Quero que me mostre!

Ela me pedindo para a beijar novamente me deixou completamente eufórico, assim como Demon fica por sangue, pela primeira vez consegui entender o que ele sente e sinceramente eu quero sentir isso muitas vezes.

A solto no chão assim que nos separamos do beijo, mesmo com a nossa diferença de altura ela se encaixa perfeitamente nos meus braços. A sua respiração estava acelerada, não como a minha, mas ainda, sim, consegui perceber.

— Dods… Me desculpe.

— Pelo que Sno? — algo não está cheirando muito bem, o que ela pensa em aprontar?

— Eu não deveria… — a pressiono contra o meu corpo e escuto ela soltar um gemido baixo.

— Não ouse falar que não deveria me beijar, você é minha companheira e não me deve desculpas — dou um beijo na sua testa e sinto os seus braços me apertarem, ela estava em conflito, eu só precisava descobrir qual.

Ela se solta e vai em direção a arena que não estava nas melhores condições e eu até prefiro assim, afinal em uma luta o cenário é este ou até pior. O seu olhar e o seu corpo vão em direção aos bonecos que já estão precisando trocar.

— Faz tempo que não vem aqui?

— Uma semana antes de encontrar.

— Como consegue ficar numa bagunça dessa? — ela vinha em minha direção revoltada.

— Quero que me mostre — seguro as suas mãos antes que ela volte a me bater.

— Mostrar o quê? — Sno não forçava mais que eu a soltasse e isso me animava a cada toque.

— Me acerte, como fez na água — vejo ela pensar muito e não era isso que eu queria — Ou não consegue?

Ao desafiar ela sabia que poderia ter problemas depois, mas preciso saber o que ela consegue fazer em terra, mesmo que não se transforme ela não me parece ser tão indefesa assim.

O olhar de Sno muda e ela vem para cima de mim escalando o meu corpo e consegue me derrubar, não pela sua força e sim pelo susto, não imaginava que esse seria seu golpe.

— Eu consegui… eu consegui… eu te derrubei — ela pulava sorrindo comemorando.

— Me pegou desprevenido.

— Não inventa, assume que eu consegui te derrubar.

— Minha vez — o seu sorriso some e quando vou na sua direção andando, a vejo sair correndo, mas antes que consiga sai da arena a puxo de volta colando os nossos corpos novamente, ficando a suas costas — Se solte.

A vejo espernear tentando usar a força, mas isso seria impossível no momento. Estranhei o fato de Demon e Luna estarem tão quietos, mas isso era um bom sinal, pois estavam calmos.

Percebo que ela para os movimentos e começa a tocar o meu braço, desta vez ela não vai me pegar de surpresa, então estabilizo mais os meus pés no chão. Não demora muito ela encontra o que tanto procurava, eu só não contava que iria sentir tanta dor quando ela apertou.

— Que merda — a solto caindo no chão e segurando o meu braço que estava doendo horrores — O que foi que você fez?

— Li uma vez em um livro sobre os pontos vitais e consegui encontrar no seu braço pelo menos um — ela se aproxima com aquele sorriso atrevido, aperto mais o meu braço contra o corpo e consigo perceber que o seu sorriso vacila — Não era para estar doendo ainda.

Ela puxa o meu braço de volta agachando ao meu lado enquanto provavelmente está procurando outro ponto, de surpresa a puxo para meu colo olhando nos seus olhos.

— Não deveria acreditar no seu oponente.

— Idiota, estava preocupada com você.

A viro deitando no chão mantendo o meu corpo por cima do dela sem deixar os seus olhos por nenhum momento, ela tenta se soltar e me bater, para não machucar as suas mãos as puxo para cima da sua cabeça a fazendo paralisar.

— Então ficou preocupada comigo?

— Me solta — o seu tom de voz baixo dizia o contrário que as suas palavras.

— Se solte sozinha — ela ameaça a erguer o joelho, mas desta vez não, sou mais rápido empurrando as suas pernas e ficando no meio delas, o meu sorriso cresce ao perceber ela completamente imóvel.

— Dods, me explica como vou me soltar, se você está deitado sobre mim? — ela ainda esperneava, mas não tinha sucesso em sair do lugar.

— Ainda não me deitei sobre você — ela para de mexer e me olha novamente nos olhos, solto o meu corpo sobre o dela, podendo sentir cada pedacinho do seu corpo.

A respiração de Sno se acelera novamente, foi então que entendi que ela também está sentindo o meu, começo a me mexer contra o seu corpo assim que percebo que ela prendeu a respiração.

Os seus olhos vacilaram e desceram para minha boca, era exatamente a oportunidade que precisava, tomo novamente os seus lábios para mim em um beijo que já começou intenso.

Como estava segurando seus braços apenas com uma mão desço a outra para suas costas a puxando ainda mais contra o meu corpo, Sno deixa escapar um gemido assim que desço os beijos para seu pescoço.

Não me importava com mais nada neste momento, afinal ninguém era doido o suficiente de vir aqui neste lugar, então a teria inteiramente para mim. Começo a forçar o meu membro contra a sua intimidade a sentindo se contorcer e gemer baixo.

— Minha… — sussurro no seu ouvido, a voltando a devorar a sua boca novamente.

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