capítulo 4

#SOBERANO#

Entrei em casa e não vi a minha dama, fui até a sala, onde vi o ferrugem e o orelha no chão brincando com uma menina, e o guerreiro abraçado com a minha irmã no sofá.

DANILO(GUERREIRO)

FELIPE(FERRUGEM)

CARLOS(ORELHA)

PAULA - Oi irmão, como está?

Me sentei em uma poltrona ao lado deles, mais não tirava os olhos da menina, que estava desenhando no braço dos dois marmanjos.

SOBERANO - Bem e você?

PAULA - Perfeitamente, e então gostou da apresentação da minha amiga?

SOBERANO - Ela é sua amiga?- Perguntei bem interessado.

PAULA - É sim, então, o que achou?

SOBERANO - Ela é magnífica.

ORELHA - Incrível.

FERRUGEM - Maravilhosa.

- Agradeço.- Disse uma voz descendo as escadas.

Quando chegou na sala, me levantei e a Paula disse.

PAULA - Beca, esse é o meu irmão, So...

SOBERANO - Guilherme.- Todos me olharam confusos.- Me chama de Guilherme.

Ela estendeu a mão e disse.

- Rebeca, muito prazer.

SOBERANO - O prazer é meu.

ORELHA - O prazer é nosso.- Disse se levantando.- Eu sou o orelha, aquele é o Ferrugem, e esse é o guerreiro.

Ela olhou para o sofá, analisou o guerreiro, virou para a Paula e disse.

REBECA - Ele é bonito mesmo.

PAULA - Beca.- Diz envergonhada, enquanto o meu cunhado ri.

REBECA - O que foi? Você falou a manhã inteira sobre ele, eu fiquei curiosa.

GUERREIRO - Ela fala de mim?

PAULA - Só um pouquinho.- Disse um pouco envergonhada.

A menina se levantou, se aproximou do guerreiro e perguntou.

MENINA - Tio, posso transar o seu cabelo, a mamãe ensinou.- Disse apontando para Rebeca.

REBECA - Filha, olha o respeito.

GUERREIRO - Tudo bem.- Ele sentou a menina no colo dele e perguntou.- Qual o seu nome?

MENINA - Juliana.

GUERREIRO - Então, hoje não dá, porque eu vou fazer uns corre, mais prometo que outro dia eu deixo.

JULIANA - Está bem.

PAULA - Irmão, outra coisa, a Rebeca vai começar a dar aulas na associação e precisa de alguns equipamentos, será que pode comprar?

SOBERANO - Claro, tudo o que você precisar.- Disse e ela sorriu, era o sorriso mais lindo do mundo.

REBECA - Eu vou anotar, e pode mandar entregar aqui.

SOBERANO - Aqui?

REBECA - Eu estou morando aqui de favor, espero que não haja problema.

SOBERANO - De forma alguma.

ORELHA - Então vai dar aulas daquela dança, que apresentou ontem?

REBECA - Não para as crianças, mais estou vendo se alguma mulher se interessa nas aulas.

FERRUGEM - O que precisar princesa, pode falar comigo, eu sou o responsável pela associação.

REBECA - Obrigado, filha vamos subir, deixa ele conversarem.

JULIANA - Está bem mamãe.- Ela pegou na mão da mãe, depois saiu balançando a mãozinha e dizendo.- Tchau tios.

FERRUGEM - Tchau princesinha.

ORELHA - Tchau gostosa.- Disse em voz baixa.

PAULA - Tira o olho, essa não é para o bico de vocês.

ORELHA - Deixe que ela descida isso.

SOBERANO - Bom como a coroa não está, nós já vamos pirralha.

PAULA - Ok.- Ela levantou, me deu um abraço e disse.- Até mais irmão.

SOBERANO - Eu volto a noite.

Voltamos para o carro e aqueles dois p@u no c@, continuavam a falar da minha mulher.

FERRUGEM - Que surpresa a mina morar tão perto.

ORELHA- Só sei que ela é mais gostosa de perto.

GUERREIRO - Só bem mais a minha preta.

FERRUGEM - Você fala isso porque está apaixonado, já eu estou louco para ver ela abrindo as pernas.

Foi demais, tinha que brecar os dois.

SOBERANO - Já podem tirando o olho, essa já está no meu nome.

FERRUGEM - Guloso em, pega as minas mas gatas.

ORELHA - Você já tem todas as marmitas do moro.

GUERREIRO - Irmão, ela não é mulher de ser usada e depois jogar fora.

SOBERANO - E que disse que eu a quero dessa maneira.

FERRUGEM - Está querendo dizer...

SOBERANO - Quero ela para ser a minha fiel, a minha esposa e mãe dos meus filhos.

GUERREIRO - Eu já estava meio desconfiando, quando você pediu que ela te chamasse pelo seu nome.

ORELHA - O que tem haver?

GUERREIRO - Só tem duas pessoas que me chamam de Danilo, a minha mãe é agora a minha preta, é uma coisa nossa.

SOBERANO - Exato, só a minha mãe chamava o meu pai pelo nome dele, ele dizia que se sentia mais próximo dela, e quero fazer isso com a Rebeca, eu vou conquista-la.

ORELHA - É a menina?

FERRUGEM - O que vai fazer com ela?

SOBERANO - Que pergunta idiota, eu sou sujeito homem c@ralho, eu quero a mãe e a filha, vão ser a minha família.

ORELHA - Parabéns irmão, eu estou bravo, a mina é um mulherão, mais feliz por você.

FERRUGEM - Concordo, mas lembre-se que ela não é como as minas do morro, tem que saber chegar nela.

SOBERANO - Tó sabendo, mais uma coisa eu digo, essa mulher vai ser minha.

Continuamos o caminho até chegar no meu galpão, eu queria saber o que estava acontecendo, era o segundo carregamento meu que desaparecia.

Se tiver alguma cobra dentro da minha casa, eu vou descobrir quem é, e cortar a cabeça dele.

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