Luca
Decidimos ir a Chicago precisava cuidar de algumas coisas por lá e os meninos aproveitaram e foram ver a Laura em uma escola de ballet.
Saio para ir ao banheiro atender uma ligação quando volto ela está com eles, falo com ela, mais ela finge que não me ouve.
- Tchau fujona - Laura anda o mas rápido possível, minha cabeça decide focar em todos os problemas que tenho, um deles o casamento, meu pai quer unir poder com alguma família e para isso precisa casar o seu filho mas velho que está solteiro, nesse caso eu, não quero pensar nisso agora, porém preciso ter esse passo a frente, preciso casar com uma mulher de minha escolha, Laura é uma opção muito viável, e irá fazer todos felizes, não nos damos bem, mas por um lado Laura é a esposa ideal, isso faria meu pai feliz e me daria tempo para pensar em meus planos.
- Pode tirando essa ideia da cabeça Luca - Romero diz, não é possível que eu esteja tão transparente assim, não vou força- lá a fazer nada, só ajudaremos um ao outro, ela ficará perto de suas irmãs e eu eliminaria um problema só.
- Pode tirando essa ideia da cabeça - Ele repete.
- Vamos a casa Bellini - Eu digo sério já me dirigindo a porta.
Matteo que estava rindo logo fecha a cara
- Luca não -
- Pensa em como isso iria fazer as suas esposas felizes, vamos agora - Nem isso parece convencê-los, mas não me importo.
Ainda não tinha falado para eles a minha decisão, mais sei que eles vão se opor a ela, Laura provavelmente já está na hora de casar, e nada melhor do que juntar as nossas famílias e eliminar alguns problemas pelo caminho.
30 minutos depois.
Chegamos a casa Bellini e somos recebidos por Lia a madrasta das irmãs Bellini.
- Olá Luca - Ela diz com um sorriso doce e falso, nem me dou ao trabalho de retribuir.
- Quero falar com Rocco Bellini -
- claro, sentem-se vou avisá-lo que você deseja vê-lo -
Assim que ela sai da sala Matteo logo trata de perguntar.
- O que você quer falar com o velho? -
- Negócios -
- É assim que você chama um casamento? - Romero diz com uma voz que ele só usa para falar com seus inimigos.
- Para mim é exatamente isso e sei que para ela também vai ser -
- Vocês já podem entrar - Lia diz abrindo a porta.
- Luca o que devo ao prazer, algo que minhas outras filhas fizeram? Talvez uma nova fuga? - Devo admitir que o velho tem culhão para cutucar meu irmão assim.
- Não, Laura -
- O que ela fez? -
- Nada, quero a mão dela em casamento - O silêncio se instala no escritório.
- Creio que isso não será possível, Já a prometi em casamento para outra pessoa e também... -
Levanto a mão o interrompendo
- Não me interessa desfaça o noivado, ou eu mesmo vou, Não conte a ela ainda, eu mesmo vou contar a ela semana que vem em um jantar que você dara, estamos conversados -
Eu digo me levantando e fechando meu paletó.
Quando estamos fora da casa, o silêncio continua.
- Não fiquem assim, ela uma hora ou outra vai ter que casar, por que não com alguém que ela conheça -
- Conhece e odeia - Diz Romero com um sorriso frio.
- Isso tudo é por que ela não falou com você?! - Matteo diz com um tom de provocação.
- Ou é por que ela não quer você? - Romero acrescenta.
- Matteo você é o que menos deveria falar isso, Você perseguiu Gianna por 3 meses depois que ela fujiu depois que soube do casamento de vocês - Ele tenta me interromper mais não deixo.
- E você Romero arrumou guerra com a Outfit, só para casar com a Liliana, não sejam falsos -
40 minutos depois em casa
- Bom o papo tá ótimo mais eu tenho que ligar para a minha mulher - Romero diz
- Também vou ligar para Gianna, ela tende a ficar mais louca quando não estou por perto - Matteo diz sorrindo. E com isso eles saem
E eu fico sozinho, pego meu telefone e ligo para Dante, vou contar para o Capo da Outfiti antes que chegue em seus ouvidos por outra pessoa.
- Dante -
- Cavallo, pedi a mão de Laura, estamos noivos -
- Ela sabe? -
- Não -
- Uhm, você não deveria pedir a mim primeira? - Abro um sorriso.
- Não quando ela tem um pai - Dante rosna.
- Deveria, por que eu sou o Capo dela -
- Me concede a mão de Laura? - Dante suspira.
- Sim - Pensei que de alguma forma fosse haver uma negação, fico feliz que não tive essa dor de cabeça.
- Marquei um jantar semana que vem para contar a ela -
- Ok -
Horas depois
Deito na cama depois de horas procurando algum jeito de eliminar meu pai, sem sucesso, o velho deixar rastros, mas seus empregados limpam, isso está tornando meu planos quase impossíveis de acontecerem, fecho meus olhos e o olhar triste de minha mãe vem em minha mente, as vezes me lembro de como ela era quando estava viva, sua amiga vinha vissita- lá todas as terças, a mesma sempre vinha acompanhada de uma bebê, a mãe do meu pai minha avó Marcella, amava minha mãe, queria que ela fosse feliz, encontrar a minha mãe morta não me machucou como machucou Matteo, ninguém deveria ver o que nós víamos, minha mãe tinha sua luz, meu pai conseguiu apagar, depois dela tanto ouvir que a única solução para sair de seu casamento era morrendo, ela finalmente decidiu que isso era uma boa escolha, queria que ela tivesse aguentado mas um pouco, achar ela foi o ponto alto para me tornar alguém de quem até meu pai tem medo, mas deixa perto achando que pode me controlar.
Dia seguinte
- A Yakuza está ganhando poder, achei que você fosse resolver isso, será que vou ter que deixar seu irmãozinho em seu lugar? - O velho acha que pode haver qualquer tipo de disputa entre Matteo e eu, mataria pelo meu irmão, morreria por ele, e sei que ele faria o mesmo por mim, já estivemos em situações assim.
- Vou resolver - O mesmo assente com um sorriso de pura maldade nós labios e me dispensa com um aceno de mão, o velho acha que me tem enrolado em seu dedo mindinho, saio da sala e encontro Matteo encostado na parede.
- Pela sua cara sei que não foi bem -
- Temos que eliminar - Matteo assentem, ele sabe o que significa, o mesmo bate sua mão em meu ombro.
- Quando você quiser, estamos juntos nisso para sempre, até o fim - Assinto, sempre.
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Atualizado até capítulo 32
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