Uma Família Para Minha Filha!

Uma Família Para Minha Filha!

Depois Daquela Noite.

Yarin sempre foi uma jovem mulher dedicada, terminou seus estudos e começou a trabalhar em uma empresa famosa em sua cidade. Sua maior paixão é cozinhar, sua avó a mantinha na cozinha ao seu lado desde seus nove anos.

Hoje tem uma festa na empresa em que ela trabalha desde os seus dezenove anos, ela não queria participar da festa, mas sua melhor amiga, Ingrid, a convenceu.

— Yarin, amiga, seja uma mulher da sua idade e não uma senhora de oitenta e poucos. Você não namora, não sai, não faz nada além de trabalhar e cuidar dos seus pais!

— Ingrid, você sabe bem que minha vida é complicada. O acidente não matou meus pais, mas os deixou em uma cadeira de rodas. E aquele ricaço fdp saiu ileso e não pagou o que deveria para os meus pais.

— Queria que a vida fosse mais justa com você, amiga.

— Não posso reclamar, graças a você tenho esse emprego. Hoje sou a cozinheira principal da cozinha porque Isadora quando se aposentou me deixou no comando. O que ganho hoje dá para segurar as coisas lá em casa.

Elas conversam mais um pouco e depois terminam seu dia de trabalho. Yarin chegou em casa, cuidou de seus pais, fez a janta e por último arrumou a casa. Terminou seu banho e ligou para seu irmão.

— Yan? Esqueceu que me prometeu ficar com nossos pais hoje? Tenho que sair em dez minutos!

— Yarin, já estou a caminho. Tive um contratempo, não tenho culpa por imprevistos!

— Você não pode fazer isso comigo agora! Onde você está?

— Estou concertando o meu carro, você não precisa se atrasar para o seu compromisso. Pode ir tranquila que logo vou chegar e ficar com eles.

— Ok, Yan! Não me engane novamente!

Yarin desliga o telefone e olha para os seus pais que estão assistindo televisão. Mas ao olhar para a hora em seu celular percebe que precisa ir, ela da um beijo em seus pais e avisa que seu irmão logo chegará para ajudá-los a ir para a cama.

Logo Ingrid bate na porta e arrasta a amiga para a festa oferecida anualmente aos funcionários para comemorar o lucro e desempenho produtivo da empresa.

A festa esse ano não foi na empresa, eles alugaram um clube e assim que Yarin entra se encanta com a beleza do lugar. Ela começa a beber apenas uma taça de champanhe por insistência de sua amiga.

— Yarin, amanhã não iremos trabalhar, aproveite para beber um pouco!

— Sabe que não estou acostumada com isso!

Mas na quinta taça de champanhe Yarin se solta e começa a se divertir dançando a beira da piscina. Mas ela não contava com a inveja e ciúmes de Sophie uma colega de trabalho, ela empurrou Yarin na piscina propositalmente ao vê-la conversando com Adrian.

Alguém mergulha e tira Yarin da piscina, ela é levada para um quarto, uma voz feminina diz;

— Fique ai, tire suas roupas molhadas vou procurar sua amiga para te ajudar.

Yarin estava completamente embriagada, tirou suas roupas que estavam encharcadas e se enrolou em um lençol que estava na cama.

Ela deitou ali naquela cama macia, até que sentiu alguém percorrer seu corpo enrolado no lençol, a voz sexy e aveludada sussurra no ouvido dela;

— Você não deveria estar aqui, mas já que está vamos nos divertir.

— Quem é você?

Yarin pergunta confusa por não conseguir ver o rosto do homem no quarto parcialmente escuro e ele fala;

— Essa pergunta deveria ser feita por mim! Foi você quem invadiu meu quarto e está deitada na minha cama, nua.

Ele beija Yarin depois disso. Ela nunca havia ido para a cama com um homem antes, dedicou seus últimos anos aos seus pais não tendo tempo para ela.

Yarin não conseguiu resistir ao charme do homem, se entregou no primeiro beijo. Sua cabeça girava fazendo tudo a sua volta dançar a sua frente.

A sensação da pele do estranho tocando sua pele, os beijos intensos e o prazer a fizeram sucumbir. Ela se perdeu na sensação depois que o homem a penetrou, tudo explodiu dentro dela como fogos de artifício.

A noite foi longa e para Yarin durou uma eternidade, mas tudo tem fim assim como essa noite. Ao acordar pela manhã ela viu um homem enorme deitado na cama em que ela estava.

Ele, deitado de bruços e com um travesseiro no rosto deixando impossível que ela visse seu rosto.

Yarin se sentiu envergonhada quando viu a marca de algo que ela guardou até a noite passada na cama. Ela se levantou correndo e pegou sua roupa do chão se vestindo rapidamente e saindo pela porta sem olhar para trás.

Fora do clube tentando encontrar um ponto de ônibus ela liga para a amiga tentando descobrir onde a mesma está, mas o celular só dá desligado.

Yarin anda por quase meia hora até conseguir chegar em lugar que o sinal de seu celular permitisse chamar um carro por aplicativo. Já dentro do carro ligou novamente para sua amiga que atende:

— Yarin? Onde você está? Por que sumiu ontem?

— Estou indo para casa. Onde você está?

— No clube... Em um dos quartos de hóspedes.

— Mais tarde pode ir lá em casa? Precisamos conversar.

Ingrid diz para a amiga que tudo bem. Mas ao chegar em casa Yarin vê que seus pais estão onde ela os deixou e nem sinal de seu irmão. Ela fica furiosa.

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Josi Gomes

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SE LEVANTOU CORRENDO, ERA PARA O ESTRANHO ACORDAR NESSA HORA

2024-11-09

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Josi Gomes

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2024-11-09

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Elemaria Conceiçaõde Carvalho

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