O bom filho a casa torna

Eu cheguei em casa e não vim sozinho convenci que minha mulher viesse também. no meio do caminho ela me contou que conhecia minha mãe, disse que estava trabalhando para ela de vez em quando com faxinas eu fiquei perplexa, não entendi como nós não tínhamos falado sobre isso antes, Creio que não era uma coisa na pauta das nossas conversas, até porque na maioria das vezes nós dois somente estávamos nos beijando, passávamos na maior parte assim e isso é agradável demais, estar com ela na presença dela só me faz ver que eu sou um homem muito amada apesar da minha deficiência eu posso dizer que no hospital assim quando eu tinha acabado de sofrer um acidente minha vida tinha despencado, eu me senti o pior dos homens da face da terra que eu fui condenado a nunca mais andar isso era a pior coisa que poderia me acontecer, eu jurava que era impossível ter uma vida depois das pernas sem movimento, mas não, eu vi que Deus tinha um propósito muito grande na minha vida e ele se fez presente quando me fez conhecer Sofia e sua mãe e seu padrasto, a melhor coisa foi ter conhecido aquela família e agradeço imensamente a Deus por isso. Coloca minha mão em cima da sua, Heitor que tem seu carro de um modelo antigo, mas muito bem cuidado nos leva com calma até a mansão, eu tenho a minha casa própria só que eu prefiro vir aqui na minha mãe primeiro, ela ficou emocionadíssima naquele dia eu fiquei igualmente a ela era uma emoção conversar com alguém do meu sangue depois de todo aquele desastre que me aconteceu algo muito emocionante, agora estou aqui com o carro pedindo passagem para quem entre no condomínio.

-quem é o senhor? Não pode entrar aqui ponto Heitor fica sem saber o que falar e logo eu apareço através do vidro Quando abaixo. Senhor Miguel.

ele me olha como se tivesse vendo um fantasma, extremamente assustada regala os olhos, faz sinal da cruz, sua boca está branca, e sua pele também ganha ao mesmo tempo ele aponta para mim de um jeito muito esquisito, junto às sobrancelhas não entendendo nada seu Josias sempre foi uma pessoa muito humilde e precisa nas horas certas, não entendo porque está falando assim comigo, deveria ser alegrar por eu estar de volta.

-O que foi parece que está vendo um Fantasma.

-é o senhor mesmo... Meu Deus Senhor Miguel não sabe o quanto eu chorei quando descobri que o seu carro tinha explodido, aquele dia foi Avassalador para todos nós, todos que te conheciam no condomínio ficaram chocados, um homem tão jovem cheio de viralidade, cheio de vida pela frente, morrendo aquele traje com acidente, sua família não quis noticiar nas capas de revista nem nos jornais, pelo fato de não querer prolongar uma dor e fazer com que ela virasse mídia, mas todos estavam cientistas que o senhor tinha morrido.

-eu não sabia disso, eu sofri um acidente e perdi a memória graças a essa família que Deus me deu eu consegui voltar para cá.

-Ufa senhor Miguel, Deus seja louvado, eu estava muito apreensivo, achando que eu tinha realmente visto um fantasma. Bom, seja bem-vindo novamente, deixa eu entrar para vocês passarem.

extremamente preocupado com o que ele me falou entramos ao condomínio, minha mente vagueia pensando tem como que é possível ninguém ter falado que eu tinha batido de carro e ter sobrevivido, porque os paraméticos iriam esconder uma informação dessa, eu não lembro nenhum momento em meu carro ter explodido, como eu ia me lembrar também, a pancada com caminhão foi extremamente forte tão forte que me fez perder a memória, e isso foi uma coisa muito complicada.

minha mãe me vê chegando. Posso ver que ela está bastante emocionada assim que Heitor estaciona na porta ela vem correndo até a minha parte, mas infelizmente ela vai levar um susto ela não espera no que vai ver pela frente.

abre minha porta

-meu filho como eu estava com saudade.

-Eu também estava morrendo de saudade da senhora não sabe o quanto.

-eu pensei que tinha morrido, rezei muito, pedi muito a Deus para aqui ele me trouxesse você de volta, que aquilo fosse mentira, mas tudo levava querer que você realmente tinha morrido naquele acidente . me perdoa meu amor me perdoa por não ter te procurado.

-Isso já é Águas Passadas mãe.

-agora vem aqui me dá um abraço, anda, levanta.

abre os braços para que eu possa recebê-la.

tensiono os lábios, quem dera se eu pudesse levantar desse assunto correndo e abraçá-la com toda a minha força, pisco algumas vezes tentando desviar toda atenção que se alastrou em mim, tanto dela como dos outros empregados que olham de longe.

-porque não se levanta meu filho?

não consigo responder muita coisa, pois Heitor logo aparece com a cadeira de rodas colocando ao meu lado.

-eu não acredito que você... coloca as mãos na boca. -Oh meu filho. Eu não sabia.

Sinto que ela se segura para nao chorar.

-Tudo bem mãe. Eu já superei isso.

Heitor me ajuda a me colocar na cadeira, sei que essa cena não é uma das melhores que ela poderia ver na sua vida, o olhar dela é de Mãe, o seu coração deve estar sofrendo tanto nesse momento que eu não sei nem como explicar ao certo.

-Oi senhora.

-Oi Sofia, hoje não é o dia da sua faxina.

-eu vim com o Heitor.

-Ah sim.

-na realidade mãe ela veio comigo. pego em sua mão. -Sofia que me encontrou na rua, eu estava desmemoriada, acidentada, com vários hematomas pelo corpo com uma situação que aconteceu também depois disso ela me levou para sua casa, cuidou de mim me ajudou com tudo que pudesse para que eu pudesse me adaptar a essa nova vida na cadeira eu, enfim ela me amou, e eu amo demais por isso.

-Nossa meu filho.

ela é interrompida quando a voz estridente de Caroline invade o ambiente.

-Tira as mãos dele!

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