Amor À Primeira Vista

Amor À Primeira Vista

Capítulo 1

Oi *meninas!

Começando mais uma história fofinha, que já adianto, vai ter sim, muito romance, briguinhas de casal, e muito amor.

Nosso casal da vez, Guilherme e Maria Eduarda. Ele, residente em medicina, têm 24 anos. Ela, estudante do ensino médio, tem 17 aninhos.

Eu espero que vocês gostem, curtam muito, preparem as unhas para serem roídas, os lenços para secarem as lágrimas e os corações para se apaixonarem por mais um casalzinho foférrimo e muito apaixonado.

Bora lá*!?

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Guilherme Villar

-Acordei, acordei...caramba, 6:00?!

Pulo da cama e corro pro banheiro. Se eu chegar atrasado no hospital hoje, eu tô muito ferrado! Tomo um banho correndo, me visto e pronto!

Desço as escadas e passo na cozinha pra pegar minha marmita.

- Bom dia, Célia! - dou um beijo rápido na testa da nossa governanta e pego minha "sacola" com meus lanches que ela já deixa separado. - Tchau, Célia!

- Bom dia, menino afobado! - ela fala, franzindo a testa. - Só vive correndo. - ela me olha feio. - Vê se come tudo dessa vez.

- Tá bom, pode deixar. Manda um beijo pro meu pai.- grito, já saindo em direção à garagem. - Caramba, só tenho 40 minutos, tomara que não tenha engarrafamento hoje.

São Paulo, sem engarrafamento, a essa hora...praticamente impossível. Mas vai que, né!?

Entro no meu carro, uma Land Rover Evoque preta, e saio do condomínio, na zona sul de São Paulo.

Vou usar um atalho hoje. Pego a primeira saída, em direção ao Hospital Ângelo Campelo.

Estou me aproximando da escola em que estudei quando era adolescente. Mas vou tão distraído, que nem noto uma poça d'água enorme, e na velocidade em que estou, acabo passando nela com tudo e espirrando água numa estudante que vinha andando na calçada.

Nem deu tempo de frear, mas quando olho pelo retrovisor, a garota está toda molhada, batendo os pés no chão, irritada. Puta merda! Que mancada!

Paro o carro e penso, decidindo se vou lá tentar socorrer a garota encharcada ou sigo meu caminho pra não me atrasar ainda mais.

Penso por alguns segundos, até ouvir alguém batendo no vidro do carona. Eu estava tão distraído que nem percebi que a tal garota tinha vindo em minha direção, e agora estava ali, em pé ao lado do meu carro, com uma cara de poucos amigos.

Baixo o vidro e ela me encara, furiosa.

- Você é cego? - ela esbraveja. - Não viu uma poça d'água daquele tamanho? Olha o que você fez comigo! - ela fala, irritada. - Como eu vou pra aula, assim?

Eu continuo olhando e...Uau! O que tem de brava tem de linda!

Ela é baixinha, sim, uma baixinha muito infesada por sinal. Mas cara, já sentiram a sensação de reconhecimento só de bater os olhos em alguém? Pois é, tô sentindo isso agora, e olha que eu nunca vi essa garota antes.

- Você vai ficar aí me olhando com essa cara de bocó? Não vai nem se dar ao trabalho de pedir desculpa? Você estragou meu livro! Tá todo molhado!

Eu desvio meu olhar daqueles olhos cor de chocolate e observo o livro em suas mãos. Realmente estava bem danificado, tipo deu PT mesmo.

- Olha, mocinha, eu sinto muito..

- Você sente muito?- ela ri, irônica. - E isso, por acaso, vai me deixar seca novamente? Vai consertar meu livro? - ela encara o livro, desanimada. - Eu terminei de pagar agora...- com cara de choro ela resmunga, o que me faz sentir um babaca.

Mas logo a vejo respirar fundo e me encarar, com o mesmo olhar irritado de antes.

- Quer saber? Tanto faz! Você deve ser mais um daqueles riquinhos, mimados, filhinho de papai que não tá nem aí pra nada! - opa, pegou pesado moça. - Esquece! Eu nem devia esperar um pedido de desculpas de um playboizinho!

E do nada, a marrenta sai batendo o pé, e vai caminhando pela calçada, mas na direção oposta à escola.

Eu, depois de me recuperar desse surto adolescente, dou ré no carro e paro em frente ao ponto de ônibus onde a estressadinha está sentada, olhando o estrago no livro.

- Oi, menina, você nem me deixou falar...- começo,mas ela me olha com raiva.

Observo a carinha de brava dela. Até que fica bonitinha, com as bochechas vermelhas.

Ela é bonita, muito bonita. Mas, ao que parece, o que a morena tem de bela, tem de brava!

Sim, uma menina com a pele morena clara, olhos cor de chocolate ao leite,...minha nossa, que olhos!

- Falar o que, hen?! - ela parecia mais calma...e educada. - Você me molhou inteira, estragou meu livro, vai me fazer perder a aula..- ela bufa, frustrada. - Minha mãe vai me matar...- ela fala baixinho, olhando as páginas do livro molhadas, já rasgando.

- Olha, me desculpa! É sério, eu não vi a poça d'água, senão eu teria desviado ou diminuído a velocidade. E eu admito que a culpa é toda minha. Eu..eu posso pagar pelo seu livro, é só me falar quanto custou que eu transfiro o dinheiro pra você.

- E tudo se resolve com dinheiro? Aff! É muito playboizinho mesmo! - ela revira os olhos.

- Mas o que mais você quer, oh estressadinha?!

Ela estreita os olhos na minha direção e levanta, pegando a mochila com raiva.

- Quer saber? Tá tudo bem moço. Hoje não deve ser meu dia mesmo, e ficar batendo boca não vai resolver meu problema e nem me dar um livro novo, então, deixa pra lá.

Ela levanta do banco e faz sinal pro ônibus que estava se aproximando. Logo o coletivo para e ela entra, segurando a alça da mochila que me pareceu bem surrada, e apertando o livro contra o peito.

- Ei, mas eu quero pagar pelo livro...- eu grito, mas o ônibus fecha as portas e eu fico ali, com cara de idiota e me sentindo péssimo, porque além de impedir a menina de ir pra escola por estar encharcada, eu ainda estraguei o livro dela.

Caminho de volta pro meu carro e dirijo em direção ao hospital, me sentindo um babaca completo, porque o olhar triste daquela menina, ao dizer que tinha terminado de pagar os livros, não sai da minha cabeça. Mas não é só isso. Eu senti algo diferente, alguma coisa estranha, como se eu realmente tivesse que ter esse encontro com essa morena estressada. Mas porquê??

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Eu sou Guilherme Villar, tenho 24 anos, sou formado em medicina e residente em Cardiologia.

Sou filho único e moro com meu pai, Augusto. Nossa família é dona da ConstruVillar , uma rede de materiais de construção com várias lojas espalhadas por São Paulo. Meu pai começou o negócio que meu avô deixou, e expandiu muito, sendo um líder nesse ramo.

Minha mãe sumiu no mundo, como meu avô diz. Ela acordou um dia e decidiu que não queria mais ser mãe e esposa. Pediu o divórcio, arrancou um bom dinheiro do meu pai e nunca mais voltou. Simples assim, e eu tinha só 4 anos. Desde esse dia, eu e me pai aprendemos a nos apoiar somos muito unidos.

Sou solteiro? Sim.

Não tenho tempo pra namorar ou me envolver com alguém, mas algo me diz que isso está prestes a mudar!

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Comments

Ana Lúcia De Oliveira

Ana Lúcia De Oliveira

iniciando a leitura 14/11/24

2024-11-15

0

Rosemare Araujo

Rosemare Araujo

começando mais uma linda história da nossa maravilhosa escritora Ju Ramos❤❤

2024-10-30

0

Adna Almeida

Adna Almeida

Eh tb acredito. 🙋‍♀️

2024-09-28

0

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