capítulo 16

#SOBERANO#

Depois do café da manhã com a minha diva, fui para o QG, resolvi algumas pendências.

Depois do almoço, o meu rádio tocou, um dos vigias da entrada, falou que duas mulheres e um homem estavam arrumando confusão na entrada.

Mandei o Orelha e o Ferrugem até lá para resolver isso.

Minutos depois, o rádio apitou novamente, dessa vez era o Orelha meio desesperado.

ORELHA - Chefe, acho que estamos sobre ataque.

SOBERANO - Quantos são?

ORELHA - Não sei.

SOBERANO - O que aconteceu?

ORELHA - Chegamos na entrada do morro, é encontramos dois dos vapores mortos, tiro limpo na cabeça, pegamos as mulheres, mais o homem conseguiu subir o morro, e eu acho...

SOBERANO - Acha o que?- Perguntei nervoso.

ORELHA - Acho que ele foi para a sua casa.

Mandei levar as duas para o galpão, peguei a minha moto e o Guerreiro pegou a dele, e fomos em direção a minha casa.

Quando cheguei em casa, já puxei o meu ferro e entrei.

Na sala havia um homem apontado uma arma para a minha irmã, que chorava visivelmente aflita.

Eu fiquei louco e o guerreiro possesso, sabia o que ele estava sentindo, vendo a mulher que ele amava, tão indefesa, mais ele precisava ficar frio, ou o pior poderia acontecer.

HOMEM - Abaixem as armas, ou a princesa morre, e nem pensem em atirar, garanto que o meu gatilho é mais rápido que o seu.

GUERREIRO - Eu juro que quando eu colocar as minhas mãos em você, vai se arrepender de ter nascido.

HOMEM - Estou morrendo de medo, soltem as minhas irmãs, e a gatinha aqui, fica livre

REBECA - O que está acontecendo aqui?- Perguntou descendo as escadas.

Rebeca olhou para o homem, sorriu e o desgraçado disse.

HOMEM - Sentiu saudades Beca?

Ele soltou a Paula, que correu para o guerreiro e a Rebeca correu até os seus braços.

REBECA - Como você está?

HOMEM - Bem, e você e a Ju?

REBECA - Bem, tirando o fato de que eu quase fui sequestrada.

HOMEM - Fiquei sabendo.

Aquele abraço já estava me incomodando, não sou ciumento, mas não gosto de ninguém relando no que é meu.

SOBERANO - Rebeca, quem é esse cara?

REBECA - Esse é o Luke, o meu primo.

LUKE- Beca, ele prendeu as minhas irmãs.

REBECA - Guilherme, pode soltá-las?

SOBERANO - Guerreiro, manda um salve para os vapor, e manda subir com as minas.

Depois o desgraçado, guardou a arma, se aproximou de mim e disse.

LUKE - Desculpe, é que não posso ver ninguém mexendo com as minhas irmãs, eu viro um bicho, mais nunca pretendi atirar na gatinha.

Ele estendeu a mão, eu a apertei e disse.

SOBERANO - Você cuida da sua família, eu respeito isso, mais se apontar essa arma, para alguém do meu pessoal, eu te mato.

LUKE - Digo mesmo, se ferir ela, eu não vou exitar em meter um bala na sua testa.

REBECA - Podem parar de ficar trocando ameaças, para ver quem é o mais macho.

PAULA - Já percebemos que os dois gostam de matar.

REBECA - Agora Luke, senta aqui e me conta o que aconteceu.

LUKE - Eu vou esperar as minhas irmãs.

Minutos depois, o Ferrugem e o Orelha,entraram na minha casa, com duas mulheres, até que bem parecidas com a Rebeca.

REBECA - Como estão?- Perguntou abraçando as duas.- Guilherme, essas são Emily e Luna.

SOBERANO - Prazer.

REBECA - Agora podem me contar o que aconteceu.

Luna pegou um computador na mochila, abriu, mostrou um arquivo para a Rebeca e começou.

LUNA - Foi por isso que vimos.

Na tela tinha uma foto, com um valor em baixo.

EMILY - A cerca de três semanas, esse anúncio, apareceu para todos os mercenários e assassinos do submundo.

REBECA - Eu já sei que o meu pai está me procurando.

LUKE - Aí vem a parte estranha, esse não foi o seu pai, tem alguém oferecendo meio-milhão por você.

REBECA - Luna conseguiu achar algo?

LUNA - Não, tentei achar de onde isso veio, mas a criptografia era impossível de ser rastreada.

EMILY- Mais uma coisa, o seu pai esta desconfiando de nós.

LUKE- Viemos atrás se abrigo.

Rebeca me olhou e eu acenti, vi o carinho que eles tem um pelo outro, não iria deixar eles com a cabeça a prêmio.

SOBERANO - Podem ficar aqui, tem algumas casas vazias, vamos arrumar uma para vocês.

LUNA- Obrigado.

REBECA- Quero os três na encolha, sem trabalhar.

LUKE - Tá bom viúva.

REBECA- Não é para me chamar assim, não mais.

Como já era tarde, os três caíram aqui em casa, a Juliana ficou muito animada quando viu os tios.

Deu para ver que eles são importantes para a Rebeca, e tudo o que ela ama será protegido por mim.

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