capítulo 9

#PAULA#

TEMPOS ATRAS ...

Eu conheço o Danilo desde a infância, sou apaixonada por ele desde os quatorze anos.

Eu sempre fui uma nerd, usava óculos e aparelho, só não sofria bullyng por causa do meu irmão.

Eu era horrível, não era surpresa ele não olhar para mim, afinal, como sub do morro, ele tinha a mulher que ele queria.

Conformei-me que nunca teria a sua atenção, então, foquei nos meus estudos.

Eu sempre fui esforçada, sempre tirei boas notas, aprendi a falar inglês, francês, espanhol e Mandarin.

Consegui uma bolsa de estudos em Harvard, com a ajuda do Guilherme, eu consegui ir morar fora.

Fiquei cinco anos fazendo faculdade de direito e mais dois, fazendo um pós-graduação e estagiando em um dos melhores escritórios de advocacia dos Estados Unidos.

Mudei muito, principalmente a minha aparência, tirei o aparelho, comecei a usar lentes de contato, aprendi a me arrumar e me valorizar, e não é me achando, mais eu fiquei linda.

Após ficar quase oito anos longe de casa, bateu saudade e eu descidi voltar. Quando cheguei, no aeroporto, não acreditei que havia ido me buscar.

O Danilo, quer dizer, guerreiro, estava mais bonito do que nunca, mais forte, o cabelo estava mais cumprido

Ele olhava para todos os lados, acho que ele esperava aquela menina nerd que foi embora.

PAULA - Oi.- Disse chamando a atenção dele.

GUERREIRO - Oi gata, prazer Danilo, mais pode me chamar de...

PAULA - Guerreiro, eu sei.- Disse, depois sorri.

GUERREIRO - Eu conheço você?- O idiota ainda não tinha me reconhecido, ele me olhava diferente, não sabia explicar.

PAULA - Conhece, muito bem aliás.- Ele me olhou sem entender, então eu disse.- Achei que o meu irmão iria vir me buscar.

GUERREIRO - Pa-paula?

PAULA - Veio buscar outra pessoa?- Sorri mais uma vez e lhe dei um abraço.

Fomos para o carro, eu até estranhei, ele estava sendo um verdadeiro cavalheiro.

Levou as minhas malas, abriu a porta do carro e me ajudou a entrar.

No caminho, fiquei admirado a paisagem, não sabia o quanto eu sentia falta do meu país.

Enquanto olhava pela janela, eu sentia o meu corpo esquentar, derepente ele perguntou.

GUERREIRO - Vai ficar quanto tempo?

PAULA - Acho que pra sempre, eu vim para ficar.

GUERREIRO - Bom, muito bom, então como foi lá na gringa?- Estava estranha, ele nunca ligou para os meus estudos.

PAULA - Bem, me formei e consegui me especializar na minha área.

GUERREIRO - É só isso, não tem mais nada para contar?

PAULA - Tipo o quê?

GUERREIRO - Se arranjou algum namorado por lá, se está com alguém.

PAULA - Sai com alguns caras, inclusive estava com um cara antes de voltar.- Ele apertou o volante, parecendo incomodado.- Mais eu terminei com ele, é difícil manter um relacionamento a distância.

GUERREIRO - Tá certa, agora que esta em casa, vai encontra um cara pra cuidar de você.

PAULA - Eu estou com o coração aberto, quem sabe não conheço o cara certo para mim.

GUERREIRO - E se já conhecer?

PAULA - Como assim?

GUERREIRO - Se um cara que você já conhece, for o cara certo para você?

PAULA - Não sei, vamos ver o que aconteceu.

Logo chegamos na comunidade, não tinha mudado muita coisa, mais muitas coisas estavam melhores.

Logo chegamos no topo da comunidade, vi a casa que o meu pai, construiu para a minha mãe, onde, o Guilherme e eu crescemos.

Desci do carro e abracei a minha mãe, em seguida o meu irmão, que me pegou no colo, e me rodou no ar.

PAULA - Para Gui.- Disse rindo.

GUILHERME - Está mais bonita do que da última vez que nos vimos.

PAULA - Não tem nem uma semana, que nos falamos por chamada de vídeo.

GUILHERME - É diferente, vê de frente e pelo computador.

VERA- Como foi a viagem filha?

PAULA - Tranquila.

GUILHERME - E aí, deixou algum cara de coração partido na gringa.

PAULA - Tive algumas histórias, mais nada sério.

GUILHERME - Obrigado por ter ido buscar ela irmão.

GUERREIRO - O que ela precisar estou a disposição.

Nos dias que se seguiram, dei umas voltas pela comunidade, passei em todos os lugares que significa algo para mim.

A associação, a escola, a quadra, em todas eu senti que estava sendo observada.

Disfarcei um pouco, e acabei achando a origem, o guerreiro me observava, meio escondido.

Depois de mais alguns dias, fui até o QG do meu irmão, vê se poderia ajudar em algo e encontrei o Orelha, o meu melhor amigo.

ORELHA - Quem é viva, sempre aparece.- Disse me abraçando.- Senti saudade.

PAULA - Eu também.

ORELHA - Achei que havia se esquecido de mim, tá aqui a mo cota, e eu ainda não tinha te visto.

PAULA - Andei ocupada.

Continuamos abraçados, até que uma voz grossa, ecoou sobre o local.

GUERREIRO - Vamos parar com essa melação, Orelha, vai trabalhar.

O orelha me deu um beijo na testa e disse.

ORELHA - Mais tarde nos falamos.

PAULA - Ok.

ORELHA - Você está linda.

PAULA - Obrigado.

Ele foi embora e eu subi para falar com o meu irmão, e mais uma vez, o guerreiro estava me olhando estranho, parecia que queria me devorar.

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Comments

sidneia nina

sidneia nina

orelha quer muito mais

2024-04-19

0

Andressa Silva

Andressa Silva

mas ele quer kkkkk

2024-04-08

3

Celia Chagas

Celia Chagas

É uma pena que esses homens seja do lado errado da vida 🥺🥺

2024-03-26

1

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