Capítulo 6

Ian.

Ao ouvir o que Gregorio lhe contou sobre seu mundo e sua história, ele estava triste por Gregorio se sentir tão solitário após perder seus pais.

Esta é a oportunidade que a besta divina lhe deu e ele não a deixaria escapar. Em sua mente, a única coisa que rondava era cortejar o ômega, desde o momento em que o viu, ele estava determinado a conquistar o garoto e agora não desistiria.

Ian: - Há algo que eu não entendo, você disse que era defeituoso porque ninguém sentia o cheiro das suas feromonas.

Gregorio: - Se ninguém as sente, é como se eu fosse um beta.

Ian: - Eu senti desde o primeiro dia em que te conheci, foi por isso que me aproximei de você.

Gregorio: - Você está falando sério, não está brincando?

Ian: - Eu não ousaria brincar, seu aroma me intriga, é o mais delicioso e atraente que já senti.

Gregorio: (animado) - E como cheiram as minhas feromonas?

Ian: Cheiram como uma fruta que você trouxe outro dia, como você disse que se chamava? Ehhh: (ele irá pronunciar as próximas palavras de forma errada, pois não se lembra) meron, melocoron algo assim você me disse.

Gregorio: - Melocotón? (ele o desenha na terra)

Ian: É, cheira a isso, mas é suave e ao mesmo tempo doce, neste momento, o aroma parece mais envolvente do que nos outros dias.

Gregorio: - Eu não posso acreditar muito feliz.

Ian segura as mãos do ômega.

Ian: - Gregorio, posso cortejar você?

Gregorio: - Se você quiser, estarei ansioso por isso feliz. Vou para minha cabana, meu cio está me dando uma dor de cabeça muito incômoda.

Ian: - Posso fazer algo por você? Acompanho você até a sua cabana.

Gregorio: - Obrigado, vamos lá.

*Caminham até chegarem em frente à porta.

Gregorio se despede de Ian com um abraço e eles continuam se olhando por alguns segundos até que o ômega junta os lábios com o leão albino.

Seus lábios seguem o ritmo um do outro e suas línguas exploram a cavidade bucal de ambos até se separarem.

Gregorio: - Acho que não deveria ter feito isso (envergonhado).

Foi então que Ian agarrou o menino e começou a beijá-lo novamente, ao que o ômega correspondeu.

Ian: - Gosto muito de você, quero ser o seu primeiro parceiro.

Gregorio: - Primeiro parceiro?

Ian: - Sim, quando você aceitar ser meu parceiro, serei o seu primeiro, não quero que tenha mais parceiros. Eu sei que é necessário ter mais de um para cuidar bem de você e, no futuro, dos filhotes, se você quiser tê-los.

Gregorio: - Então, posso ter mais de um marido como as mulheres da aldeia, bem, vamos ver o que acontece nos próximos dias, você sabe, não precisa fazer muito porque eu gosto muito de você mas vamos devagar.

Ian: - Entendo feliz. Vou indo, descanse, amanhã podemos ir à floresta procurar o que você quiser.

Gregorio: - Está bem\, assim posso encontrar mais melocotões *sorri* sabe\, estou muito feliz por saber que alguém pode sentir as minhas feromonas.

Ian: - Eu também estou feliz por ter me confessado (abraça o ômega, beija sua testa). Vou deixar você descansar.

Gregorio: - Até amanhã muito feliz.

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