Depois da morte do pai e de cortar laços com seu irmão Yarin continuou seguindo sua vida, cuidando de sua mãe e sua filha com a ajuda de sua amiga. O dia que Yarin mais temia chegou, Yelena vai para seu primeiro dia de aula.
Com tudo que aconteceu com ela acabou demorando para colocar sua filha na escola e agora se tornou impossível evitar isso. Yarin olha para a filha e pergunta;
— Minha linda rosa, está animada para seu primeiro dia na escola?
— Sim, mamãe, estou! Mas a dinda está chorando.
— É claro que estou chorando, você é meu bebezinho!
— Ingrid, não temos muito tempo, precisamos ir trabalhar ainda.
— Prometo que será só mais um beijo e mais um abraço.
Ingrid abraçou e beijou Yelena várias vezes até que finalmente Yarin conseguiu tirar sua filha do abraço da amiga. Ao chegar no portão da escola Yelena olha para trás e dá um último tchau para sua mãe e entra sorridente.
— Ela vai ficar bem... Né? — Ingrid pergunta com lágrimas nos olhos.
— Acho... Acho que sim. Vamos ou chegaremos atrasadas.
Yarin teve um dia complicado no trabalho, ela só conseguia pensar em Yelena na escola, se sua pequena estava bem, se estava chorando ou sentido sua falta.
— Amiga, você já derrubou coisas demais hoje! Fica calma.
— Preciso ficar calma... Se tivesse acontecido alguma coisa tinham me ligado, né?
— Sim, amiga... Agora precisamos ter foco.
Elas voltam a trabalhar. Quando chegou em casa a vizinha já tinha ido buscar Yelena na escola e estava tudo certo com a pequena. Ela estava animada que havia feito amigos, e aprendeu algumas letras legais.
— Mamãe, tem uma comida com nome estranho na escola, mas é uma delícia.
— Pedi a professora para me mandar uma mensagem com o nome da refeição e eu faço em casa para você, meu amor.
— Mamãe, você vai trabalhar hoje a noite de novo?
— Sim, meu anjinho. Mamãe está cobrindo as férias de uma colega de trabalho. Mas a sua dinda vai está em casa.
— Queria ficar com a mamãe...
A linda garotinha fala isso com um olhar triste e voz desanimada. Yarin sabe que precisa passar mais tempo com a sua filha, mas agora não tem como.
Dois meses se passam e o comportamento da pequena Yelena mudou. Ela era uma criança alegre e divertida e agora quase não fala e Yarin preocupada pergunta;
— Meu raio de sol, o que está acontecendo? Mamãe está sentindo falta do seu sorriso!
A menina olha para a mãe cabisbaixa e pergunta deixando Yarin sem chão;
— Mamãe, por que eu não tenho um paizinho como os meus amigos?
Yarin fica gelada... Sua filha nunca se interessou por isso antes. Nunca fez essa pergunta, ela tinha o amor dos avós, da madrinha e o dela. Nunca lhe faltou amor, mas agora ela quer saber sobre o pai.
— M-meu amorzinho, por que está me perguntando isso agora?
Com o narizinho fungando e lágrimas nos olhos a pequena Yelena fala;
— Tem algumas crianças que não querem brincar comigo... Porque eu não tenho pai.
— Meu Deus... Isso é maldade. Você falou com a professora?
— Não, mamãe! Quem conta as coisas para a professora é fofoqueiro.
Yarin olha para a filha com o coração pesado. Ela não sabe o que dizer para a própria filha já que a verdade é muito pesada para uma criança da idade dela.
— Mamãe, eu não tenho um pai? O Arnold disse que se eu não tenho pai quer dizer que nasci de um ovo, mas você disse que eu nasci da sua barriga.
— Amanhã vou falar com a sua professora, seus coleguinhas não podem fazer isso com você!
— Eu tenho um papai?
Yarin respira fundo e tenta arrumar algo positivo para falar com a filha... Mas ela só consegue fazer uma promessa;
— Amorzinho, vou encontrar seu pai e ele vai te amar muito. Eu prometo! Me dá um abraço!
A menina abraça a mãe e as duas ficam ali por um tempo. No outro dia enquanto trabalhava Yarin conversa com a Ingrid sobre Yelena e o pai misterioso.
— Mas amiga, você lembra de algo? Porque você me disse que não vou o rosto dele.
— Não tem o que lembrar! Eu estava bêbada, mal ouvi a voz dele que não sei se reconheço!
— A Yelena tem olhos azuis, sua família tem olhos de cor âmbar. Acho que já é um começo, não é?
— Sim tem razão... Mas pode ser qualquer um que trabalha aqui na empresa. Eu deveria ter dado um jeito de descobrir quem aquele homem era ao invés de fugir feito uma covarde.
— Vamos ficar de olho em todos que entrarem aqui no refeitório! Quando aqueles par de olhos que conhecemos bem aparecer esse será o homem certo, o pai de Yelena.
— Não sei se dará certo... Mas podemos tentar!
Assim que elas param de falar os funcionários da empresa começam a entrar para fazer a refeição e elas ficam com seus olhares atento procurando pelos olhos azuis parecidos com os de Yelena.
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Atualizado até capítulo 50
Comments
Fatima Maria
🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣 ESTOU RINDO POR ESTAS DUAS DOIDA FALANDO DO PAI DA MENINA. E SE CONHECE O PAI PELOS OLHOS 👀 🤣🤣🤣🤣🤣🤣😍😍
2024-08-27
1
Joelma Portela
Arnald 🤮🤬🤬🤬🤬🤬🤬🤬
2024-07-29
2
Joelma Portela
😩😩😩😩eu sem bem o que é isso
2024-07-29
1