenso, mas ainda se sentia frio.

Naquele dia, eles concordaram em dois nomes para menina e dois nomes para menino. Entre os três, eles gostaram de Nora e Nía para meninas, e Jael e Saúl para meninos.

O tempo passou, assim como o inverno, e naquele dia outra aldeia de leões veio para trocar algumas coisas e encontrar novos parceiros para as fêmeas. Os chefes das duas aldeias fizeram acordos de trocas benéficos para ambas as partes.

A outra aldeia chegaria por volta do meio-dia. Até então, Gregorio tinha muitas coisas preparadas: muita comida, vegetais em conserva, carne curada. Ele também tinha encontrado legumes e preparado alimentos para que provassem os sabores e texturas.

Por isso, desde bem cedo começaram a cozinhar para que tudo estivesse pronto quando eles chegassem, e o aroma estava delicioso.

Gregorio também queria ensinar-lhes técnicas de armazenamento de alimentos.

Muitas bestas chegaram trazendo consigo muitas coisas. Primeiramente, encantaram-se com o cheiro da comida. Além da carne assada, tudo era novo, provaram tudo e os aldeões lhes mostraram o que faziam e como preparavam.

Gregorio foi olhando o que os da outra tribo trouxeram até que viu uma área onde deixaram jaulas. Ele se aproximou e viu animais. Havia muitas espécies até que o homem que os cuidava lhe falou.

Aldeão: - Nós caçamos esses animais para trazê-los, mas os mantemos vivos para que a carne não estrague e para que possamos trocá-los por outras coisas.

Gregorio se aproximou das jaulas e viu o que tinham. Viu que havia galinhas, patos, gansos, peru e viu que ao lado estavam amarrados com cipós animais como ovelhas e cabras.

Gregorio: O que vocês querem por eles?

Aldeão: Eu vi os alimentos que vocês têm e dizem que não estragam por muito tempo. Eu também provei e são deliciosos. Eu quero um saco de cada coisa e também sal para as quatro estações do ano.

Gregorio ficou pensando sobre o que o aldeão pediu e pareceu-lhe justo. O sal parecia ter mais valor.

Gregorio: Está bem, feito.

O ômega viu Noah e o chamou.

Gregorio: Noah, poderia trazer a esse homem um saco e uma caixa de cada alimento, e quatro de sal. E quando isso estiver pronto, deixem os animais perto da minha cabana.

Noah olhou para ele, assentiu com a cabeça, foi e deu ordens a vários aldeões, que cumpriram as ordens do ômega.

Para os aldeões, o acordo não parecia justo, mas eles não questionariam o ômega, pois ele tinha suas razões para fazê-lo.

As horas foram passando e eles fizeram muitas trocas de tecidos, armas, alimentos e alguns homens solteiros ficaram com algumas fêmeas da aldeia que os escolheram.

Os dois líderes estavam se despedindo e falando sobre outras trocas, pois encontraram coisas muito interessantes e úteis para melhorar suas aldeias.

Com tudo pronto para partirem, o líder disse a Ian:

Líder Leão: Rita ainda quer que você seja seu parceiro. Ela virá te procurar.

Ian: Ela já tem muitos parceiros e eu já estou em um relacionamento, então ela não precisa perder tempo.

Líder Leão: Vou dizer a ela, embora não ache que faça diferença. Ela sempre esteve apaixonada por você. Até logo, Ian, obrigado por tudo.

Rita é filha do líder e sempre quis se relacionar com Ian. Segundo ela, teriam filhos com bons genes por serem ambos leões. Da última vez que o viu, ela já tinha vários parceiros, mas nenhum deles era leão. Ian antes não queria nada com ela, estando sozinho. Agora, tendo um parceiro como Gregorio, ele menos precisava de mais alguém.

O que Ian não sabia era que Rita não aceitaria mais sua rejeição e tomaria o que queria a qualquer custo.

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