Capítulo 14

Eu e Guilherme fomos pra minha casa, e no caminho ele sempre beijava minha mão ou tocava meu rosto, sorrindo o tempo todo...e como o sorriso dele é lindo.

Paramos em uma floricultura, onde ele fez questão de comprar flores pra mim e pra minha mãe. E também parou numa doceria muito famosa, pra comprar uma sobremesa, mesmo eu dizendo que provavelmente dona Isadora já teria providenciado tudo, porque se bem conheço a minha mãezinha, ele deve estar correndo de um lado pro outro, deixando meu pai enlouquecido.

- Chegamos! - eu disse quando estacionamos em frente a minha casa. - Gui, nós somos pessoas simples, então talvez você estranhe um pouco não termos tanto luxo quanto você deve estar acostumado, mas...

Ele colocou os dedos sobre meus lábios, me impedindo de continuar. Depois, segurou minhas mãos com carinho, virado de frente pra mim, ainda dentro do carro.

- Morena, eu sou um cara simples, assim como meu pai também é, e você vai perceber isso assim que o conhecer. Meu pai me criou praticamente sozinho e sempre me ensinou que o verdadeiro valor está no caráter das pessoas, e não no dinheiro ou posição social. Eu tô apaixonado por você, pelo seu jeitinho estourado, por esse sorriso que faz meu coração pular dentro de peito. - ele aperta meu queixo com carinho, me fazendo corar. - E esse rostinho corado me deixa ainda mais encantado.

Ele se aproxima devagar, colando a testa na minha, me fazendo respirar fundo.

- O que realmente me importa está bem aqui na minha frente, linda, cheirosa, sem dúvida a morena mais encantadora que eu já tive o prazer de conhecer e que está me dando uma chance única de te conquistar e, eu como não sou bobo, não vou desperdiçar essa oportunidade e prometo me dedicar todos os dias pra você não se arrepender de nos dar essa chance.

Meu coração batia tão forte que tive medo que ele pudesse ouvir.

- Ah, playboy...- falei, mordendo o lábio e fazendo carinho no braço dele. - Não se brinca com o coração de uma adolescente romântica...

- E quem disse que eu estou brincando? Hum?

Senti os lábios do Guilherme cobrindo os meus, sorvendo, puxando, beijando e apreciando como fruta madura e doce. Cada beijo dele era um momento de êxtase, era como sentir milhões de borboletas voando no meu estômago, num bater de asas descontrolado. Eu estou perdida, porque acho que estou ferradamente apaixonada por esse moço do sorriso bonito e olhar desconcertante.

Quando nos afastamos, ele me deu um selinho casto, antes de sair do carro, dar a volta e abrir a porta pra que eu pudesse sair, me estendendo a mão...que príncipe cavalheiro.